Avião de carga faz pouso de emergência após colisão com pássaro e incêndio no motor; veja vídeo

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Um avião de carga da FedEx fez um pouso de emergência em um movimentado aeroporto de Nova Jersey, EUA, no sábado, 1º, depois que uma colisão com um pássaro causou um incêndio no motor.

O avião pousou no Aeroporto Internacional Newark Liberty durante a emergência, disse Lenis Valens, porta-voz da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. Não houve relatos de feridos, e o incêndio na aeronave foi contido no motor, segundo Valens.

Áudio gravado pelo LiveATC capturou uma pessoa dizendo calmamente que a aeronave precisava "desligar um motor devido a uma possível colisão com pássaro" imediatamente. "Precisamos retornar ao aeroporto." Momentos depois, outra pessoa é ouvida dizendo: "Acreditamos ter visto o motor cair da asa direita." O áudio indica que a colisão ocorreu quando o avião estava a algumas centenas de pés do solo.

O pouso de emergência causou uma breve interrupção no tráfego aéreo como precaução, mas as operações foram retomadas logo depois, disse Valens. O pouso de emergência ocorreu pouco depois das 8h da manhã. Três pessoas estavam a bordo e todas desembarcaram em segurança, segundo Valens.

Um porta-voz da FedEx disse que o avião estava a caminho de Indianápolis, mas, devido à colisão com o pássaro, "declarou emergência e retornou em segurança a Newark após lidar com os danos resultantes no motor".

"O treinamento, a expertise e o profissionalismo demonstrados por nossos pilotos da FedEx foram exemplares. Somos gratos pela rápida ação de nossa equipe e dos primeiros socorristas", disse o porta-voz Austin Kemker.

Kenneth Hoffman, piloto de outro voo, disse que, enquanto sua aeronave estava se preparando para decolar, ouviram do controle de tráfego aéreo que havia uma emergência em andamento. Hoffman postou um vídeo nas redes sociais mostrando um avião da FedEx no solo no aeroporto de Newark com chamas saindo de seu lado enquanto desacelerava, com equipamentos de resgate próximos.

Embora parecesse que todos estavam bem, havia muita fumaça e o aeroporto ficou fechado por 15 a 20 minutos, disse Hoffman. Ele elogiou a resposta dos pilotos. "Eles lidaram com isso como verdadeiros profissionais", afirmou. "No final do dia, é para isso que nosso treinamento serve."

A Administração Federal de Aviação (FAA) afirmou que investigará o incidente. Em comunicado, a FAA disse que a "colisão danificou um dos motores do Boeing 767".

Colisões com pássaros são riscos para a aviação e, às vezes, causam grandes interrupções. A FAA afirmou que colisões com pássaros estão aumentando, com mais de 19 mil ocorrências registradas em 713 aeroportos dos EUA em 2023. Apenas raramente elas causam danos tão graves a ponto de forçar pousos de emergência.

O pouso de emergência ocorre em um momento de maior atenção para problemas em voos. No último mês, houve quatro grandes desastres aéreos na América do Norte, incluindo o acidente de um avião de pequeno porte no Alasca, em 6 de fevereiro, que matou todas as 10 pessoas a bordo, e a colisão no ar, em 26 de janeiro, entre um helicóptero do Exército e um voo da American Airlines no Aeroporto Nacional, que matou todas as 67 pessoas nas duas aeronaves

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

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Declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva consideradas misóginas contribuíram para a queda na popularidade do petista entre mulheres nas últimas pesquisas da Genial/Quaest e do Datafolha. A conclusão é da consultoria Gobuzz, que levantou 80.809 comentários em redes sociais da Meta e no X.

Entre as frases que repercutiram negativamente em perfis de mulheres na internet, os destaques são quando diz que é um amante da democracia, "porque, na maioria das vezes, os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres".

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O governo Lula deu um novo passo para tentar emplacar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública no Congresso: incorporou ao texto a previsão de que as guardas municipais atuem no policiamento ostensivo e comunitário, de modo a efetuar prisões em flagrante, por exemplo.

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Apesar da reformulação, a cúpula do governo avalia que a PEC não deve ser aprovada no Congresso e já encara a apresentação do texto quase como um gesto ao eleitorado preocupado com a violência urbana. Está na lista de prioridades do Executivo em 2025, mas enfrenta forte resistência de governadores e outras lideranças políticas antes mesmo do envio ao Legislativo.

POPULARIDADE

O governo decidiu elaborar uma proposta para a segurança depois de constatar que problemas na área estavam causando danos à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Trata-se de um dos temas favoritos das forças políticas de direita, opositoras ao petista, e um campo no qual a esquerda tem dificuldades históricas para disputar o eleitorado. Por isso, ao menos enviar ao Congresso a PEC da Segurança pode ser relevante para a disputa da opinião pública.

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Foram meses de discussão com os governadores até o ministro apresentar a versão anterior da PEC, em 15 de janeiro. Lewandowski já manifestou a intenção de aprová-la ainda no primeiro semestre, mas ela nem sequer foi remetida ao Legislativo: está atualmente na Casa Civil. Rui Costa, titular da pasta, afirmou que pretende remeter a proposta ao Congresso após o carnaval.

"Todos nós sabemos que 2026 é um ano político, é um ano em que dificilmente se pode aprofundar discussões dessa natureza. O ideal seria, ao nosso ver, que isso fosse enviado no primeiro semestre. Porque aí podemos ter uma discussão mais aprofundada, considerando todas as paixões políticas que envolvem esse tema", afirmou o ministro em janeiro.

Lula tem ressaltado a responsabilidade do Congresso na aprovação da PEC e tentado afastar a ideia de que ela retira atribuições dos Estados. "A gente não quer ocupar o lugar do governador. A gente quer contribuir com o governo federal não apenas passando dinheiro", afirmou o presidente na última quinta-feira. "A gente quer contribuir com forças efetivas para a gente poder enfrentar o crime organizado."

No dia 20, referindo-se à resistência dos governadores à proposta, o petista disse que não fará mais decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para atender aos Estados, pois são caros e pouco eficazes, citando como exemplo o caso do Rio de Janeiro. Segundo ele, a GLO do Rio "gastou mais de R$ 2 bilhões e não resolveu quase nada".

PRF

Um dos pivôs da polêmica com os governadores em torno da PEC, a Polícia Rodoviária Federal suspendeu os acordos de cooperação técnica com a Polícia Federal e os Ministérios Públicos estaduais para combater o crime organizado.

Segundo a corporação, a medida atende a uma portaria do Ministério da Justiça para evitar insegurança jurídica e questionamentos acerca das ações conjuntas. A iniciativa foi alvo de protestos do Ministério Público de São Paulo.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Nunes esteve na central do Smart Sampa, programa de vigilância da cidade, e comemorou ações das forças de segurança e o baixo índice de ocorrências graves apesar das grande circulação de foliões em São Paulo.

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Com a chegada do carnaval, políticos se mobilizam para aproveitar o feriado prolongado, seja para descanso, folia ou compromissos oficiais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi a Montevidéu, no Uruguai, para a posse do novo presidente do país. Após o compromisso, deve ficar em Brasília.

Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado, passará o carnaval na casa de veraneio da família, na praia de Mambucaba, em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro.