Em reunião com Blinken, ministro japonês diz querer elevar aliança com os EUA a novos patamares

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O ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeshi Iwaya, se reuniu com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e afirmou que quer elevar a aliança entre os dois países para "novos patamares". De acordo com comunicado do Ministério japonês, os representantes falaram sobre a não fusão da United States Steel Corporation com a Nippon Steel Corporation.

No encontro, Iwaya e Blinken reafirmaram a importância das relações econômicas Japão-EUA, incluindo investimentos de empresas japonesas em território americano.

Também na reunião, foi mencionada a importância de uma coordenação próxima, incluindo políticas em relação à Coreia do Norte e questões nucleares e de mísseis, além de temas relacionadas à China, Ucrânia e Oriente Médio.

A nota menciona que, no final da reunião, os dois ministros concordaram em continuar trabalhando em conjunto para manter e reforçar ainda mais a relação entre os países, que se tornou "mais forte do que nunca".

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não acredita que haverá descontinuidade nos trabalhos entre Executivo e Legislativo com a eleição da nova mesa diretora do Senado e Câmara, que ocorrerá em fevereiro. "Eu tenho muito boa relação com aqueles que hoje aparecem como favoritos para a eleição. Não vejo dificuldade do governo e agradeço os dois anos de trabalho até aqui", disse durante entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews.

No Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) é o grande favorito e deve reassumir a presidência da Casa. Já na Câmara, o único candidato até o momento é Hugo Motta (Republicanos-PB), que conta com o apoio de Arthur Lira (PP-AL), atual presidente, e de mais 18 partidos.

Haddad também mencionou importantes projetos que devem ser avaliados pelo Congresso este ano, como a aposentadoria dos militares e a lei dos supersalários, que agora está na Constituição. "Isso não foi votado ano passado, mas temos o compromisso das duas Casas de que, assim que as novas mesas estiverem instaladas, vão se debruçar sobre esses temas que também têm um aspecto de transparência e moralidade pública muito importantes", disse.

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), começou nesta segunda-feira, 6, suas funções como secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação em São José, município vizinho a Florianópolis. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da cidade e assinada pelo prefeito Orvino Coelho de Ávila (PSD).

Vasques esteve em prisão preventiva entre agosto de 2023 e agosto de 2024, acusado de interferir nas eleições presidenciais de 2022. Ele é suspeito de coordenar blitzes nas rodovias federais, principalmente no Nordeste, que teriam dificultado o trânsito de eleitores. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua soltura sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O ex-diretor também enfrentou acusações por pedir votos a Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais, na véspera do segundo turno de 2022. Após a publicação, apagada posteriormente, ele foi acusado de improbidade administrativa e negou irregularidades durante seu depoimento à CPI do 8 de Janeiro.

Natural de Ivaiporã (PR), Vasques ingressou na PRF em 1995 e se aposentou em dezembro de 2022, recebendo um salário integral de R$ 13 mil, segundo o Portal da Transparência. Em 2024, ele chegou a ser cogitado como candidato a prefeito de São José pelo PL, mas a legenda optou por Adeliana Dal Pont para a disputa.

O prefeito Orvino Ávila, reeleito em 2024, é aliado próximo de Jair Bolsonaro. Em redes sociais, Ávila já se referiu ao ex-presidente como o "maior da história" e apareceu em eventos ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal. A escolha de Vasques para o cargo reforça o alinhamento político entre os dois.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação, agora sob comando de Vasques, tem como foco o crescimento e a diversificação econômica de São José. A pasta também busca incentivar parcerias público-privadas, apoiar empresas locais e implementar políticas que conciliem crescimento econômico com responsabilidade social e ambiental.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há um grande esforço do governo em torno da coesão de discurso para que não haja margem para interpretação em medidas anunciadas.

Em entrevista ao programa Estúdio I, da Globonews, ele ponderou que ao falar sobre problemas de comunicação, não está se referindo à Secretaria de Comunicação (Secom), ligada à Presidência da República, mas ao governo como um todo. A fala ocorre no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria tomado a decisão de substituir o ministro Paulo Pimenta, que chefia a Secom desde o início do governo e faz parte dos quadros do PT, pelo publicitário Sidônio Palmeira.

Haddad disse que a direção da comunicação do governo não muda, pois é dada pelo presidente da República. Mas ponderou que olhar para os erros do passado serve como oportunidade para melhoria. Questionado sobre a comunicação do pacote de contenção de gastos, que também trouxe o anúncio da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, ele avalia que houve uma questão.

"O problema foi misturar imposto de renda com contenção de gastos. Eu acredito que esse foi um dos problemas. Talvez o tempo de maturação das medidas tenha sido excessivo, tenha gerado expectativas", pontuou.

Haddad voltou a pontuar que havia um problema interno de comunicação do governo e um cenário externo desafiador. A junção dos dois fatores culminou na escalada do dólar e piora das expectativas. Por isso, o governo tenta corrigir a questão da comunicação. "Penso que está havendo um esforço grande de coesão em torno de um discurso mais chapado sobre o que nós pretendemos fazer, que não dê margem", disse.