Arábia Saudita pressiona países europeus a suspenderem sanções à Síria

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Arábia Saudita pediu aos principais diplomatas europeus em uma reunião neste domingo, 12, que suspendessem as sanções levantadas contra a Síria para impulsionar a reconstrução do país e sua economia após a derrubada do presidente Bashar Al-Assad no mês passado.

Diplomatas europeus e do Oriente Médio se encontraram na capital saudita, Riad, para discutir o futuro da Síria. O novo ministro das Relações Exteriores sírio, Asaad al-Shaibani, compareceu à reunião.

Os EUA e os países europeus têm sido cautelosos sobre as raízes islâmicas dos novos governantes da Síria - os antigos insurgentes que tiraram Assad do poder - e disseram que o fim das sanções depende do progresso da transição política.

O governo interino liderado pelos rebeldes prometeu mudar para um sistema pluralista e aberto.

Ele está buscando apoio internacional enquanto o país tenta se recuperar de quase 14 anos de guerra civil que matou cerca de 500 mil pessoas e deslocou metade da população do país. Fonte: Associated Press

Em outra categoria

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) estimou em 400 mil o número de participantes do ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na capital fluminense.

Em postagem na rede social X, a PMRJ diz que acompanhou a manifestação, e que o 19º Batalhão de Polícia Militar (19BPM) acompanhou o evento em conjunto com o Comando de Operações Especiais (COE) e o 1º Comando de Policiamento de Área (1CPA). A postagem informa, ainda, que não houve o registro de ocorrências.

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu as declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, em ato bolsonarista neste domingo, 16, insinuou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teme enfrentar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas em 2026.

Pelo X, Gleisi afirmou que Lula disputou seis eleições ao Planalto e, quando não venceu, respeitou o resultado, não tramou golpes nem atacou as instituições. "Não é Lula que tem medo de perder, governador Tarcísio. É Bolsonaro que tem medo da prisão", escreveu a ministra.

Em ato bolsonarista na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Tarcísio questionou o motivo de a Justiça brasileira tornar o ex-presidente inelegível. "Qual razão para afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder eleição, porque sabem que vão perder?".

A manifestação deste domingo teve como pauta principal a defesa da anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo levantamento do Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) da Universidade de São Paulo (USP), o ato reuniu 18,3 mil pessoas, menos de 2% do público de um milhão de pessoas que era aguardado para o ato.

Em discurso a apoiadores, Bolsonaro afirmou que, mesmo "preso ou morto", vai continuar sendo um "problema" para o Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente declarou já ter votos suficientes para emplacar a anistia, que também pode beneficiá-lo.

"Eu estava nos Estados Unidos [no dia do vandalismo em Brasília]. Se eu estivesse aqui, estaria preso até hoje ou quem sabe morto por eles. Eu vou ser um problema para eles, preso ou morto. Mas eu deixo acesa a chama da esperança, da libertação do nosso povo", disse Bolsonaro, denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) como "líder" do plano golpista para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou neste domingo, 16, que o povo fluminense não errou ao dar quase 60% dos votos válidos na última eleição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele acrescentou que "infelizmente" os outros Estados não seguiram o povo do Rio de Janeiro.

"O Rio de Janeiro te deu quase 60% dos votos válidos na última eleição. E por isso eu gostaria que você falasse assim comigo para que todo Brasil veja: 'Eu não errei'", puxou coro. "Esse povo do Rio de Janeiro não errou."

Castro afirmou ter sido questionado na última semana por um jornalista sobre quem apoiará ao cargo de presidente da República no ano que vem. Segundo ele, o apoio será de Bolsonaro, que está inelegível e só pode se candidatar em 2034, caso não reverta a situação.

"Único candidato em 2026 será Jair Messias Bolsonaro, porque o Brasil precisa de projeto político para pessoas e não para um pequeno grupo. Eu falei esta semana que este governo que está aí tem usado pessoas inocentes presas como forma de deixar militância unida, só que nosso povo vem de graça para Copacabana. Nosso povo não precisa de pais e mães presos para vir às ruas celebrar seu líder", disse. Na sequência, Castro puxou novo coro: "Eu vim de graça".