Campanha de Trump diz que payroll dos EUA é uma 'catástrofe'

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A equipe de campanha do candidato republicano, Donald Trump, classificou o payroll de outubro como "catástrofe" e afirmou que o dado revela que Kamala Harris "quebrou a economia americana". Em um único mês, diz o texto, o governo eliminou quase 30 mil empregos no setor privado e quase 50 mil empregos na indústria. "Famílias trabalhadoras estão sendo enganadas pela agenda econômica Harris-Biden. Kamala quebrou a economia. O presidente Trump vai consertar isso."

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, em entrevista à TV Record, que sua relação com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), "é a melhor possível". "Até parece que eu convivo com Hugo Motta há 50 anos, embora ele não tenha 50 anos de idade. Minha convivência com Alcolumbre é muito boa. Acho que vamos ter uma relação extraordinariamente civilizada", declarou.

Lula repetiu o discurso que tem adotado desde o início do mandato de que pretende ter um diálogo com o Congresso sobre cada uma das medidas que forem enviadas pelo governo para o Legislativo.

Afirmou ainda que não quer que os chefes das duas Casas aceitem "tudo o que [o governo] mandar".

"Nunca vou querer que os presidentes da Câmara e do Senado aceitem tudo o que [o governo] mandar. O que quero é estabelecer uma nova forma de conversar. Antes de mandar projeto para o Congresso, tenho de conversar com Alcolumbre, Hugo Motta e lideranças do governo. Não posso mandar de forma aleatória", disse o presidente da República.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que "enquanto alguns maquinam o assassinato de seus adversários, Lula promove diálogo e estende as mãos em benefício do povo e do Brasil". A declaração, uma provocação aos bolsonarismo, ocorreu durante a cerimônia de lançamento do edital de construção do túnel entre Santos e Guarujá.

Na ocasião, o palco foi dividido por políticos de posições opostas, como o presidente Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Alckmin celebrou o projeto do túnel que tende a fortalecer as atividades no Porto de Santos.

O vice-presidente também destacou o número de geração de empregos mais forte que o esperado pelo mercado no começo do ano.

"Mais de 51% dos empregos gerados em janeiro foi na indústria. E a indústria que exporta paga salário mais alto aos trabalhadores", citou Alckmin.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, 27, ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ele está "fazendo história" com as parcerias que estão sendo construídas entre governo federal e estadual. "Tem gente do lado do Tarcísio que não gosta de vê-lo ao meu lado, e vice-versa", disse o petista, durante cerimônia de lançamento do edital do túnel Santos-Guarujá.

Lula também disse que fotografia de hoje marca "novo momento da história do Brasil". O presidente também afirmou que vai para Santa Catarina na semana que vem e criticou o governador Jorginho Mello (PL), mas garantiu que não está preocupado. "Vou ao Estado que tem o governador que mais fala mal de mim", comentou.

O projeto do túnel imerso ligando os municípios paulistas possui valor de investimento estimado em R$ 5,96 bilhões.

Dessa quantia, R$ 5,13 bilhões serão divididos entre os governos de São Paulo e o federal.

O restante será da concessionária que vencer o leilão previsto para ser realizado em agosto. A futura empresa será responsável pela construção, operação e manutenção do ativo.

No último dia 12, o governador Tarcísio se reuniu com o presidente Lula para tratar do tema. No encontro, foi formalizado o convênio que viabiliza a construção do túnel por São Paulo junto ao Ministério dos Portos e Aeroportos.

"Apresentamos uma proposta que iria acelerar o leilão do túnel Santos-Guarujá e o governo federal topou. O presidente da República deu 'ok'. Hoje publicaram o convênio de delegação", disse Tarcísio no dia 18. "Já tem data para o leilão, que é 1º de agosto. Estaremos na Bolsa para celebrar."