Ataque a tiros em fila para boate em Nova York deixa dez feridos

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Dez pessoas ficaram feridas, incluindo adolescentes, em ataque a tiros do lado de fora de uma boate em Nova York. A polícia afirmou nesta quinta-feira, 2, que as vítimas não correm risco de morte e descartou que o caso se trate de terrorismo.

Cerca de 15 pessoas estavam na fila da boate Amazura, às 23h15 da quarta-feira, 1º de janeiro, no bairro de Jamaica, Queens, quando homens a pé se aproximaram do grupo, formado por jovens de 16 a 20 anos, e abriram fogo. Foram aproximadamente 30 disparos.

A polícia busca pelos suspeitos, que fugiram a pé e depois foram vistos entrando em um carro com placa de outro Estado.

"Os policiais responderam às várias ligações para o 911 e encontraram o total de 10 vítimas - seis mulheres e quatro homens - que foram levadas para hospitais da região. Espera-se que todas as vítimas se recuperem dos ferimentos, que não ameaçam a vida", informou o chefe de patrulha da Polícia de Nova York, Philip Rivera, em entrevista coletiva.

Rivera disse haver "tolerância zero para esses ataques sem sentido".

Ele destacou ainda que este não é um ato terrorista, embora as motivações do crime ainda sejam desconhecidas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a forte presença de viaturas e ambulâncias do lado de fora da boate Amazura no primeiro dia do ano, que começou com o ataque em Nova Orleans, seguido pela explosão de um Tesla em frente ao Trump Hotel em Las Vegas.

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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o PT não tem planos para 2026 para candidatar outro nome à Presidência da República além de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, após uma eventual reeleição de Lula, o nome do ministro da Educação, Camilo Santana, "está posto".

As declarações foram dadas em entrevista na sexta-feira, 3, à rádio Opinião CE. "2026, não tem plano B, na minha opinião. É o Lula. Depois de 2026, aí, evidentemente que o nome do Camilo está posto", afirmou.

Guimarães também elogiou a projeção do ministro, que já foi governador do Ceará. "Uma das grandes áreas vitoriosas do nosso governo é a da Educação, liderada pelo Camilo. Portanto, ele é um quadro hoje que está se projetando nacionalmente, entre outros nomes que nós temos como referência, do Haddad, do Rui Costa, do Wellington Dias", disse o parlamentar, citando os nomes do ministro Fazenda, Fernando Haddad, além dos respectivos ministros da Casa Civil e do Desenvolvimento Social.

Ele acrescentou: "O Lula fala assim: 'Meus ex-governadores dão conta muito bem do recado.' E o Camilo dá conta muito bem do recado com esse desafio que é fazer a gestão da principal pasta do governo, que é a Educação."

Guimarães disse ainda que o ministro "será sempre lembrado nacionalmente", mas que, agora, o que se discute é sobre "preparar o governo para a reeleição do Lula".

Para o deputado, o governo precisa reunir mais forças políticas do centro em torno do presidente.

"Eu defendo a tese de que nós temos que ampliar a base, trazer todo mundo agora para o governo, esses partidos mais ao centro, pensando em 2026, para construirmos uma mega aliança para garantir a reeleição do Lula", declarou Guimarães.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o Plenário não deve votar o projeto de lei que concede anistia aos condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. As declarações ocorreram em entrevista à rádio Opinião CE, na sexta-feira, 3.

Na ocasião, Guimarães disse que o movimento pela anistia teria sido mais forte se tivesse ocorrido apenas o episódio de 8 de Janeiro, mas o debate ficou "muito reduzido" com a prisão do general Braga Netto, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e com a descoberta de um plano de assassinato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de outras autoridades.

"Não há espaço para a anistia. A Câmara não vai votar isso, porque o espaço está muito espremido pelos fatos", afirmou o parlamentar.

Ele prosseguiu: "Quando aconteceu a tentativa de golpe no dia 8, se fosse só aquilo, ele construíram um movimento muito forte para aprovar a anistia, mesmo com nossas manifestações contrárias. Tinha certo espaço para isso."

Em seguida, o deputado afirmou: "Vieram os fatos subsequentes, as prisões do Cid, do general Braga, a questão do plano montado para tirar a vida do presidente, do vice-presidente e de um ministro do Supremo. Então, o espaço para debater e aprovar isso está muito reduzido."

Guimarães acrescentou: "Não há espaço para aprovar essa tal da anistia. Não vejo nenhum espaço para isso e nem acho que o presidente da Câmara vá colocar isso para votar."

A decisão de pautar o assunto para votação na Câmara caberá ao sucessor de Arthur Lira (PP-AL) na presidência. O deputado que tem mais apoio para ser eleito ao posto, em fevereiro, é Hugo Motta (Republicanos-PB).

Em 2024, Lira criou uma comissão especial para analisar o projeto, mas não designou os integrantes.

Segundo o novo líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), a pressão pela anistia continuará em 2025. Em dezembro, o deputado disse que o apoio da oposição à eleição de Motta está baseado na pauta da anistia.

"Vamos trabalhar, em 2025, o que foi apalavrado em relação à anistia. E, inclusive, a oposição está apoiando a candidatura em cima do que foi apalavrado em relação à anistia", disse Zucco, ao ser anunciado novo líder do bloco.

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), está com pneumonia, indica o último boletim médico do hospital Mater Dei. Noman foi internado na tarde da sexta-feira, 3, e, desde então, está na UTI, onde seguirá por tempo indeterminado. Ele apresentava insuficiência respiratória, que agora sabe-se que é causada pela pneumonia.

Noman ainda necessita de sedação e de ventilação mecânica, mas o uso dos aparelhos já está em redução.

É a quarta vez que Noman é internado desde que foi reeleito para o cargo, em outubro do ano passado.

Ele anunciou em julho que tinha um câncer conhecido como linfoma não Hodgkin.

Em outubro, entre o primeiro e o segundo turno da eleição, o prefeito declarou estar curado da doença. No entanto, as internações se tornaram frequentes desde então.