Número de universitários de EAD encosta e deve superar em 2024 o total de presenciais

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O número de matrículas no ensino superior na modalidade a distância no Brasil está praticamente empatado com a quantidade de estudantes no modelo presencial. Caso a tendência de crescimento do ensino a distância (EAD) se mantenha, como vem ocorrendo nos últimos anos, esse modelo deve superar a educação presencial ainda neste ano.

Os cursos remotos têm ganhado mais alunos diante da facilidade logística e pelos custos mais baixos. Especialistas, porém, têm apontado a necessidade de melhorar a fiscalização sobre essas graduações de forma a evitar perda de qualidade - sobretudo em áreas estratégicas, como a formação de professores.

As faculdades, por sua vez, dizem que há boa estrutura e oferta de conteúdos na modalidade.

O Ministério da Educação (MEC) apresentou nesta quinta-feira, 3, os dados do Censo da Educação Superior 2023.

A análise é feita anualmente pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e considera instituições públicas e privadas. O ministro da Educação, Camilo Santana, que atua na campanha política das eleições municipais no Ceará, não participou da agenda.

De acordo com os dados apresentados, no ano passado dos 9,9 milhões de estudantes no ensino superior, o Brasil registrou 4,9 milhões de alunos na modalidade a distância e 5,06 milhões no modelo presencial, diferença de apenas 150.220 matrículas.

O dado anterior a esse mostrava que dos 9,4 milhões de alunos, eram 4,3 milhões matrículas e na modalidade a distância e 5,1 no presencial, uma diferença de 781.729 vagas.

A estatística mostra que mesmo tempo em que o número de matrículas a distância cresce, a quantidade de alunos no presencial vem caindo. De um ano para outro, houve uma retração de cerca de 49 mil vagas no presencial. No mesmo período, foram quase 600 mil vagas a mais a distância.

"Bateu ali. É bem provável que no ano que vem essa curva vai se cruzar, a se manter essa tendência", explicou o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Moreno.

Desde o ano passado, o MEC tem feito reformulações no regramento da educação a distância. Em junho, o governo suspendeu a criação de novos cursos na modalidade até março do ano que vem. Na mesma portaria publicada no Diário Oficial da União, a pasta determinou a reformulação dos parâmetros de qualidade da EAD.

Nas últimas edições, o Censo tem mostrado crescimento expressivo do ensino a distância. A modalidade ganhou força sobretudo após a pandemia de covid-19, quando o isolamento social restringiu atividades presenciais em todo país.

Nos últimos dez anos, conforme mostrou a edição do Censo em 2023, o número de cursos de educação a distância cresceu 700%.

O secretário executivo do Ministério da Educação, Leonardo Barchini, afirmou que o MEC não é contra o modelo, mas que é necessária uma regulação robusta. "Essa matrícula aumenta de maneira um pouco desenfreada muito pela demanda da população, mas também por conta dessa regulação que a gente está revendo hoje", afirmou o secretário.

De acordo com a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, Marta Abramo, o ministério está focado justamente na revisão de parâmetros de qualidade para avaliar o setor. "A gente tinha um documento de 2007 e precisava rever toda essa situação. É isso que estamos fazendo agora", disse.

Ela não detalhou, no entanto, quando os parâmetros serão divulgados.

O MEC atribui o ritmo acelerado de aumento da EAD a um decreto assinado em 2017, que flexibilizou a abertura de polos de educação a distância no país. No ano seguinte ao decreto, a oferta de vagas EAD ultrapassou a oferta de vagas presenciais. Desde então, o modelo vem se expandindo, com um aumento de 167,5% no número de vagas.

Considerando o total de matrículas no ensino superior, o curso de Pedagogia é o que reúne maior número de matrículas EAD: 689.663. Já no presencial, o curso com maior número de matrículas é Direito, com 658.530 matriculados.

O crescimento da modalidade tem trazido preocupação em relação à formação de professores, já que 67% dos matriculados em licenciaturas estão em cursos a distância. O Censo mostra que cerca de 81% dos estudantes têm ingressado nos cursos de licenciatura EAD.

Em maio, o MEC homologou resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que determina que cursos de licenciatura a distância devem oferecer no mínimo 50% das aulas em formato presencial.

Para Marta Abramo, essa regra vai impactar diretamente na oferta de EAD na área. "Todas (instituições) terão de se adaptar para cumprir as novas diretrizes que preveem essa carga presencial e prática intensa", afirmou.

No ano passado, o ministro Camilo Santana anunciou que o MEC criaria um instituto para regular o ensino superior. Em entrevista ao Estadão em janeiro, ele disse ainda que o órgão poderia ser financiado a partir do pagamento de taxas por parte das universidades privadas.

A criação do instituto, no entanto, até o momento não saiu do papel. Questionado sobre o tema, o secretário executivo da pasta afirmou que o MEC está "finalizando os estudos" e deve enviar um projeto de lei ao Congresso até o fim do ano.

Educação pública cresce

Os dados mostram ainda que pela primeira vez o país atingiu 1 milhão de vagas na rede pública. Houve um aumento de 19% no último ano, considerando tanto vagas presenciais como a distância. A maior parte das vagas do ensino superior, no entanto, está na rede privada, que detém 23,6 milhões de cadeiras, quase 96% do total.

Leonardo Barchini atribuiu o aumento no número de vagas ao aumento de investimentos no ensino superior. As universidades federais pressionam constantemente o governo federal por mais recursos.

No fim do ano passado, reitores chegaram a enviar uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrando, no mínimo, R$ 350 milhões adicionais para as instituições, que estavam sob risco de não conseguir tocar suas atividades. Neste ano, o MEC recompôs R$ 242 milhões para as universidades em maio, e mais R$ 279 milhões em junho.

" O número de matrículas na rede pública e privada da educação superior continua crescendo. A gente cresceu mais de 5% (no número de matrículas) de 2022 para 2023. Ainda há uma demanda de vagas na graduação. A gente precisa atender, ouvir a sociedade, os jovens querem estudar", disse Barchini.

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Na dinâmica Pegar ou Largar da semana no Big Brother Brasil 25, um brother precisará optar entre guardar 60 mil reais para o prêmio final ou embolsar o dinheiro e escolher outros dois participantes para morarem fora da casa por tempo inderteminado.

Os moradores da área externa terão que tomar banho, escovar os dentes, comer e dormir do lado de fora. Eles receberão um kit sobrevivência com uma comida pior que a da Xepa.

Também estarão proibidos de malhar na academia e frequentar a piscina. Os dois escolhidos só vão poder entrar na casa para usar o reservado.

Renata escolheu Eva, Vilma escolheu João Pedro e Camilla escolheu Thamiris. Com a eliminação de Camilla, Thamiris deverá fazer a escolha.

Camilla foi a eliminada desta terça, 4, do BBB 25 com o recorde de rejeição da temporada. A sister também passou a ocupar o quinto lugar do ranking das maiores rejeições da história do programa, liderado por Karol Conká.

A trancista deixou o programa com 94,67% dos votos do público. Ela disputou a berlinda com Renata e Vilma, que receberam 2,74% e 2,59% dos votos, respectivamente.

Ela se envolveu em desentendimentos com Vitória Strada nas últimas semanas, o que foi agravado após revelações feitas pelo RoBBB Seu Fifi no Sincerão da segunda, 3. A atriz é a atual líder do programa e, na semana passada, disputou uma berlinda acirrada que eliminou Diogo Almeida. O paredão da ocasião foi o recorde de votação da edição.

Thamiris chorou muito com a eliminação de Camilla e foi consolada por outros brothers. Ao sair da casa, a eliminada disse que a irmã é a sua maior preocupação. "Não vou deixar a peteca cair", disse.

Veja ranking das maiores rejeições do 'Big Brother Brasil'

Karol Conká (BBB 21): 99,17%

Nego Di (BBB 21): 98,76%

Viih Tube (BBB 21): 96,69%

Aline Cristina (BBB 5): 95%

Camilla (BBB 25): 94,67%

Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."