Casa Branca: juízes estão abusando do poder para bloquear autoridade legítima de Trump

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse nesta quarta, 12, que juízes de diversos locais dos Estados Unidos estão abusando do poder para bloquear a autoridade legítima do presidente Donald Trump.

Em coletiva realizada na Casa Branca, Leavitt afirmou que cada injunção representa um bloqueio aos desejos da população.

No fim de semana, um juiz federal bloqueou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), comandado por Elon Musk, de acessar registros do Departamento do Tesouro que contêm dados pessoais sensíveis, como números de Seguro Social e contas bancárias de milhões de americanos. Outros magistrados também barraram medidas determinadas por Trump.

A secretária afirmou ainda que a libertação do professor Marc Fogel mostra que a administração Trump está no caminho certo para que seja colocado um fim na guerra da Ucrânia. Fogel estava detido na Rússia desde agosto de 2021.

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), informou nesta quinta-feira, 16, em nota, o cancelamento da sessão conjunta do Congresso Nacional, que iria analisar nesta quinta-feira, 16, os 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei Geral do Licenciamento Ambiental. Segundo ele, o cancelamento da sessão atende solicitação da liderança do Governo no Congresso

Na quarta, 15, senadores já pediam o adiamento, em razão da falta de acordo. Segundo o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, informou, tanto a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ligada ao agronegócio, como o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), defendiam o adiamento. Segundo Randolfe, a orientação do governo é pela manutenção dos vetos.

A análise de vetos é sempre vista com preocupação pelo Palácio do Planalto, em razão do potencial de desgaste com o Congresso. A última sessão, em 17 de junho, causou atritos entre os dois Poderes após a responsabilização por eventuais aumentos na conta de luz causados pela derrubada de vetos ao projeto das eólicas em alto-mar.

A líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS), afirmou que está mantida a sessão do Congresso para votar vetos do licenciamento ambiental nesta quinta-feira, 16. A declaração foi dada após ela se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Mais cedo, Tereza e outros senadores de oposição haviam afirmado que a sessão seria adiada por falta de acordo sobre os vetos. A senadora, que é ligada ao agronegócio, evitou dizer se há entendimento sobre o conteúdo dos trechos que serão votados.

Tanto Tereza como o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), defendiam o adiamento. Segundo Randolfe, porém, o governo orientará pela manutenção dos vetos.

A análise de vetos é sempre vista com preocupação pelo Palácio do Planalto pelo potencial de desgaste com o Congresso. A última sessão, em 17 de junho, causou atritos entre os dois Poderes após a responsabilização por eventuais aumentos na conta de luz causados pela derrubada de vetos ao projeto das eólicas em alto-mar.

O cantor Zezé Di Camargo se manifestou politicamente durante sua apresentação no 10º Festival do Camarão, em Porto Belo (SC). Enquanto cantava "Flores em Vida", sucesso da antiga dupla com o irmão Luciano, Zezé ergueu uma camiseta com a frase "Anistia já para os presos do 8 de janeiro".

O gesto gerou comoção e aplausos de fãs do artista. A camiseta faz referência ao Projeto de Lei da Anistia, que visa conceder anistia total e irrestrita ao ex-presidente Jair Bolsonaro ((PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, e aos demais envolvidos na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

O momento repercutiu nas redes sociais e gerou reações entre os internautas. Uma fã escreveu no X (antigo Twitter): "Finalmente um artista com coragem de verdade". Outro comentou: "Zezé teve coragem de ir contra a hipocrisia dos artistas esquerdistas e pediu anistia no show!". Também houve críticas de grupos da sociedade que rejeitam a proposta.

O evento ocorreu em Santa Catarina, Estado governado por Jorginho Mello (PL), aliado político de Bolsonaro.

O debate sobre a anistia total tem perdido força no Congresso Nacional e tem ganhado destaque a discussão do chamado PL da Dosimetria, que propõe a redução das penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, conforme destacou o relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).