Robôs aspiradores são hackeados nos EUA e insultam proprietários; entenda o caso

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Robôs aspiradores da marca Ecovacs, modelo Deebot X2, foram hackeados em diversas cidades dos Estados Unidos, permitindo que invasores controlassem os dispositivos remotamente e proferissem insultos raciais e obscenidades por meio de seus alto-falantes. Os incidentes ocorreram em um intervalo de poucos dias e expuseram falhas de segurança no modelo, que já haviam sido alertadas por pesquisadores de segurança cibernética meses antes

Daniel Swenson, um advogado de Minnesota, relatou ao site australiano ABC News que seu robô aspirador começou a funcionar de forma errática enquanto ele assistia televisão. Ao verificar o aplicativo Ecovacs em seu celular, Swenson percebeu que um estranho estava acessando a câmera do dispositivo e o controlando remotamente.

Após redefinir a senha e reiniciar o robô, o dispositivo foi novamente controlado pelo invasor, que passou a proferir insultos raciais através dos alto-falantes, na frente do filho de 13 anos de Swenson.

Outros casos semelhantes foram relatados em diferentes cidades dos EUA. Em Los Angeles, no mesmo dia do incidente em Minnesota, um robô aspirador Deebot X2 perseguiu o cachorro de seu dono enquanto emitia comentários abusivos. Cinco dias depois, em El Paso, outro dispositivo começou a proferir insultos raciais durante a noite, até ser des

Falhas de segurança conhecidas

As falhas de segurança que permitiram os ataques já haviam sido identificadas por pesquisadores de segurança cibernética em dezembro de 2023. Dennis Giese e Braelynn Luedtke, demonstraram durante uma conferência como o sistema de código PIN que protegia o acesso remoto ao dispositivo e à câmera podia ser facilmente contornado.

Os pesquisadores descobriram que o código PIN de segurança era verificado apenas pelo aplicativo, e não pelo servidor ou pelo robô. Isso significa que qualquer pessoa com conhecimento técnico poderia contornar a verificação e acessar o dispositivo e sua câmera remotamente. Eles alertaram a Ecovacs sobre o problema antes de divulgar a falha publicamente, mas a empresa não corrigiu a vulnerabilidade de forma satisfatória.

A Ecovacs, fabricante dos robôs aspiradores, confirmou os ataques e informou que uma atualização de segurança seria lançada em novembro. A empresa, no entanto, negou que seus sistemas tenham sido comprometidos diretamente e atribuiu os incidentes ao "credential stuffing", uma técnica em que hackers utilizam credenciais de login vazadas de outros sites e serviços para tentar acessar contas em diferentes plataformas.

Os incidentes geraram preocupações sobre a privacidade dos usuários, já que os robôs aspiradores possuem câmeras e microfones que podem ser acessados remotamente. Especialistas em segurança alertam para a importância de utilizar senhas fortes e únicas para cada serviço online, além de proteger as redes Wi-Fi com senhas mais robustas além da criptografia.

 

Em outra categoria

Novo filme da A24, Coração de Lutador - The Smashing Machine ganhou seu primeiro trailer nesta terça-feira, 29. A prévia mostra um irreconhecível Dwayne "The Rock" Johnson na pele de Mark Kerr, um dos maiores lutadores da história do MMA, que enfrenta grandes adversários no octógono ao mesmo tempo em que lida com problemas pessoais e com a fama.

Além de Johnson, o filme conta ainda com Emily Blunt, que interpreta a esposa de Kerr, Dawn Staples. Roberto "Cyborg" Abreu, Ryan Bader e Igor Vovchanchyn, todos atletas do MMA, completam o elenco.

O filme tem direção de Benny Safdie, um dos diretores de Joias Brutas, que assina o roteiro ao lado de Kerr.

Coração de Lutador - The Smashing Machine estreia no Brasil em outubro.

Clique aqui para assistir ao trailer

O cantor Orlando Morais criticou uma suposta falta de destaque a Glória Pires durante o especial de 60 anos da Globo, que ocorreu nesta segunda-feira, 28. Em uma publicação no Instagram, Orlando disse considerar que a emissora foi "injusta" com a trajetória da atriz, que é sua esposa.

O Estadão entrou em contato com a Rede Globo para um posicionamento da emissora sobre a declaração, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Glória encerrou seu contrato de exclusividade com a Globo após 54 anos no ano passado. "Participei dessa parceria linda. Sei que você não vai gostar do post. Não falo aqui como seu amor, como seu marido. Falo como brasileiro", escreveu Orlando.

A atriz apareceu durante uma reunião como vilãs clássicas das telenovelas. Ela interpretou a gêmea má Raquel, de Mulheres de Areia, de 1993. Também houve uma rápida menção a Maria de Fátima, de Vale Tudo, agora vivida pela atriz Bella Campos, atualmente no ar.

Na última quinta-feira, 24, ela comentou, em uma declaração enviada ao Estadão, sobre a sensação de se ver caracterizada novamente como a vilã. "Foi estranhíssimo, esteticamente falando, mas um exercício delicioso de resgatar dentro de mim algo feito há 30 anos", disse.

O último papel de Glória na emissora foi também uma vilã: Irene, de Terra e Paixão. Apesar de ter encerrado seu contrato de exclusividade, a atriz ainda pode ser contratada por obra.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu a cobrança de uma dívida de R$ 1,6 milhão atribuída à apresentadora Ana Hickmann em uma ação movida pelo Banco Sofisa. A decisão considera a possibilidade de sua assinatura ter sido falsificada em contratos firmados com a instituição.

O valor é referente a contratos em nome da empresa Hickmann Moda Fashion, um dos negócios que a apresentadora mantinha com o ex-marido, Alexandre Correa. Em 2023, o banco acionou judicialmente Ana, Alexandre e a empresa, solicitando inclusive a pré-penhora de bens dos três como forma de garantir o pagamento, caso eles não fossem localizados para responder à ação.

Ana afirma ter sido vítima de falsificação de assinaturas em contratos bancários e, em outras ocasiões, chegou a declarar que essas irregularidades teriam sido cometidas por Alexandre. Agora, a Justiça suspendeu a execução da dívida após acolher o argumento da defesa da apresentadora de que sua assinatura pode ter sido falsificada.

O Estadão teve acesso ao processo que corre na 8ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, onde a Justiça suspendeu a execução da dívida de R$ 1,6 milhão movida pelo Banco Sofisa. Em nota, a defesa de Ana Hickmann afirmou que a decisão foi tomada "diante dos indícios de falsificação das assinaturas presentes no contrato". A equipe jurídica acrescentou ainda que outras ações - movidas por Safra, Valecred e Banco do Brasil - também estão suspensas pelas mesmas razões.

Segundo a nota, "perícias grafotécnicas judiciais já comprovaram que assinaturas atribuídas a Ana Hickmann em contratos com o Banco do Brasil e Itaú são falsas. Além disso, o Bradesco decidiu não seguir com uma cobrança contra a apresentadora após reconhecer a falsidade da assinatura".

O Estadão também entrou em contato com a equipe de Alexandre Correa, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações de todas as partes envolvidas.