Itamaraty confirma Mauro Vieira como chefe da delegação brasileira no Brics na Rússia

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O Itamaraty confirmou, em nota, que o ministro das Relações Exteriores vai chefiar a delegação brasileira na cúpula dos Brics, em Kazan, na Rússia. Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Vieira assumirá a função depois de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cancelar a viagem por orientação médica.

"O Ministro Mauro Vieira foi designado para chefiar a delegação brasileira que participará da cúpula dos BRICS, em Kazan, na Rússia. O Ministro embarca esta noite para participar da reunião. O Presidente Lula participará virtualmente da sessão de chefes de Estado dos países membros", informa o Itamaraty.

A comitiva brasileira também teve a baixa do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que decidiu ficar no Brasil.

Lula cancelou a viagem para Kazan, na Rússia, por uma orientação médica após um acidente doméstico no sábado.

Ele sofreu uma queda em casa e recebeu atendimento médico no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Ele deu entrada com "ferimento corto-contuso em região occipital".

Em virtude da queda, ele sofreu um ferimento na região da nuca e precisou de alguns pontos.

A equipe médica desaconselhou viagens aéreas de longa distância, mas o presidente se recupera em casa e está liberado para despachar normalmente do Palácio do Planalto ao longo da semana.

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Após ter sido notificado a apresentar informações complementares que comprovassem a adequação aos requisitos para ter direito à justiça gratuita, o advogado Fabricio Assad respondeu, em um processo em que atua em causa própria, que não tem "qualquer pretensão" de virar "michê".

"No auto (sic) dos meus 48 anos, já com barriguinha proeminente alguns cabelos brancos, a tadalafila (remédio para disfunção erétil) representa um perigo à minha saúde, sendo inatingível qualquer pretensão de tornar-me michê", escreveu em manifestação enviada à desembargadora Silvia Rocha, da 29.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O caso foi divulgado pelo portal jurídico Migalhas.

A resposta foi encaminhada depois que a desembargadora pediu que ele comprovasse a renda. Ela argumentou que, embora tenha solicitado direito a justiça gratuita, o advogado teve evolução patrimonial na declaração de Imposto de Renda no calendário de 2022.

Também afirmou que ele apresentou extrato de apenas uma conta bancária, embora tenha contas abertas em outras instituições. Por fim, a magistrada cobrou extratos das movimentações da mulher do advogado.

Assad argumenta que a gratuidade já foi deferida a ele em "vários processos". Em outro trecho, o advogado afirma que depende da ajuda de familiares para custear suas despesas porque "infelizmente não acredito em jogo do tigrinho".

O advogado também alegou que, "embora a lei diga que honorários são impenhoráveis", seus honorários foram bloqueados por decisão da Justiça de São Paulo em outro processo. "Logo, por estas razões, não auferi renda para declaração de IR 23/24. Mas se ainda estiver em dúvida, repito; fica autorizada minha quebra de sigilo perante a RF."

O jurista e professor Ives Gandra afirmou em palestra na noite da sexta-feira, 18, que as atribuições dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário foram "exaustivamente definidas" na Constituição de 1988 e defendeu "moderação de quem vive dentro das instituições".

"Gostaria que nós voltássemos a ter harmonia e independência entres os Poderes e, tendo as competências definidas, que todos eles ficassem nos seus exatos limites", defendeu ele. "O que todos nós queríamos era não ter mais um poder dominante sobre os outros", comentou sobre a redação da Constituição, em 1988. "Os três Poderes estão a serviço do povo."

Ives Gandra defendeu ainda a "liberdade de expressão sem cerceamentos" como instrumento para transformar o Brasil.

O professor participou de uma palestra com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), na Faculdade de Direito de Santo André, na Grande São Paulo, sobre ética e liberdade.

O estado de saúde do prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio (Podemos), vítima de um atentado na tarde da sexta-feira, 18, está estável, de acordo com o boletim médico divulgado neste domingo, 20. Aprígio está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O hospital diz que ele está consciente e respira sem a ajuda de aparelhos.

Ele deu entrada no hospital na própria sexta-feira, após ferimento na região da clavícula esquerda.

O prefeito está sob cuidado dos médicos Fernando Morita (cardiologista), Alex Celullare (cirurgião cardiovascular), Leonardo Goulart (neurologista) e Miguel Cendoroglo Neto (diretor médico do hospital).

Aprígio sofreu um atentado na BR-116 e foi baleado no ombro.

"O incidente ocorreu enquanto o prefeito realizava uma visita aos bairros atingidos pelas fortes chuvas da semana passada. No caminho para uma coletiva de imprensa na nova sede da prefeitura, o veículo oficial foi alvo de tiros", diz trecho da nota divulgada pela Prefeitura de Taboão.

Após o atentado, o prefeito Aprígio foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada, em Taboão da Serra, onde recebeu os primeiros socorros.

Posteriormente, ele foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein.

Aprígio disputa a reeleição no segundo turno em Taboão da Serra contra o candidato Engenheiro Daniel (União).

No primeiro turno, Daniel recebeu 48,98% dos votos válidos e quase se elegeu. O prefeito do Podemos ficou em segundo, com 25,93% dos votos.