Um carro atropelou vários pedestres em um ponto de ônibus no norte de Israel na tarde desta quinta-feira, 27. Segundo a imprensa israelense, 14 pessoas ficaram feridas, incluindo uma adolescente de 17 anos que está em estado crítico e duas pessoas em estado grave.
De acordo com um comunicado da polícia israelense, o motorista fugiu após o ataque, mas foi avistado por policiais. Ele atingiu uma viatura antes de ser baleado e morto pela polícia. O governo israelense trata o atropelamento como um ataque terrorista.
"As descobertas preliminares indicam que ele atacou deliberadamente civis que esperavam numa paragem de autocarro", apontou a polícia.
Posteriormente, a polícia identificou o agressor como um palestino de 53 anos de uma vila perto de Jenin, no norte da Cisjordânia. Ele era casado com uma mulher árabe israelense e havia entrado ilegalmente em Israel.
Assi Aharoni, chefe da divisão de porta-vozes da polícia, relatou em entrevista ao portal israelense Ynet que o homem ameaçou os policiais com uma chave de fenda antes de ser morto. "Ainda estamos realizando exames para saber se ele aproveitou a oportunidade e agiu sozinho ou se houve outros cúmplices".
O ataque ocorre em meio a forte tensão na região da Cisjordânia, onde o Exército de Israel realiza uma forte ofensiva contra grupos terroristas na região, mobilizando tanques no local pela primeira vez em 20 anos.
As operações militares se intensificaram em janeiro, durante a trégua entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Grupos terroristas como Hamas, Jihad Islâmica e as Brigadas de Jenin atuam na Cisjordânia.
Carro atropela pedestres no norte de Israel e deixa pelo menos 14 feridos
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