Defesa Civil de SP terá agentes na Enel para fiscalizar cumprimento de plano de contingência

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A Defesa Civil de São Paulo colocará agentes nos centros de operações da Enel e de outras quatro concessionárias de energia elétrica no Estado a partir desta quinta-feira, 17. O objetivo é fiscalizar as empresas e garantir que elas cumprirão à risca seus planos de contingência, o que segundo Thiago Nunes, diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp), não foi feito pela Enel após o apagão do fim de semana.

O governo de São Paulo instalará um gabinete de crise a partir de sexta-feira, 18. A preocupação é evitar que a população sofra novamente com a falta de luz por períodos prolongados diante da previsão de novas chuvas.

A Defesa Civil Estadual prevê ventos de até 60 km/h entre sexta-feira e domingo, 20, além de raios e possíveis quedas de granizo. O acumulado de chuvas pode chegar a 95 milímetros na região metropolitana e a 200 milímetros no interior.

O anúncio das medidas foi feito após uma reunião que durou cerca de duas horas e meia no Palácio dos Bandeirantes com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de Taboão da Serra, Aprígio (Podemos), representantes da Enel, CPFL, EDP, Energisa e Neoenergia, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Machado, e integrantes das defesas civis estadual e municipais.

Tarcísio e Nunes, contudo, não falaram com a imprensa após o encontro. Coube a Henguel Ricardo Pereira, coordenador da Defesa Civil do Estado, informar a presença dos agentes nos centros de operação das concessionárias e detalhar o plano de contingência da Enel para a região metropolitana de São Paulo.

Na quarta-feira, 16, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia decidido, que as empresas deveriam compartilhar informações em tempo real com o poder público.

Questionado sobre o motivo de a fiscalização só ter sido intensificada após o apagão iniciado a partir de sexta-feira, Pereira respondeu que no final de semana "não teve essa ação mais efetiva e contundente do Estado". Mas ressaltou que agora poder público está cobrando "com mais rigor" o cumprimento das medidas emergenciais porque as empresas foram obrigadas a dar transparência aos planos de contingência pelo TCU.

"A gente vivenciou isso na última chuva. Muitas vezes falava 'tem tantas equipes na rua'. Só que a população na ponta da linha, muitas vezes sem energia, dizia 'não chegou ninguém aqui.' Agora a gente vai acompanhar o deslocamento dos carros de manutenção para saber realmente se está chegando no local que precisa", afirmou Pereira após ser questionado sobre o motivo da fiscalização não ter sido intensificada anteriormente.

Segundo o coordenador, a Enel prometeu colocar de 700 a 1,2 mil equipes de prontidão, além de ceder 500 geradores que podem ser distribuídos em locais prioritários, como estações de bombeamento da Sabesp e hospitais de grande porte, e dois transformadores móveis. Além disso, 5,4 mil agentes da Defesa Civil estarão de prontidão em todo Estado. A Prefeitura de São Paulo disponibilizará 4,3 mil agentes.

"O plano de contingência não é uma novidade. O problema é que ele não foi cumprido. No caso da Enel, dos 2,5 mil profissionais, ou 1,2 mil equipes, a informação que a empresa repassou é que apenas 1,6 mil, 1,7 mil pessoas, estavam em campo durante todo o final de semana, quantitativo que se elevou para 2,5 mil na segunda-feira", disse Thiago Nunes, da Arsesp.

Mais cedo, a Enel declarou que o apagão que atingiu a cidade de São Paulo e a região metropolitana no fim da semana passada foi maior do que o inicialmente divulgado. No total, foram 3,1 milhões de imóveis que ficaram sem luz - mais do que os 2,1 milhões inicialmente informados pela empresa.

Com isso, o número de imóveis afetados supera ao do blecaute registrado em novembro do ano passado, quando o pico máximo de clientes desligados foi de 2,12 milhões, conforme relatório da própria empresa.

O blecaute sucedeu um temporal na noite de sexta-feira, 11, onde houve ventos com velocidade superior a 100 quilômetros por hora e centenas de árvores caídas. A crise de fornecimento causou transtorno e prejuízos para moradores de várias regiões, que agora se mobilizam para cobrar a empresa na Justiça.

Conforme o Estadão mostrou, o tempo de reação da Enel em dias críticos piorou e os investimentos caíram. A empresa transferiu a concessão em Goiás no fim de 2022 após ser praticamente "expulsa" pelo governo estadual, motivado por uma série de falhas de fornecimento.

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Quase 30 anos após o episódio final da novela mexicana A Usurpadora, Marcelo Buquet, Gabriela Spanic e Fernando Colunga, que interpretaram os personagens Rodrigo Bracho, Paola Bracho e Carlos Daniel Bracho, se encontraram.

O registro foi compartilhado por Buquet, que fez uma comparação da aparência que os três tinham na época da novela. Na produção, seu personagem era irmão do de Colunga e cunhado de Paola, interpretada por Gabriela Spanic.

"De 1998 para 2024. O tempo não se vai... O tempo vem!", escreveu o ator na legenda da publicação. Depois de participar de A Usurpadora, ele atuou na novela O Diário de Daniela, mas deixou o elenco na reta final da trama.

Nos comentários, fãs da produção mexicana comemoraram o reencontro dos três. "A melhor telenovela de todos os tempos", disse um. "Amo vocês! Maiores atores de toda a história da TV. Sinceramente, nunca vão criar uma novela melhor", escreveu outro.

Confira aqui

A autópsia do corpo de Liam Payne, morto na última quarta-feira, 16, aos 31 anos, aponta que o ex-One Direction morreu em decorrência dos ferimentos múltiplos sofridos pelo cantor na queda da sacada de seu quarto de hotel, no terceiro andar, em Buenos Aires, Argentina. De acordo com o relatório oficial, os traumas na cabeça já foram o suficiente para levar à morte do cantor.

De acordo com o jornal The Guardian, as autoridades locais seguem investigando a morte a fim de reconstituir as últimas horas de Payne. Outros hóspedes do hotel ouvidos pelo jornal e pela polícia argentina relataram a presença de um "homem agressivo que pode estar sob efeito de drogas e álcool".

Segundo o norte-americano Doug Jones, que estava hospedado no mesmo hotel que o cantor, ele ouvia constantemente barulhos altos vindos do quarto de Payne. "Achei que eles estavam fazendo construção, tinha muita batida, portas batendo, a maior parte do dia. Foi alto, bizarro", disse ele ao The Guardian. "Mais tarde ouvi as sirenes, pensando que talvez houvesse um incêndio em algum lugar. E então ouvi um grito muito alto."

Payne nasceu em 1993 em Wolverhampton, Inglaterra. O cantor ganhou atenção mundial ao chegar em terceiro lugar no programa de calouros The X Factor como membro da One Direction, banda formada no reality. Após o fim da boyband, em 2016, ele seguiu carreira solo. Relembre a trajetória de Liam Payne.

Na noite desta quarta-feira, 16, Jade Picon abriu as portas de sua mansão no Rio de Janeiro e compartilhou com seus seguidores detalhes exclusivos do local.

A influenciadora mostrou em seu Instagram alguns dos espaços mais impressionantes da casa, como seu estúdio, uma coleção de presentes que recebe dos fãs, e um curioso quadro de sua personagem Chiara, da novela Travessia, sua estreia na TV Globo.

Ao subir as escadas, Jade revelou um cinema particular. "Última coisa pra vocês verem aqui neste andar: um cinema! É um paraíso, realmente. Tem um ursão gigante, e eu venho pra cá com pipoca, doces, bebidas, e fico assistindo. Nem sei quantas vezes já dormi neste sofá", brincou.

No entanto, o momento mais curioso da tour foi quando a atriz se assustou com ela mesma. Jade se deparou com vários totens de tamanho real espalhados pelo estúdio, o que a fez acreditar, por um instante, que estava vivendo uma "experiência sobrenatural".

"Levei um susto comigo mesma! No meu estúdio tem várias Jades, além da original. Gente, levei um susto de verdade. Esse espaço é muito especial para mim", contou, divertindo os seguidores.