Tiroteio deixa seis baleados em Nova York

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Seis pessoas foram baleadas em um tiroteio no Bronx em Nova York, nos Estados Unidos. Segundo informações do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês) uma menina de 12 anos, a mãe de 40 anos e quatro homens com idades entre 18 e 21 anos estão entre os feridos.

O ataque ocorreu de forma direcionada no fim da tarde da segunda-feira, 30, e as razões por trás da ação ainda são desconhecidos pela polícia que já busca por dois suspeitos.

Durante a ação, a mulher atingida foi usada como escudo humano pela pessoa que motivou o ataque, alvo dos atiradores.

Segundo o NYPD em coletiva de imprensa, não houve vítimas fatais no ataque.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quarta-feira, 30, que o ex-presidente Fernando Collor de Mello passe a cumprir pena em prisão domiciliar.

Em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu um parecer da PGR, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que considera o regime domiciliar adequado por causa da idade e do estado de saúde do ex-presidente.

"A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada", afirmou Gonet.

A defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves. A decisão cabe a Moraes.

Os advogados advogados Marcelo Bessa e Thiago Fleury afirmam que, aos 75 anos, Collor tem "comorbidades graves" e faz uso de medicamentos contínuos. Ao ser ouvido na audiência de custódia, no entanto, o ex-presidente negou ter problemas de saúde ou tomar remédios.

Moraes exigiu histórico médico, prontuários, laudos e exames que comprovem as comorbidades. Os documentos foram entregues pela defesa.

O ex-presidente foi preso para cumprir a condenação de 8 anos e 6 meses em um processo da Operação Lava Jato. Ele está detido no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió.

Moraes também pediu que a direção do presídio informe se tem condições de oferecer o atendimento médico necessário ao ex-presidente.

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que líderes partidários decidiram, em consenso, pedir a cassação do deputado Gilvan da Federal (PL-ES), nesta quinta-feira, 30. Gilvan, que se envolveu em polêmica após desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), protagonizou uma nova discussão na terça-feira, 29 e, segundo o petista, xingou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

"O fato é que a gente tem uma gravação onde um deputado federal agride uma ministra, chamando da pior coisa que vocês podem pensar. E houve consenso entre os líderes que isso não dá para continuar dessa forma e que a gente tem que tomar medidas em relação ao Conselho de Ética e à Corregedoria", disse o líder do PT.

Lindbergh afirmou que o pedido de cassação do deputado capixaba será enviado ao Conselho de Ética pelo deputado Isnaldo Bulhões (AL), líder do MDB. Além disso, o petista disse que a Corregedoria da Casa pode ser acionada.

"Gente, chega. Não dá. Sabe quando passa do limite? E foi bom porque houve uma concordância geral e o presidente disse que além do Conselho de Ética, a Corregedoria vai agir", disse Lindbergh. Segundo o parlamentar, a medida também tem como objetivo "organizar a convivência entre deputados".

A Prefeitura de São Paulo entrou com uma ação de execução fiscal na Justiça para cobrar R$ 812 mil em dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do ex-governador João Doria. No processo, Doria pode ter os bens penhorados se não regularizar o imóvel.

A cobrança corresponde a uma dívida de 2014 relativa a um imóvel do empresário no bairro Jardins, área nobre da capital paulista. Na ação, a cobrança foi corrigida para valores atuais, em R$ 725 mil, e acrescida de encargos.

Questionada pela reportagem, a Procuradoria Geral do Município de São Paulo confirmou a notificação ao ex-governador. Doria pode parcelar o pagamento da dívida, nas regras estabelecidas pela Portaria FISC nº 1/2023.

Questionada sobre o débito, a assessoria de João Doria disse que ele desconhecia a cobrança até o momento. Segundo nota enviada ao Estadão, o imposto é relativo à unificação de dois terrenos na Rua Itália. A assessoria afirma que o processo pode ter gerado um "lapso relacionado ao pagamento de um saldo remanescente de IPTU".

A assessoria ainda diz que está "realizando a devida verificação junto aos órgãos competentes, para, se for o caso, sanar eventual pendência". Segundo informado, o empresário possui "diversos imóveis na mesma região, todos com valores expressivos de IPTU, os quais se encontram rigorosamente quitados. Nosso compromisso com a regularidade fiscal permanece inalterado".