Homem morto em explosão de um Tesla em frente a hotel de Trump era soldado da ativa do exército

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A pessoa que morreu na explosão da picape Cybertruck, da Tesla, em frente a um hotel do presidente eleito do país, Donald Trump, em Las Vegas, era um soldado da ativa do exército americano, de acordo com informações de oficiais dos Estados Unidos à Associated Press. O autor de outro ataque - o atropelamento que matou 15 pessoas em Nova Orleans - também foi do Exércio e serviu na mesma base.

Dois agentes oficiais, que falaram à AP na condição de anonimato, já que não estão autorizados a discutir a investigação em andamento, identificaram a pessoa que estava no carro como sendo Matthew Livelsberger.

Três oficiais dos EUA disseram que Livelsberger era um soldado da ativa do Exército que passou um tempo servindo na base antes conhecida como Fort Bragg, uma instalação gigantesca no Estado da Carolina do Norte, casa das forças especiais do exército. Esses oficiais também falaram em anonimato pois não poderiam discutir a natureza do serviço de Livelsberger.

A explosão da caminhonete aconteceu horas depois de um motorista, de 42 anos, ter atropelado e matado ao menos 15 pessoas na cidade de Nova Orleans, no Estado de Louisiana.

Shamsud-Din Bahar Jabbar, autor do ataque, foi morto pela polícia local. O ataque está sendo investigado como ato terrorista, e as autoridades acreditam que ele não agiu sozinho.

Jabbar era um veterano do exército dos EUA e também passou um tempo na base de Fort Bragg, mas um oficial afirmou à reportagem que, até agora, não há conhecimento sobre uma possível sobreposição nas funções de ambos no local.

As autoridades, porém, buscam saber se há alguma ligação entre os casos, por conta dessa possível proximidade e também pelo fato de os carros terem sido alugados por meio do mesmo aplicativo. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

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O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), pediu licença por 15 dias do cargo neste sábado, 4, para tratar de uma pneumonia que o deixou internado desde a sexta-feira, 3. Com a medida, o vice-prefeito, Álvaro Damião (União), assume a prefeitura da capital mineira de forma interina.

De acordo com o último boletim médico do hospital Mater Dei, divulgado neste sábado, Noman está na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital, onde seguirá por tempo indeterminado. Ele apresenta insuficiência respiratória, causada pela pneumonia.

Noman ainda necessita de sedação e de ventilação mecânica, mas o uso dos aparelhos já está em redução.

É a quarta vez que Noman é internado desde que foi reeleito para o cargo, em outubro do ano passado.

Ele anunciou em julho que tinha um câncer conhecido como linfoma não Hodgkin. Em outubro, entre o primeiro e o segundo turno da eleição, o prefeito declarou estar curado da doença. No entanto, as internações se tornaram frequentes desde então.

Em dezembro ele ficou na Unidade de Terapia Intensiva para tratar diarreia e sangramento intestinal. Antes, no mesmo mês, já havia sido internado com sinusite e bronquite. Ele também foi hospitalizado em novembro com dores nas pernas causadas pelo tratamento do câncer.

Noman foi empossado por chamada de vídeo na quarta-feira, 1º, e seu discurso foi lido pelo vice-prefeito, Álvaro Damião (União Brasil), diante da dificuldade de fala enfrentada pelo prefeito.

Veja abaixo a íntegra da nota da Prefeitura de Belo Horizonte:

"A Prefeitura de Belo Horizonte informa que o prefeito Fuad Noman entrou de licença médica por 15 dias, a partir deste sábado, 4 de janeiro. O afastamento se dará conforme atestado médico emitido pelo Dr. Enaldo Melo de Lima, para tratamento de pneumonia. Nesse período, o vice-prefeito Álvaro Damião assume interinamente o comando da Prefeitura."

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o PT não tem planos para 2026 para candidatar outro nome à Presidência da República além de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, após uma eventual reeleição de Lula, o nome do ministro da Educação, Camilo Santana, "está posto".

As declarações foram dadas em entrevista na sexta-feira, 3, à rádio Opinião CE. "2026, não tem plano B, na minha opinião. É o Lula. Depois de 2026, aí, evidentemente que o nome do Camilo está posto", afirmou.

Guimarães também elogiou a projeção do ministro, que já foi governador do Ceará. "Uma das grandes áreas vitoriosas do nosso governo é a da Educação, liderada pelo Camilo. Portanto, ele é um quadro hoje que está se projetando nacionalmente, entre outros nomes que nós temos como referência, do Haddad, do Rui Costa, do Wellington Dias", disse o parlamentar, citando os nomes do ministro Fazenda, Fernando Haddad, além dos respectivos ministros da Casa Civil e do Desenvolvimento Social.

Ele acrescentou: "O Lula fala assim: 'Meus ex-governadores dão conta muito bem do recado.' E o Camilo dá conta muito bem do recado com esse desafio que é fazer a gestão da principal pasta do governo, que é a Educação."

Guimarães disse ainda que o ministro "será sempre lembrado nacionalmente", mas que, agora, o que se discute é sobre "preparar o governo para a reeleição do Lula".

Para o deputado, o governo precisa reunir mais forças políticas do centro em torno do presidente.

"Eu defendo a tese de que nós temos que ampliar a base, trazer todo mundo agora para o governo, esses partidos mais ao centro, pensando em 2026, para construirmos uma mega aliança para garantir a reeleição do Lula", declarou Guimarães.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o Plenário não deve votar o projeto de lei que concede anistia aos condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. As declarações ocorreram em entrevista à rádio Opinião CE, na sexta-feira, 3.

Na ocasião, Guimarães disse que o movimento pela anistia teria sido mais forte se tivesse ocorrido apenas o episódio de 8 de Janeiro, mas o debate ficou "muito reduzido" com a prisão do general Braga Netto, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e com a descoberta de um plano de assassinato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de outras autoridades.

"Não há espaço para a anistia. A Câmara não vai votar isso, porque o espaço está muito espremido pelos fatos", afirmou o parlamentar.

Ele prosseguiu: "Quando aconteceu a tentativa de golpe no dia 8, se fosse só aquilo, ele construíram um movimento muito forte para aprovar a anistia, mesmo com nossas manifestações contrárias. Tinha certo espaço para isso."

Em seguida, o deputado afirmou: "Vieram os fatos subsequentes, as prisões do Cid, do general Braga, a questão do plano montado para tirar a vida do presidente, do vice-presidente e de um ministro do Supremo. Então, o espaço para debater e aprovar isso está muito reduzido."

Guimarães acrescentou: "Não há espaço para aprovar essa tal da anistia. Não vejo nenhum espaço para isso e nem acho que o presidente da Câmara vá colocar isso para votar."

A decisão de pautar o assunto para votação na Câmara caberá ao sucessor de Arthur Lira (PP-AL) na presidência. O deputado que tem mais apoio para ser eleito ao posto, em fevereiro, é Hugo Motta (Republicanos-PB).

Em 2024, Lira criou uma comissão especial para analisar o projeto, mas não designou os integrantes.

Segundo o novo líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), a pressão pela anistia continuará em 2025. Em dezembro, o deputado disse que o apoio da oposição à eleição de Motta está baseado na pauta da anistia.

"Vamos trabalhar, em 2025, o que foi apalavrado em relação à anistia. E, inclusive, a oposição está apoiando a candidatura em cima do que foi apalavrado em relação à anistia", disse Zucco, ao ser anunciado novo líder do bloco.