G20 Brasil: Petrobras voltou a investir de forma vigorosa, diz Alexandre Silveira

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi econômico ao comentar os números do plano estratégico da Petrobras. Segundo Silveira, a petroleira voltou a investir de forma "vigorosa" e tem um plano em curso para a retomada de investimentos em fertilizantes.

A Petrobras anunciou hoje ao mercado os números do seu Plano Estratégico 2025-2029, entre os quais US$ 111 bilhões em capex total para os próximos cinco anos (US$ 9 bilhões a mais do que o plano do ano passado), sendo US$ 77 bilhões para o negócio de exploração e produção de petróleo e gás.

Questionado se a companhia reduziria o ímpeto em geração de energia renovável, um plano forte da administração anterior, de Jean Paul Prates, Silveira tergiversou, afirmando apenas que a companhia tem um "plano de prioridades".

"Tem um plano de prioridade. A grande prioridade (do País) é autossuficiência e segurança alimentar. País com pluralidade energética não pode ficar dependente. Temos que buscar essa autossuficiência", disse sem dar maior clareza sobre a disposição de momento do MME e da estatal com relação a investimentos em energias renováveis, como eólica onshore e offshore.

"A Petrobras voltou a investir de forma vigorosa depois de uma política ultraliberal e entreguista do governo anterior, que estava desmontando a Petrobras para entregar à iniciativa privada", disse Silveira em entrevista coletiva durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 19, a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa responsável por ter planejado um golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário. Conforme as informações do site da PF, as investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.

Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).

Entre essas ações, segundo a PF, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado "Punhal Verde e Amarelo", que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos.

De acordo com a PF, ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado.

A PF destacou que o planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise", a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.

Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

Conforme a PF, o Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, 19, um general reformado, ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, e três "kids pretos" por supostamente planejarem um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e "restringir o livre exercício do Poder Judiciário".

As diligências fazem parte da Operação Contragolpe, que identificou um "detalhado planejamento operacional" chamado "Punhal Verde e Amarelo", previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022, com o assassinato de Lula e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

O plano também incluía a execução de um ministro do Supremo, que era monitorado continuamente, caso o golpe fosse consumado.

Foram presos:

- Hélio Ferreira Lima - militar com formação em Forças Especiais, os 'kids pretos';

- Mário Fernandes - general reformado que foi secretário executivo da Presidência da República no governo Bolsonaro e hoje é assessor do ex-ministro e deputado federal Eduardo Pazuello;

- Rafael Martins de Oliveira - militar com formação em Forças Especiais, os 'kids pretos';

- Rodrigo Bezerra de Azevedo - militar com formação em Forças Especiais, os 'kids pretos';

- Wladimir Matos Soares - policial federal.

O Estadão busca contato com os investigados e seus advogados e deixou espaço aberto para manifestações.

Os agentes ainda vasculharam três endereços e deram cumprimento a 15 medidas cautelares diversas da prisão - proibição de manter contato com os demais investigados; proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas; e a suspensão do exercício de funções públicas.

As diligências foram realizadas no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

A Operação investiga supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa. O Exército acompanhou as diligências em razão da participação de militares na quadrilha sob investigação.

A Polícia Federal identificou que a quadrilha sob suspeita - formada, em sua maioria, por militares com formação em Forças Especiais - "se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022".

"O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise", a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações", indicou a PF.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, almoçará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e terá reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta terça-feira, 19. Será o último dia da reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro. No início da noite, Lula retorna a Brasília.

As informações estão na agenda oficial da presidência da República. Leia a seguir a lista de compromissos:

9h15 - reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

10h - 3ª Sessão da Reunião de Líderes do G20: Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

12h30 - sessão de encerramento da Cúpula de Líderes do G20 e cerimônia de transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

13h10 - almoço oferecido ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

14h30 - entrevista coletiva a jornalistas, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

15h30 - reunião com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

16h20 - reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

17h30 - anúncio dos resultados da rodada de investimento, com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

18h15 - partida do Rio de Janeiro para Brasília;

19h40 - chegada a Brasília.