Veículo pega fogo e explode do lado de fora do saguão do hotel de Trump em Las Vegas

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um veículo pegou fogo e explodiu nesta quarta-feira, 1º, do lado de fora do saguão do hotel do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em Las Vegas, o Trump International Hotel Las Vegas.

A polícia de Las Vegas disse que está investigando o incêndio e a explosão, mas nem ela nem o Departamento de Bombeiros do Condado de Clark forneceram imediatamente mais detalhes. Uma porta-voz do condado disse em nota que o fogo estava na área de valet do hotel e foi reportado às 8h40 da manhã, horário local.

Eric Trump, um dos filhos do presidente eleito e vice-presidente executivo da Trump Organization, postou sobre o incêndio na rede social X. Ele elogiou o departamento de bombeiros e as forças da lei locais "pela resposta rápida e profissionalismo".

O hotel de 64 andares fica próximo da famosa Las Vegas Strip e do outro lado da rua do shopping Fashion Show Las Vegas.

Em outra categoria

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), apresentou melhora durante a noite e realiza exames neste sábado. Porém, segue internado na UTI com insuficiência respiratória aguda, recebendo assistência ventilatório.

O prefeito está internado na Rede Mater Dei. As informações foram divulgadas pelo hospital hoje (4) por meio de nota.

É a quarta vez que Noman é internado desde que foi reeleito para o cargo, em outubro do ano passado. Ele anunciou em julho que tinha um câncer conhecido como linfoma não Hodgkin. Em outubro, entre o primeiro e o segundo turno da eleição, o prefeito declarou estar curado da doença. No entanto, as internações se tornaram frequentes desde então.

A Câmara de São Bernardo do Campo aprovou por unanimidade em sessão extraordinária nesta sexta-feira, 3, proposta que dá permissão ao prefeito do município, Marcelo Lima (Podemos), de recolocar a cidade no Consórcio ABC - formado por cidades da região que buscam verbas e projetos junto aos governos federal e estadual para Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Mauá. Atualmente, São Caetano do Sul está fora do grupo, mas há sinalização do atual prefeito, Tite Campanella (PL), em retornar ao bloco nas próximas semanas.

A Prefeitura de São Bernardo afirmou, em nota, que o retorno ao Consórcio ABC "possibilita esse realinhamento ao colegiado, que tem objetivo de discutir políticas públicas comuns entre as sete cidades". O Estadão apurou que o prefeito Lima tentará fortalecer os laços entre as sete cidades do ABC Paulista em uma tentativa de ampliar os índices de industrialização, setor que se tornou referência para região nas décadas de 1980 e 1990.

"Nossa missão é o diálogo, tendo como foco as pessoas. A política é instrumento de transformação. Com essa aprovação do projeto, São Bernardo está se reposicionando nos âmbitos regional, estadual e nacional, abrindo novamente para debate de grandes projetos que possam ser articulados em conjunto na região, dentro da perspectiva de que as cidades, em diversos casos, podem construir soluções para interesses coletivos", afirmou Lima, que assumiu como prefeito na última quarta-feira, 1º, para o mandato 2025-2028.

São Bernardo está fora do Consórcio ABC desde 2022, quanto o então prefeito Orlando Morando (à época no PSDB, hoje sem partido) decidiu sair do grupo junto com São Caetano (à época comanda pelo também tucano José Auricchio) e Ribeirão Pires. Poucos dias depois, Ribeirão voltou ao consórcio.

Havia divergências internas entre os prefeitos, o que levou a então ala tucana a abandonar o consórcio. Em 2022, foram eleitos para o comando do bloco econômico PT), prefeito de Mauá, e José de Fillipi Jr (PT), então chefe do Poder Executivo de Diadema, o que desagradou opositores.

Posteriormente, Morando e Auricchio alegaram que os altos custos da mensalidade do Consórcio não são compatíveis com a realidade dos municípios. O valor gira em torno de R$ 350 mil por mês.

Parcelamento de dívida é aprovado em São Bernardo

Ainda na sessão extraordinária desta sexta, os vereadores da maior cidade do ABC Paulista aprovaram parcelamento de dívidas municipais denominado "Tudo em Dia". A proposta valerá a partir de fevereiro e os munícipes e empresas com dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Serviços (ISS) e taxas poderão ter isenção ou desconto de juros, multa e acréscimos compensatórios para facilitar a quitação.

A Câmara Municipal de São Paulo deu posse à maior bancada feminina da história. Ela passou a contar com 20 mulheres, um aumento de 53,8% em relação a 2020, quando foram eleitas 13 vereadoras - recorde até então. .

A bancada feminina na Casa terá 36,3% das cadeiras, a maior proporção entre as capitais. E uma composição ideológica diversa. Das 20 vereadoras, 7 são de partidos de esquerda - PT, PSOL, Rede e PSB - 35% das eleitas. As outras 13, que compõem 65% da bancada, estão em partidos de centro, como MDB e PSD, e de direita, como o PL.

O grupo conta tanto com bolsonaristas raiz, como Sonaira Fernandes (PL) e Zoe Martinez (PL), apadrinhadas por Jair Bolsonaro (PL), quanto com representantes progressistas. Entre elas, Amanda Paschoal (PSOL), a travesti mais votada para a Câmara, eleita com o apoio da deputada federal Erika Hilton (PSOL), e Luna Zarattini (PT).

O perfil da nova bancada evidencia que a busca por consensos será desafiadora. Sonaira Fernandes, ex-secretária de Políticas para a Mulher na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), se declara "antifeminista" e contrária ao aborto, mesmo nos casos previstos em lei. Em contrapartida, Luna Zarattini se destacou por criticar a restrição ao acesso ao aborto legal em hospitais da capital. Amanda Paschoal tem como bandeira o programa "Respeito desde a Escola", que visa promover cultura de acolhimento e respeito à diversidade. Já Zoe se posiciona contra discussões sobre identidade de gênero nas escolas.

Zoe diz que espera uma relação respeitosa na bancada, com embates só no âmbito político, e não pessoal. "Respeitarei todos os meus colegas independentemente de partido ou gênero, mas não me furtarei a defender os ideais pelos quais fui eleita." O foco de seu mandato será a educação básica, com propostas que de criação de novos Centros Educacionais Unificados e de implementação de disciplinas de educação financeira e empreendedorismo nas escolas.

Diálogo

Luna ressalta que buscará avanços em prol das mulheres, especialmente as mais pobres, negras e quilombolas. "Será necessário diálogo e conversas." Ela recorda sua atuação na CPI contra a violência e o assédio sexual: "Mesmo com uma composição diversa, nós, mulheres, chegamos a consensos sobre a necessidade de melhorar os equipamentos públicos, como as delegacias que não ficam abertas 24 horas. É possível encontrar acordos entre mulheres de diferentes partidos", completa a petista, que pretende trabalhar no combate à fome por meio de cozinhas solidárias.

Amanda Paschoal acredita que a diversidade de ideias é parte da democracia. "Enquanto a bancada feminina estiver atuando para defender os direitos de mulheres, do povo e combatendo a desigualdade, estaremos juntas." Mas ela adverte: "Mas não estarei do lado de quem quiser excluir mulheres negras, indígenas, trans e periféricas de políticas públicas".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.