Hezbollah dispara cerca de 250 foguetes e outros projéteis contra Israel, ferindo pelo menos 7

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O Hezbollah disparou cerca de 250 foguetes e outros projéteis contra Israel neste domingo, 24, ferindo sete pessoas em um dos maiores ataques do grupo militante em meses, em resposta aos ataques israelenses mortais em Beirute, enquanto os negociadores prosseguiam com os esforços de cessar-fogo para interromper a guerra total.

Alguns dos foguetes atingiram a área de Tel Aviv, no coração de Israel.

Enquanto isso, um ataque israelense a um centro do exército matou um soldado libanês e feriu outros 18 no sudoeste do país, entre Tyre e Naqoura, informaram os militares libaneses. O exército israelense lamentou o ocorrido, dizendo que o ataque ocorreu em uma área de combate contra o Hezbollah e que as operações militares são direcionadas exclusivamente contra os militantes.

Ataques israelenses mataram mais de 40 soldados libaneses desde o início da guerra entre Israel e o Hezbollah , mesmo com o exército libanês se mantendo à margem.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, condenou o último ataque como uma agressão aos esforços de cessar-fogo liderados pelos EUA, chamando-o de "mensagem direta e sangrenta que rejeita todos os esforços e contatos em andamento" para acabar com a guerra.

O Hezbollah começou a disparar foguetes, mísseis e drones contra Israel depois que o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza deu início à guerra no país. O Hezbollah retratou os ataques como um ato de solidariedade com os palestinos e o Hamas. O Irã apoia os dois grupos armados.

Israel lançou ataques aéreos de retaliação contra o Hezbollah e, em setembro, o conflito se transformou em uma guerra total quando Israel lançou ondas de ataques aéreos em grande parte do Líbano e matou o principal líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e vários comandantes importantes.

Os militares israelenses disseram que cerca de 250 projéteis foram disparados neste domingo, sendo que alguns foram interceptados.

O serviço de resgate israelense Magen David Adom disse que tratou sete pessoas, incluindo um homem de 60 anos em estado grave devido ao disparo de foguetes no norte de Israel, um homem de 23 anos que foi levemente ferido por uma explosão na cidade central de Petah Tikva, perto de Tel Aviv, e uma mulher de 70 anos que sofreu inalação de fumaça de um carro que pegou fogo lá. Em Haifa, um foguete atingiu um prédio residencial que, segundo a polícia, corria o risco de desabar.

O Crescente Vermelho Palestino relatou 13 feridos que, segundo ele, foram causados por um míssil interceptador que atingiu várias casas em Tulkarem, na Cisjordânia. Não ficou claro se os ferimentos e danos em outros lugares foram causados por foguetes ou interceptores.

Horas depois, as sirenes voltaram a soar no centro e no norte de Israel.

Ataques aéreos israelenses sem aviso prévio no sábado, 23, atingiram o centro de Beirute, matando pelo menos 29 pessoas e ferindo 67, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano.

No domingo, a fumaça voltou a pairar sobre Beirute com novos ataques. Os militares israelenses disseram que o alvo eram os centros de comando do Hezbollah nos subúrbios de Dahiyeh, ao sul, onde os militantes têm uma forte presença.

Os ataques israelenses já mataram mais de 3,7 mil pessoas no Líbano, de acordo com o Ministério da Saúde. Os combates desalojaram cerca de 1,2 milhão de pessoas, ou um quarto da população do Líbano.

Do lado israelense, cerca de 90 soldados e quase 50 civis foram mortos por bombardeios no norte de Israel e em combate após a invasão terrestre de Israel no início de outubro. Cerca de 60 mil israelenses foram deslocados do norte do país.

Enviado da UE pede pressão para chegar a uma trégua

O governo Biden passou meses tentando intermediar um cessar-fogo, e o enviado dos EUA, Amos Hochstein, esteve na região na semana passada.

O principal diplomata da União Europeia pediu no domingo mais pressão sobre Israel e o Hezbollah para que cheguem a um acordo, dizendo que um acordo final do governo israelense estava "pendente".

Josep Borrell falou após se reunir com Mikati e com o presidente do parlamento libanês, Nabih Berri, um aliado do Hezbollah que tem feito a mediação com o grupo.

Borrell disse que a UE está pronta para alocar 200 milhões de euros (US$ 208 milhões) para ajudar o exército libanês, que enviaria forças adicionais para o sul.

O acordo emergente abriria caminho para a retirada dos militantes do Hezbollah e das tropas israelenses do sul do Líbano abaixo do rio Litani, de acordo com a resolução do Conselho de Segurança da ONU que encerrou a guerra de 2006, que durou um mês. As tropas libanesas patrulharão com a presença de forças de paz da ONU.

O exército do Líbano reflete a diversidade religiosa do país e é respeitado como instituição nacional, mas não tem capacidade militar para impor sua vontade ao Hezbollah ou resistir à invasão de Israel.

Um ano desde o único acordo de libertação de reféns

Com a paralisação das negociações para um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns em Gaza, os reféns libertados e as famílias dos que ainda estão presos marcaram um ano desde o único acordo de libertação de reféns naquela guerra.

"Há um ano estamos esperando por outro acordo que traga todos de volta", disse Yifat Zailer, prima de Shiri Bibas, que ainda está presa com seu marido e dois filhos pequenos. "É difícil manter a esperança, certamente depois de tanto tempo e quando outro inverno está prestes a começar."

Cerca de 100 reféns ainda estão em Gaza, e acredita-se que pelo menos um terço esteja morto. A maioria dos 250 restantes sequestrados no ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 foi libertada no breve cessar-fogo do ano passado.

As conversações para outro acordo sofreram recentemente vários reveses, incluindo a demissão do Ministro da Defesa israelense Yoav Gallant, que havia pressionado por um acordo, e a decisão do Qatar de suspender sua mediação.

Os esforços estão paralisados há meses, em grande parte devido à exigência do Hamas de que Israel encerre a guerra e retire todas as tropas de Gaza como parte de um acordo de reféns. Israel ofereceu apenas uma pausa em sua ofensiva. (Com agências internacionais)

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Um homem morreu após tentar assaltar um veículo da Casa Militar do governo de São Paulo na noite da sexta-feira, 28, em Sa~o Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).

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A tentativa de assalto ocorreu na esquina da Rua Bra´s Cardoso com a Rua Domingos Leme, na Vila Nova Conceição, na zona sul.

Imagens de câmera de monitoramento registraram o momento em que o criminoso chegou em uma moto e parou ao lado da porta do motorista com uma arma na mão. Dois armados - um pela porta da traseira e outro que estava no banco do carona - atiraram no suspeito.

O criminoso tentou fugir de moto, mas foi atingido. Segundo a SSP, o suspeito foi levado para a UPA Santo Amaro, mas na~o resistiu. A arma do criminoso e a moto, que tinha placa adulterada, foram apreendidas. A identidade do assaltante não foi revelada.

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Enquanto que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), entregou, nesta sexta-feira, "as chaves da cidade" ao Rei Momo Kaio Mackenzie, marcando oficialmente a abertura do carnaval carioca.

Com a chegada do carnaval, políticos se mobilizam para aproveitar o feriado prolongado, seja para descanso, folia ou compromissos oficiais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Montevidéu, no Uruguai, para a posse do novo presidente do país. O retorno ao Brasil está previsto para a tarde deste sábado, 1.º.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência ainda não divulgou a agenda de Lula durante o carnaval. No ano passado, ele permaneceu em Brasília durante o feriado.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também optou por descansar. Ele planeja passar o feriado no Palácio Boa Vista, residência oficial de inverno do governo estadual, em Campos do Jordão, acompanhado da família.

Outros políticos decidiram sair na folia e já publicaram as festividades nas redes sociais. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), aproveitará o feriado em Macapá, sua base eleitoral. No Instagram, ele publicou um vídeo no sambódromo da cidade, desfilando com a escola de samba Império da Zona Norte. O tema do samba-enredo da escola foi a família do senador.

"Agradeço de coração pela linda homenagem aos meus avós, Isaac Menahem Alcolumbre e Alegria Peres, e a todos que ajudaram a construir o Amapá com tanto amor e dedicação", escreveu Alcolumbre na rede social.

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), e a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), já marcaram presença na folia. O casal aproveitou o início do carnaval no tradicional bloco Galo da Madrugada, na capital pernambucana. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que deixará o PSDB para se filiar ao PSD, também participou das festividades e compartilhou vídeos nas redes sociais aproveitando o carnaval no Estado.

Já o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), esteve na noite desta sexta-feira, 28, no sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista. "A energia do sambódromo é contagiante, mas o que me deixa mais orgulhoso é saber que organizamos uma festa de muita felicidade e inclusão. São Paulo segue sendo o maior e o melhor carnaval do Brasil", escreveu no Instagram.

Por sua vez, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), entregou, também nesta sexta-feira, "as chaves da cidade" ao Rei Momo Kaio Mackenzie, marcando oficialmente a abertura do carnaval carioca. A tradicional cerimônia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Os deputados Valmir Assunção (PT-BA), Rogério Correia (PT-MG) e Pedro Campos (PSB-PE) também publicaram fotos aproveitando blocos de carnaval em suas bases eleitorais.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT-RJ), e a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) vão desfilar no carnaval do Rio de Janeiro.