Eleições nos EUA: o que você precisa saber para acompanhar a disputa

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As eleições presidenciais dos Estados Unidos, que acontecem nesta terça-feira, 5, são complexas e envolvem uma série de regras e especificidades que diferem muito de outros países, inclusive do Brasil. Para entender como funciona processo, é preciso conhecer desde o papel do Colégio Eleitoral e a importância dos "Estados-pêndulo", até os diferentes tipos de voto e os pesos de cada Estado no resultado.

A disputa entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump é aguardada em todo o mundo. É essencial compreender como funciona o sistema eleitoral americano para acompanhar a disputa. O Estadão publicou uma série de matérias que explicam o processo em detalhes, mesmo para quem não tem ideia de como ocorrem as eleições presidenciais nos EUA.

Entenda, por exemplo, quem pode votar, o que acontece em caso de empate, como funciona o voto por correio e como acontece o financiamento de campanhas eleitorais.

Quem é Kamala Harris, candidata à Presidência dos EUA

Kamala, de 60 anos, estava pronta até julho para concorrer mais uma vez à vice-presidência na chapa de Joe Biden, mas o desempenho questionável do atual presidente durante a campanha se refletiu nas pesquisas e mudou o cenário. A vice-presidente conseguiu unir o Partido Democrata em torno de sua candidatura. Kamala foi promotora-geral da Califórnia, senadora e a primeira vice-presidente mulher e negra da história dos EUA. Como candidata à presidência, tenta se tornar a primeira mulher a ocupar o cargo.

Quem é Donald Trump, candidato à Presidência dos EUA

O ex-presidente dos EUA Donald Trump redefiniu o Partido Republicano, os temas mais debatidos nos EUA e o equilíbrio de poder no mundo. Antes disso, era apenas conhecido em programas de televisão, tabloides e aparições em filmes. Por anos, construiu uma imagem de ostentação e sucesso, mesmo estando no centro de casos de fraude e já ter declarado falência em seis diferentes ocasiões. O ex-presidente também é réu em diversos processos criminais, que inclui conspiração contra o Estado pelo incentivo ao ataque ao Capitólio

Eleições nos EUA: o que é e como funciona o colégio eleitoral

Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, quem decide o vencedor não é o voto popular - pelo menos, não de maneira direta. No processo, quem ganha um papel central na decisão da próxima pessoa que ocupará a Casa Branca é o colégio eleitoral. O sistema funciona como uma eleição indireta e o voto é facultativo.

Por que as eleições nos EUA acontecem na terça-feira?

As eleições federais dos Estados Unidos acontecem sempre no dia seguinte da primeira segunda-feira do mês de novembro. Neste ano, as eleições para presidente e vice-presidente estão marcadas para o dia 5 de novembro. Até 1845, as datas de eleição variavam nos estados, até que uma lei estabeleceu um único dia para o país.

Eleições nos EUA: existe segundo turno? O que acontece em caso de empate?

Desde que Kamala Harris assumiu a candidatura democrata na disputa pela presidência dos Estados Unidos, diversas pesquisas eleitorais têm apontado um cenário de empate entre a vice-presidente e o candidato republicano Donald Trump.

Como funcionam as eleições nos EUA? Quem vota? Veja perguntas e respostas

Os americanos decidirão na terça-feira, 5, se Donald Trump retornará à Casa Branca, elegendo um ex-presidente para um segundo mandato pela segunda vez na história dos Estados Unidos, ou se Kamala Harris ocupará o Salão Oval, tornando-se a primeira mulher - e primeira mulher negra e asiático-americana - a se tornar presidente americana.

Quem pode votar nas eleições dos EUA? Regras, restrições e curiosidades

Nos Estados Unidos, as regras eleitorais variam entre os estados, mas, de modo geral, a Constituição do país garante que todos os cidadãos americanos acima de 18 anos tenham o direito ao voto.

Voto por correio nos EUA: como funciona e quem pode utilizá-lo?

Embora a primeira terça-feira de novembro seja oficialmente o Dia da Eleição nos Estados Unidos, milhares de americanos votam dias ou até semanas antes desta data. Hoje, todos os Estados americanos permitem duas formas de votos à distância - o voto por correio e o voto ausente -, mas quem pode fazer uso desse recurso varia conforme as regras de cada localidade.

O papel dos estados "swing" nas eleições dos EUA: por que são decisivos?

Donald Trump e Kamala Harris correm atrás de pelo menos 270 votos do colégio eleitoral para conquistarem a Casa Branca. O resultado da corrida dependerá dos eleitores de Estados que permanecerem indecisos, os chamados "swing-states" ou Estados-pêndulo.

Como funciona o financiamento de campanhas eleitorais nos EUA?

Não é barato ganhar uma eleição. De gastos pequenos como a produção de bottons até a realização de comícios lotados em estádios e viagens que vão de ponta a ponta dos Estados Unidos, os candidatos dependem de dinheiro para se projetar e alcançar eleitores decisivos. E esse dinheiro pode vir de várias fontes, em diferentes quantidades.

Como são formados os partidos políticos nos EUA? Diferenças entre Democratas e Republicanos

Nos Estados Unidos, os partidos políticos são formados a partir de coalizões de grupos que compartilham valores e interesses semelhantes, com o objetivo de eleger representantes e influenciar políticas públicas. O sistema eleitoral do país, baseado em eleições majoritárias, favorece a existência de dois grandes partidos: o Partido Democrata e o Partido Republicano.

Quais Estados têm mais votos no Colégio Eleitoral dos EUA? Entenda os pesos nas eleições

Diferente do que acontece no Brasil, o voto popular nos Estados Unidos não elege o presidente. A decisão é feita pelo Colégio Eleitoral, um grupo de pessoas que elegem o presidente e o vice-presidente. Ao votar, os americanos estão escolhendo pessoas específicas para formar o Colégio Eleitoral, que posteriormente irá de fato escolher o próximo presidente. Cada Estado recebe um certo número de votos eleitorais com base em sua população.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.