Hospital israelense diz que Netanyahu passou por uma cirurgia de próstata 'bem-sucedida'

Internacional
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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu passou por uma cirurgia "bem-sucedida" neste domingo, 29, para remover sua próstata, disseram autoridades do hospital. O procedimento ocorreu enquanto ele administra várias crises, incluindo a guerra em Gaza e seu julgamento por suposta corrupção.

O Hadassah Medical Center de Jerusalém anunciou que o procedimento havia sido "concluído com sucesso". O ministro da Justiça Yariv Levin, um aliado próximo, atuou como primeiro-ministro interino durante a operação. Netanyahu deve permanecer hospitalizado por vários dias.

Netanyahu, que teve uma série de problemas de saúde nos últimos anos, fez grandes esforços para reforçar uma imagem pública de si mesmo como um líder saudável e enérgico. Durante seu julgamento neste mês, se gabou de trabalhar 18 horas por dia, acompanhado de um charuto. Mas como o líder mais antigo de Israel, uma carga de trabalho tão extenuante ao longo de um total de 17 anos no poder pode afetar seu bem-estar.

Com tanto em jogo, a saúde de Netanyahu em tempos de guerra é uma preocupação tanto para os israelenses quanto para o mundo em geral.

Netanyahu, aos 75 anos, está entre os líderes mundiais mais velhos, incluindo o presidente dos EUA Joe Biden, 82, o presidente eleito Donald Trump, 78, o presidente Lula, 79, e o Papa Francisco, 88, que foram alvo de escrutínio por sua idade e problemas de saúde.

A condição mais recente de Netanyahu é comum em homens mais velhos, mas o procedimento teve algumas consequências. Os juízes que supervisionam seu julgamento aceitaram um pedido de seu advogado no domingo para cancelar três dias de depoimentos agendados para esta semana. O advogado, Amit Hadad, argumentou que Netanyahu seria totalmente sedado para o procedimento e hospitalizado por "vários dias".

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A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da presidência confirmou que a pauta da reunião da manhã desta quinta-feira, 9, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com ministros tratará sobre o Projeto de Lei (PL) da dívida dos Estados, como havia antecipado o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na quarta-feira, 8. O encontro, que estava previsto para as 10 horas, teve início por volta das 10h30.

Além de Lula, estão presentes na agenda o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro da Secretaria de Relações Institucionais substituto, Olavo Noleto; o advogado-geral da União, Jorge Messias; o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan; o secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Lula já teve um encontro com ministros na terça-feira, 7, para tratar do mesmo tema. A agenda do começo da semana havia sido inconclusiva, e a reunião de hoje já era esperada.

O projeto de lei que cria um novo regime de negociação das dívidas dos Estados com a União é alvo de debate, já que trará um impacto fiscal bilionário aos cofres públicos da União. O maior objetivo da proposta é permitir que Estados endividados entrem no chamado Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), contando com redução do indexador das dívidas com a União (de 0% a 2%), com prazo de 30 anos para pagamento.

Como mostrou o Broadcast ontem, Lula deve vetar o trecho do projeto de lei da renegociação da dívida dos Estados que permite aos governadores utilizarem os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado pela reforma tributária, para abater uma parcela da dívida do Estado com a União. O pleito foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), mas rejeitado por integrantes do Ministério da Fazenda.

O ex-deputado federal José Linhares, conhecido como Padre Zé Linhares, morreu na quarta-feira, 8, aos 94 anos, em Fortaleza. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mont Klinikun após sofrer uma queda em seu apartamento.

O quadro de saúde era considerado grave devido à idade avançada e comorbidades.

Linhares iniciou sua trajetória política no final dos anos 1980 e foi deputado federal pelo Ceará entre 1991 e 2015.

Inicialmente filiado ao PSDB e depois ao PP, foi reeleito para seis mandatos consecutivos.

Entre 2015 e 2019, ocupou o cargo de presidente do Conselho Estadual de Educação do Ceará e também foi nomeado presidente de honra do PP no Estado em 2017.

Nascido em Sobral, no Ceará, José Linhares era padre, filósofo, pedagogo, psicólogo, administrador e escritor.

Também foi provedor-geral da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, destacando-se no setor de saúde.

A carreira política dele foi marcada pela atuação em diversos temas relacionados à educação e à gestão pública.

Em 2014, Linhares foi suplente de Mauro Filho (PDT) na chapa ao Senado, mas a candidatura não obteve êxito, sendo derrotada por Tasso Jereissati (PSDB). Apesar disso, continuou ativo politicamente, influente no Estado até o fim de sua vida.

Em 2016, Linhares foi destituído do comando do diretório regional do Partido Progressista no Ceará, como parte de uma punição a aliados do governador Camilo Santana (PT) que não seguiram a orientação do partido na votação do impeachment de Dilma Rousseff.

A decisão foi tomada pelo presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI).

O deputado Adail Carneiro, que votou a favor do impeachment, assumiu o cargo na ocasião.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que fará uma reunião nesta quinta-feira, 9, para discutir a decisão da Meta - dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp - de encerrar a checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos. De acordo com ele, o governo defende que cada país tenha sua soberania.

"Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha mesma responsabilidade de um cara que comete um crime na imprensa escrita", afirmou Lula a jornalistas no período da manhã. "É como se um cidadão pudesse ser punido porque faz uma coisa na vida real e pudesse não ser punido porque faz a mesma coisa na digital."

Lula disse que o que quer, "na verdade, é que cada país tenha sua soberania resguardada". "Não pode um cidadão, dois cidadãos, três cidadãos acharem que podem ferir a soberania de uma nação."

A Meta anunciou na terça-feira, 7, mudanças profundas em suas práticas de moderação de conteúdo. Na prática, elas acabam com o programa de checagem de fatos da gigante, uma política instituída para reduzir a disseminação de desinformação na rede social.

Agora, em vez de contar com organizações independentes de checagem de informações, a Meta, que é proprietária do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads, dependerá dos próprios usuários para acrescentar correções às publicações que possam conter informações falsas ou enganosas.