Motorista alcoolizado é preso após atropelar dois na zona oeste de SP

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Um homem, de 34 anos, foi preso em flagrante por embriaguez ao volante, na madrugada de quarta-feira, 16, na Avenida Cândido Portinari, zona oeste da capital de São Paulo. Ele também é responsável pelo atropelamento de duas pessoas em frente a um estabelecimento na região, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado. A identidade dele não foi divulgada e, desta forma, a defesa não foi localizada.

Conforme a investigação, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência de acidente de trânsito. No local, um veículo foi encontrado atravessado na calçada. "O indiciado estava na condução do automóvel e, após teste do bafômetro, foi constatado que o mesmo estava embriagado", informa a pasta.

Dois homens, de 24 e 31 anos, estavam na calçada de um estabelecimento, quando foram atingidos pelo veículo. Um deles foi encaminhado ao Pronto-Socorro Lapa e o outro foi levado ao Hospital Universitário, também na zona oeste. Não há detalhes sobre o estado de saúde deles.

Ainda conforme a Secretaria da Segurança, a perícia foi acionada e o caso foi registrado como embriaguez ao volante e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor no 33° DP (Pirituba).

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A quarta roça de A Fazenda 16 foi decidida. Após prova que deu a Yuri Bonotto o posto de fazendeiro da semana, Sacha Bali, Suelen Gervásio e Vanessa Carvalho agora enfrentam o voto dos espectadores para permanecer no reality.

Após votação, Yuri, Sacha, Suelen e Vanessa foram para a berlinda e disputaram a prova do fazendeiro, que consistia em escapar de uma jaula cheia de bolinhas de plástico. Vetada por Sacha, Suelen ficou de fora da prova, que foi vencida por Yuri.

Na berlinda, Sacha, Suelen e Vanessa agora têm o destino nas mãos dos espectadores, que votarão para eliminar um dos peões. A eliminação acontecerá na noite desta quinta-feira, 17.

Preta Gil, que está em tratamento de um câncer colorretal, atualmente passa por sessões de quimioterapia. Em suas redes sociais, na terça-feira, 15, ela declarou que um dos sintomas do tratamento é a fadiga. Na quinta-feira, 17, ela postou fotos de um ensaio realizado para seu aniversário de 50 anos, que foi comemorado em agosto. "Acredito no poder da cura e na força do amor", disse.

"Consegui reagir depois de quatro dias de muita prostração, muita fadiga, muito cansaço, o que é absolutamente normal", disse, em seus stories, sobre o cansaço vindo dos ciclos de tratamento.

Ela explicou também que o sintoma faz parte da quimioterapia: "A gente faz a quimio e, em média três dias depois que acaba, começa uma fadiga muito intensa. A minha, a cada ciclo, fica mais intensa porque a quimioterapia é acumulativa, então a gente vai ficando muito baqueada".

A filha de Gilberto Gil retomou o tratamento oncológico após oito meses em remissão do câncer, e realiza as sessões de quimioterapia no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Na postagem do ensaio que fez para seu aniversário, ela justificou que as fotos não foram postadas por "motivos óbvios", referindo-se ao diagnóstico do retorno da doença. Ela escreveu: "Sigo meus caminhos com muita fé e ao lado de quem me quer bem. Acredito no poder da cura e na força do amor, que me motiva a acordar todos os dias! Guiada pelo coração!".

Duas semanas depois de relançar o primeiro Superman nos cinemas, a Warner Bros. dá sequência às suas homenagens a Christopher Reeve (1952-2004) com Super/Man: A História de Christopher Reeve. O documentário de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, que revê a trajetória do ator nas telonas e depois do fatídico acidente que o deixou tetraplégico em 1995, conta com relatos de familiares e amigos do ator, que lembram sua paixão pelo trabalho e sua luta para recuperar os movimentos do corpo.

Apresentando esses dois momentos da vida do astro de forma paralela, mas bem costurada, os cineastas desenvolvem um conto sobre um homem admirável, ainda que falho, que nunca desistiu de ser o símbolo de esperança que viveu em seus dias de capa e collant.

Não é por acaso que Super/Man entre em cartaz logo após o relançamento do primeiro filme sobre o herói, estrelado por Reeve. A Warner obviamente entende o peso da nostalgia e o quanto a ligação emocional com o documentário depende da figura mística que o ator se tornou após sua aparição como o Homem de Aço. Ainda que o longa traga muitas imagens do tempo do ator à frente do herói, a memória fresca do filme de 1978 traz um peso ainda maior para os desafios vividos por Reeve após o acidente.

O documentário depende dessa imagem indestrutível que Reeve criou vivendo o personagem entre 1978 e 1987 para reforçar o choque do acidente, mas isso não quer dizer que aqueles alheios à primeira grande franquia cinematográfica da DC Comics não sentirão a carga emocional do filme.

Com o uso de um acervo riquíssimo de entrevistas e depoimentos do ator antes e depois do acidente, Bonhôte e Ettedgui criam uma ligação próxima entre ele e a plateia, tornando algumas lágrimas quase inevitáveis quando o filme narra seus dias finais.

Embora se trate de uma homenagem clara a Reeve e sua dedicação ao trabalho como ator e ativista dos direitos de pessoas com deficiência (PCD), Super/Man não tenta pintar o ator como o semideus que interpretava nas telonas. Em diversos momentos, o público é lembrado de suas tentativas malsucedidas de ser levado a sério por Hollywood. Frustrações com a carreira são evocadas, expondo a fragilidade do artista diante das críticas negativas.

Traumas de Reeve em relação à família também são explorados. Super/Man lembra o relacionamento pouco caloroso entre o ator e o pai, Franklin Reeve, e como ele próprio se tornou um pai relativamente ausente e competitivo para seus três filhos antes do acidente. Matthew Reeve, o filho mais velho, lembra que, um dia após nascer, seu pai deixou a namorada, Gae Exton, no hospital e viajou para esquiar com amigos. Esse retrato vai de encontro à imagem pública do ator, mas o aproxima do espectador de forma cativante.

VISÃO UNILATERAL

Infelizmente, Super/Man apresenta essas polêmicas de forma rápida e superficial. Assim como já ocorreu com outro documentário da DC, Superpowered: The DC Story, o filme tem uma visão particularmente unilateral do ator, reconhecendo seus erros ao mesmo tempo que os releva e os esconde por trás de momentos emotivos. Assim, Bonhôte e Ettedgui contam uma história parcial e incompleta de Reeve.

A vida de ativismo político do ator pré-acidente também é preterida por suas ações nos anos finais de sua vida. Envolvido em causas como direitos igualitários e dos animais, esse lado apaixonado é usado apenas como escada para seus dias de militância pelas causas PCD. Embora o astro tenha, de fato, avançado a conversa sobre deficiência física, relevar suas manifestações anteriores a 1995 empobrece a figura política de Reeve, limitando-a a um único tópico.

Super/Man não ignora as figuras mais importantes na vida do ator. Dana Reeve e Robin Williams, por exemplo, aparecem como figuras coadjuvantes, mas importantes para ele, com ambos sempre ao lado de Reeve nos momentos de glória ou de desespero. A presença de Williams, em particular, ajuda a mostrar um lado mais humano do astro e traça um paralelo inevitável entre as lutas particulares dos dois amigos.

A escolha dos entrevistados também tem seu apelo. Com nomes como Glenn Close, Whoopi Goldberg e Jeff Daniels, Super/Man reforça o carisma de Reeve e enfatiza a paixão que ele despertava nas pessoas à sua volta.

CONEXÕES

O longa lembra constantemente das vidas tocadas pelo ator e as conexões que criou em um ativismo que o conectou até mesmo a figuras políticas como o casal Bill e Hillary Clinton. Aqui, Reeve deixa de ser uma personalidade do passado para se tornar um personagem extremamente presente, cujas ações ainda influenciam aqueles que o conheciam e admiravam.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.