Beyoncé apoia Kamala Harris em defesa do direito ao aborto durante comício

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Texas se tornou nesta sexta-feira, 25, o "marco zero" na defesa do direito ao aborto para Kamala Harris e Beyoncé. O comício da vice presidente e candidata à presidência dos Estados Unidos contou com a presença da estrela pop que apoiou o discurso de Harris que buscou mobilizar o público feminino.

"É hora de a América cantar uma nova canção", disse a cantora, acompanhada pela irmã, Kelly Rowland, diante de mais de 20 mil pessoas reunidas em um estádio em Houston.

"Não estou aqui como política, estou aqui como uma mãe que se preocupa profundamente com o mundo", acrescentou a artista, que autorizou o uso de "Freedom", um hino à liberdade, para a campanha democrata.

Em seu discurso sob grandes aplausos, Harris defendeu que o Texas é o "marco zero na luta pela liberdade reprodutiva" porque "é o lar de uma das proibições ao aborto mais restritivas do nosso país", denunciou. A candidata relembrou as nomeações de três juízes conservadores para o Supremo Tribunal durante mandato de seu oponente nas eleições, Donald Trump, que contribuíram para revogar o direito federal ao aborto em 2022.

Para a multidão, Harris disse que Trump apagou meio século de progresso arduamente conquistado quando nomeou os juízes.

A candidata foi acompanhada no comício por mulheres que quase morreram de sepse e outras complicações na gravidez porque não conseguiram obter cuidados médicos adequados. Algumas delas já estavam fazendo campanha por Harris e outras contaram suas histórias em anúncios de campanha que buscam mostrar como a questão se transformou em algo muito maior do que o direito de interromper uma gravidez indesejada.

"Para qualquer um que esteja assistindo de outro estado, se você acha que está protegido das proibições de aborto de Trump porque mora em Michigan, Pensilvânia, Nevada, Nova York, Califórnia ou qualquer estado onde eleitores ou legisladores protegeram a liberdade reprodutiva, saiba: ninguém está protegido", alertou Harris. "Porque uma proibição nacional de Donald Trump proibirá o aborto em todos os estados", disse.

O Texas, um estado do sul governado pelos republicanos, é uma parada pouco ortodoxa para os candidatos, que se concentram nos sete estados-chave que provavelmente decidirão quem será o próximo na Casa Branca.

Mas tanto a vice-presidente democrata como o seu rival decidiram alimentar as suas campanhas lembrando o que os separa.

Trump também estava no Texas na sexta-feira, onde previu que quebraria recordes de número de pessoas deportadas dos Estados Unidos se vencesse a eleição. "Estamos aqui hoje, no grande estado do Texas, que (...) sob Kamala Harris, se tornou o marco zero para a maior invasão de fronteira da história do mundo", disse ele na cidade de Austin.

O ex-presidente e também candidato à Casa Branca acusou Harris mais uma vez de "importar gangues de migrantes". /AFP e AP

Em outra categoria

Uma operação da Polícia Federal vasculhou nesta sexta-feira, 27, endereços ligados ao deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e a assessores do congressista em uma investigação que apura suspeita de associação criminosa voltada para desvio de cota parlamentar. Durante as buscas, a PF apreendeu R$ 72 mil com um assessor do deputado.

Nas redes sociais, Gayer criticou a ofensiva, disse desconhecer qualquer irregularidade e sugeriu que a operação tem relação com as eleições municipais. Segundo ele, o intuito das buscas foi "claramente prejudicar" o seu candidato que disputa o segundo turno em Goiânia. O deputado apoia Fred Rodrigues (PL).

"Dois dias antes do segundo turno, do qual meu candidato participa em Goiânia, eu acordo com a minha porta sendo esmurrada pela Polícia Federal. O inquérito é sigiloso, não dá para saber nada, não dá para ter nenhuma informação", declarou Gayer em vídeo. "Levaram meu celular, meu HD. Essa democracia relativa está custando caro", afirmou.

Agentes cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em Brasília e nas cidades goianas de Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia, Goiânia e Cidade Ocidental. As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A ofensiva apura possíveis crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio. Conforme a PF, a suspeita é de falsificação de documentos para a criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público com o objetivo de destinar verbas parlamentares para essa organização.

Crianças e bebê

Durante as investigações, a PF encontrou um documento que levantou suspeita de falsificação no suposto esquema de desvio de verba parlamentar. O documento teria sido lavrado em 2003, referente a uma empresa com composição inusitada: um presidente de 8 anos de idade, um tesoureiro de 6 e um vice-presidente de 9. A ata foi produzida por uma bebê de 1 ano, nominada secretária da assembleia da firma. "Tomando por base a suposta data da lavratura da ata, incongruências foram identificadas na composição da diretoria da associação", afirma a investigação.

O documento que faz parte dos autos da Operação Discalculia contém dados de uma assembleia da Associação Comercial das Micro e Pequenas Empresas de Cidade Ocidental, fundada em 1999 e com prazo de duração de quatro anos. No decorrer dos "debates", as crianças investidas no papel de executivos teriam decidido mudar a diretoria da empresa, o endereço da sede, a razão social e o nome fantasia, dando vida formal ao Instituto de Desenvolvimento e Investimento Socioeducacional.

Apesar de a assembleia ter ocorrido em 30 de outubro de 2003, o pedido de registro da ata em cartório ocorreu 20 anos depois, em maio de 2023. Esse lapso temporal, somado ao quadro societário único da empresa, fez a PF suspeitar de que a associação teria sido comprada por Gayer e seus aliados para desviar dinheiro público da Câmara.

Os investigadores veem indícios de que o parlamentar comprou a empresa desativada por R$ 6 mil, pagos diretamente por ele. Para a PF, Gayer e auxiliares pretendiam qualificar a associação como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público para receber verbas públicas via emendas parlamentares.

Para tal fim teria sido feita a falsificação da ata lavrada pela bebê de um ano. A PF não conseguiu identificar se o grupo "atingiu o escopo pretendido de qualificar a associação como Oscip e se recebeu recursos públicos por meio da associação adquirida".

Escola

Gayer mantinha, em espaço custeado pela Câmara em Goiânia, uma escola de inglês e uma loja de camisetas e acessórios políticos. O Parlamento paga R$ 6,5 mil referente ao espaço, que deveria ser um escritório político. Também arca com salários dos secretários que, segundo a PF, acabam prestando serviços para as empresas de Gayer.

Para a PF, aliados do deputado sabiam das irregularidades. Mensagens trocadas entre o secretário parlamentar Marco Aurelio Nascimento e João Paulo Cavalcante, assessor do deputado, registram: "A escola está sendo paga com recuso público e tá sendo usada para um fim totalmente que tipo num existe, né? Eles ainda não entenderam a gravidade, sabe?" Os diálogos foram encontrados no celular de Cavalcante, que foi preso sob suspeita de participação no 8 de Janeiro.

Até a publicação deste texto, as defesas dos citados não haviam sido localizadas.

Perfil

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) é alvo de processos no Supremo Tribunal Federal por injúria e difamação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e respondeu a processo da Comissão de Ética da Câmara por racismo.

Gayer abriu mão da sua candidatura à prefeitura de Goiânia para dar lugar ao ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL). A troca foi articulada por Bolsonaro, que quer Gayer nas trincheiras da oposição ao governo Lula no Congresso.

Em maio, Gayer comparou nordestinos a galinhas que recebem migalhas do Estado. Em junho, relacionou a existência de ditaduras em países da África à falta de "capacidade cognitiva" da população do continente.

A declaração motivou um pedido de cassação do parlamentar por racismo no Conselho de Ética da Câmara. A proposta não chegou a ser votada pelo colegiado. Em novembro, a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia no STF pedindo a condenação de Gayer por injúria e racismo. O caso está no gabinete da relatora, ministra Cármen Lúcia.

Em dezembro do ano passado, o parlamentar foi condenado pela 7.ª Vara do Trabalho de Goiânia ao pagamento de R$ 80 mil por danos morais em razão de assédio eleitoral a funcionários de empresas do Estado. Segundo a decisão, ele coagiu moralmente os trabalhadores a votarem em Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma tentativa de arregimentar votos na parcela do eleitorado que optou por Pablo Marçal no primeiro turno, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos (PSOL), participou de uma live com o candidato derrotado do PRTB nesta sexta-feira, 25. A estratégia, que causou surpresa entre aliados e adversários, se tornou o fato inusitado na reta final da disputa pela Prefeitura de São Paulo. Durante quase uma hora, Boulos fez vários gestos para o eleitorado de Marçal, se apresentando como um candidato da mudança.

Ao final do encontro, o influenciador reiterou as críticas ao que vinha chamando de "consórcio comunista" e disse que não vota "na esquerda jamais" nem no atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), que ele classificou como "da mesma laia, centro-esquerda". Também convidado, Nunes não participou nem atendeu ao telefonema que o influenciador fez durante a transmissão ao vivo.

Descomprometido com propostas para a cidade, Marçal se protagonizou na eleição pela postura agressiva com os adversários. Às vésperas do primeiro turno, ele publicou em uma rede social um laudo falso que mostrava Boulos como alguém que sofrera um surto psicótico associado ao consumo de cocaína. Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal. O candidato do PSOL chegou a pedir a prisão do influenciador, que foi negada pela Justiça Eleitoral. Marçal ficou de fora do segundo turno por uma diferença de aproximadamente 56 mil votos em relação a Boulos. O influenciador conquistou 28,14% (1.719.274) dos votos válidos.

'Essa turma'

Durante a "entrevista de emprego" - como Marçal batizou a live - , o candidato do PSOL disse que as 1,7 milhão de pessoas que votaram no influenciador no primeiro turno buscavam mudanças. Ele tentou se firmar como o nome da mudança no segundo turno. Em suas considerações finais, Boulos voltou ao tema e se direcionou aos eleitores de Marçal. "Eles querem impedir a mudança. Nós representamos a mudança na cidade de São Paulo para não ficar com essa turma", declarou.

Para tentar atrair o voto de quem apoiou o influenciador na primeira etapa da eleição, Boulos enfatizou que questões ideológicas não interferem no cotidiano da população de São Paulo. "Quando você está no ponto de ônibus, ninguém te pergunta se você é de esquerda ou de direita", disse.

Logo no início da live, ele citou as críticas que ambos receberam por aceitar o convite. "Teve apoiadores meus aconselhando 'não vá'. E vi que teve apoiadores seus te criticando por isso. Se fosse levar para o lado pessoal, seria o último a aceitar até pelos ataques que sofri de você no primeiro turno", afirmou o candidato do PSOL. "A maioria das pessoas que votaram por você, votaram pela mudança. Ganhando essa eleição, vou governar inclusive para as 1,7 milhão de pessoas que votaram em você."

'Birrinha'

Boulos buscou aproximação com o público de Marçal ao citar ideias do influenciador que incluiu em seu programa de governo, como a criação de escolas olímpicas e a introdução de educação financeira na rede municipal. "Não tenho problema em reconhecer ideia boa e não vou ficar com 'birrinha' porque a ideia é do adversário", declarou.

O influenciador questionou Boulos sobre eventuais arrependimentos. "Se eu cometer erros na gestão pública, certamente me arrependerei desses erros. Não tenho arrependimento do que fiz até agora na vida pessoal e política", respondeu o candidato. Questionado sobre quem ele apoiaria se não estivesse no segundo turno, respondeu: "Eu apertaria '50'' na urna. Não votaria nem em você (Marçal), nem em Ricardo Nunes", disse Boulos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Operação Última Ratio, da Polícia Federal, indica que o procurador de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul Marcos Antônio Martins Sottoriva - que também é fazendeiro - é suspeito de se valer de um esquema de tráfico de influência no Tribunal de Justiça estadual para obter uma liminar favorável a seus interesses na compra de uma fazenda de R$ 5 milhões.

O Estadão pediu manifestação do procurador Marcos Sottoriva, mas não houve resposta até a publicação deste texto.

A decisão foi assinada pelo desembargador do TJ-MS Marcos José Brito Rodrigues, mas a PF suspeita de que ele nem sequer se deu ao trabalho de ler os autos e de fazer o despacho. O magistrado teria encarregado um assessor de redigir o texto da liminar e assinar o documento por ele.

A Operação Última Ratio foi deflagrada nesta quinta-feira, 24, por ordem do ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça. Cinco desembargadores - Marcos Brito é um deles - foram afastados das funções por 180 dias e vão usar tornozeleira eletrônica. Um sexto desembargador, aposentado, também é investigado - em sua casa, a PF apreendeu R$ 3 milhões em espécie. O TJ-MS disse que "os fatos ainda estão sob investigação, não havendo, por enquanto, qualquer juízo de culpa definitivo".

Sottoriva foi alvo de buscas. Os investigadores avaliam que o episódio da liminar, ocorrido em 2020, representa uma "decisão judicial em favorecimento indevido em razão do cargo de uma das partes". Consideram que o procurador foi beneficiado por "subterfúgio criado pelo juízo para obter vantagem em questão negocial em clara violação aos princípios da imparcialidade e da equidistância da jurisdição".

Diálogos

As suspeitas que recaem sobre o procurador e o desembargador partem de mensagens recuperadas pela PF e que "demonstram fatos bastante graves". Em um dos diálogos, Sottoriva envia ao magistrado o número de um recurso ajuizado por ele contra uma decisão de primeiro grau que negou seu pedido no caso da fazenda. O procurador pedia a suspensão das parcelas da compra, sua manutenção na posse da área até a devolução dos valores que já havia repassado e a devolução de três imóveis que tinha entregado como parte do pagamento. No mesmo pedido, Sottoriva incluiu a suspensão de aluguéis referentes a um imóvel que ele havia transferido como pagamento, mas seguia usando.

No processo, a outra parte sustentava que ele não apenas é procurador, mas pecuarista. "Tem pleno conhecimento dos termos do contrato e do mercado do boi gordo, não podendo suscitar ignorância ou desconhecimento do negócio que celebrou, sendo que o contrato foi redigido pelo filho dele, que é advogado."

Segundo a PF, sem ter acessado os autos, o desembargador Marcos Brito pediu a seu assessor que providenciasse a elaboração de liminar, nos termos que atendessem às demandas do procurador. E o orientou a assinar sua decisão.

Genérica

Conforme os investigadores, o magistrado "não elaborou a decisão, não a conferiu e nem assinou", e sua atuação se limitou a "uma ordem a assessor que favorece indevidamente um procurador de Justiça". O inquérito diz que a "fundamentação para a concessão da liminar é genérica, limitando-se a citar textos de dispositivos legais".

A investigação aponta que, depois da concessão da liminar, Sottoriva enviou mensagens a Marcos Brito informando sobre o acordo selado. "Graças a Deus e ao seu trabalho... acabamos por fechar um acordo... consegui alongar a dívida em mais uma parcela (...) Obrigado de coração. Boa Páscoa na bênção de Deus e de seu filho Jesus Cristo."

Investigação aponta filhos de magistrado como negociantes

Os advogados Rodrigo Gonçalves Pimentel e Renata Gonçalves Pimentel, filhos do desembargador Sideni Soncini Pimentel, são considerados pela Polícia Federal atores-chave do suposto esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, investigado na Operação Última Ratio. Eles são apontados no inquérito como intermediadores das negociações. Mensagens trocadas pelo advogado revelam combinações com magistrados e a certeza de que as decisões compradas seriam proferidas nos termos encomendados, conforme a PF.

Em um dos diálogos com o também advogado Félix Jayme Nunes da Cunha, Rodrigo promete: "Vai sair hoje! Certeza! Perto das 6 da tarde! Pode falar para seus parceiros aí até o horário pra ver que temos o controle." Segundo a PF, a mensagem faz referência a uma decisão do desembargador Luiz Tadeu Barbosa da Silva, assinada em 7 de março de 2016, que autorizou o levantamento de valores depositados judicialmente.

Em outra conversa, Cunha questiona sobre mudanças no voto de um magistrado, dando a entender que a decisão havia sido combinada previamente. Rodrigo responde ao advogado: "Ele mudou tudo. Deixei a melhor estratégia para ele. Fica tranquilo".

Mensagens trocadas entre Félix Jayme Nunes da Cunha e seus clientes também ajudam a reconstituir como funcionava o suposto esquema.

Em uma das conversas, em 2016, com Jun Iti Hada, então prefeito de Bodoquena, o advogado encoraja seu interlocutor a comprar uma decisão em um processo criminal: "Tá barato prefeito. Vale".

O prefeito pede para parcelar o pagamento em duas vezes, mas o advogado afirma que "não dá, prefeito. É muita gente envolvida para dar certo", e complementa: "Vai ficar sem antecedentes."

O Estadão tentou contato com a defesa dos envolvidos, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Apuração

A Polícia Federal diz acreditar que o uso de familiares para negociar a venda de decisões e os pagamentos pelas sentenças era praxe no esquema. As suspeitas envolvem sobretudo os filhos dos desembargadores, em sua maioria advogados que, segundo a PF, usariam os escritórios para receber os pagamentos sem chamar a atenção dos órgãos de investigação.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul informou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou "medidas direcionadas exclusivamente a alguns desembargadores, magistrado e servidores" e que elas foram "regularmente cumpridas, sem prejuízo a quaisquer dos serviços judiciais prestados à população e que não afetam de modo algum os demais membros e componentes da Justiça sul-mato-grossense".

"Os investigados terão certamente todo o direito de defesa e os fatos ainda estão sob investigação, não havendo, por enquanto, qualquer juízo de culpa definitivo. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul seguirá desenvolvendo seu papel de prestação jurisdicional célere e eficaz, convencido de que aos desembargadores, magistrado e servidores referidos, será garantido o devido processo legal", diz a manifestação da Corte estadual.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.