Jennifer Garner revela que perdeu amiga em incêndios em Los Angeles

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A atriz Jennifer Garner, de 52 anos, revelou que perdeu uma amiga nos incêndios que afetaram a cidade de Los Angeles nos últimos dias. Segundo ela, a mulher não conseguiu sair a tempo das chamas que invadiram sua casa.

Segundo as autoridades, 11 pessoas morreram e mais de 10 mil imóveis foram destruídos desde o dia 7 de janeiro. A área devastada já é quase do tamanho da zona oeste de São Paulo.

Garner, famosa por De Repente 30 e Elektra, concedia uma entrevista ao canal americano MSNBC quando falou da amiga: "Para nossa igreja, é algo muito delicado, então não acho que devemos falar sobre isso ainda. Mas, sim, eu perdi uma amiga. Ela não conseguiu sair a tempo."

"Meu coração sangra pelos meus amigos", acrescentou Garner. "Quero dizer, posso pensar em 100 famílias, e há 5 mil casas que foram perdidas. Posso - sem nem mesmo [pensar] - escrever uma lista de 100 amigos que perderam suas casas."

Na sexta-feira, 10, a atriz estava trabalhando como voluntária ao lado do fundador da ONG World Central Kitchen, José Andrés, para ajudar pessoas que tiveram de deixar suas casas por conta dos incêndios.

"Eu me sinto quase culpada ao andar pela minha casa. Você sabe, o que posso fazer? Como posso ajudar? O que posso oferecer? O que tenho a oferecer com essas mãos, essas paredes e a segurança que tenho?", desabafou.

Muitos famosos foram obrigados a desocupar as suas residências em Los Angeles. Nomes como Billy Cristal, Tom Hanks, Paris Hilton, Adam Brody e Leighton Meester tiveram as casas consumidas pelo fogo.

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O Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada há pouco, disse que o governo brasileiro "deplora os recentes episódios de prisões, de ameaças e de perseguição" a opositores políticos na Venezuela. O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, tomou posse ontem para o seu terceiro mandato como presidente, em uma cerimônia esvaziada de chefes de Estado e governo.

O Itamaraty declarou que o Executivo acompanha com "grande preocupação" as denúncias de violações de direitos humanos a opositores do governo na Venezuela.

"O Brasil registra que, para a plena vigência de um regime democrático, é fundamental que se garantam a líderes da oposição os direitos elementares de ir e vir e de manifestar-se pacificamente com liberdade e com garantias à sua integridade física", disse a nota.

O Itamaraty ainda pediu que as forças políticas venezuelanas dialoguem e busquem entendimento mútuo. Segundo o comunicado de hoje, há reconhecimento de "gestos de distensão" pelo governo Maduro, como a liberação de 1.500 detidos nos últimos meses e a reabertura do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas em Caracas.

Antes de decidir se libera ou não a viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro para os Estados Unidos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou o ex-chefe do Executivo apresentar o "convite oficial" que recebeu para a posse de Donald Trump.

Moraes apontou que Bolsonaro apresentou, como convite que recebeu de Trump, um e-mail enviado para o deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado, sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado.

Os advogados de Bolsonaro - capitaneados por Paulo Amador da Cunha Bueno e Celso Vilardi - devem apresentar o "documento oficial, que efetivamente comprove" o convite feito ao ex-presidente. Moraes ainda aproveitou para pedir um parecer da Procuradoria-Geral da República, que deve se manifestar após a complementação requerida pelo ministro do STF. Segundo Moraes, há "necessidade de complementação probatória, pois o pedido não veio devidamente instruído com os documentos necessários".

Ao pedir autorização para ir à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, Bolsonaro apresentou ao STF uma cópia de um e-mail enviado pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.' para Eduardo Bolsonaro.

"Caro Sr. Bolsonaro,

Esperamos que este e-mail o encontre bem.

Em nome do presidente eleito Trump, gostaríamos de convidar o presidente Bolsonaro e um convidado para a cerimônia de posse do presidente eleito Trump e do vice-presidente eleito Vance na segunda-feira, 20 de janeiro, em Washington, DC. Além disso, gostaríamos de estender um convite ao presidente Bolsonaro e um convidado para comparecer ao Starlight Inaugural Ball na noite de 20 de janeiro.

Para sua conveniência, você poderia nos informar se o presidente Bolsonaro poderá participar? Se sim, nós daremos continuidade com informações adicionais.

Obrigado,

Comitê de posse de Trump Vance"

O e-mail apresentava somente o texto corrido. A mensagem foi um dos principais documentos que os advogados de Bolsonaro apresentaram ao STF para pedir a liberação da viagem do ex-presidente.

O Ministério Público do Distrito Federal informou à Justiça ser contra o pagamento retroativo da gratificação por excesso de acervo e de função para os conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal que custou R$ 5,8 milhões. O órgão afirma no parecer que a medida causou "graves prejuízos ao patrimônio público".

O pagamento do penduricalho foi aprovado na última sessão administrativa do Tribunal Contas em 2024, no dia 11 de dezembro, a dois dias do início do recesso, em votação que durou menos de um minuto.

A gratificação por "acumulação de acervo processual, procedimental ou administrativo" beneficia conselheiros que ocuparem cargos administrativos, como presidente, vice-presidente, corregedor e ouvidor.

Quando o benefício foi criado, a previsão era que fossem concedidos até 10 dias de folga por mês aos conselheiros. Em 2023, o Tribunal de Contas do DF autorizou, por meio de uma resolução, a conversão dos dias de descanso em dinheiro, até o limite mensal de um terço dos salários.

Magistrados e membros do Ministério Público já têm direito ao mesmo penduricalho. Uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em outubro de 2023, abriu caminho para a implementação da regalia nos tribunais, copiando regras que valiam para promotores e procuradores de Justiça.

O Ministério Público do Distrito Federal afirma em sua manifestação que, em nenhum outro tribunal ou órgão da administração pública, o pagamento da gratificação foi retroativo.

"A ausência de precedentes normativos que fundamentassem a retroação dos efeitos da concessão do benefício aos últimos 5 anos demonstram à evidência que não houve aplicação correta do princípio constitucional da simetria por parte do TCDF ao autorizar o pagamento retroativo da compensação por acúmulo de jurisdição/acervo a Conselheiros e membros do Ministério Público de Contas para além do dia 1º/01/2023", diz um trecho do parecer.

A manifestação assinada pelos promotores Alexandre Sales de Paula e Souza e Sérgio Bruno Cabral Fernandes foi enviada em uma ação popular que questiona o benefício.

O Tribunal de Contas do Distrito Federal é composto por sete conselheiros. Como o pagamento foi retroativo, calculado desde 2018, cada conselheiro ganhou, de uma vez, até R$ 1,2 milhão.

Ao ser cobrado a prestar esclarecimentos, o conselheiro Márcio Michel, presidente do Tribunal de Contas do DF, negou que os pagamentos onerem indevidamente os cofres públicos. Segundo ele, não há irregularidade na gratificação.

O pagamento está sendo questionado em uma ação popular movida pelos advogados Fábio Henrique de Carvalho Oliva e Elda Mariza Valim Fim. Eles defendem que o extra não poderia ter sido pago porque não há previsão legal específica para isso.