Israel atacará em qualquer lugar no Líbano contra qualquer ameaça, diz Netanyahu

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou a disposição do país em agir militarmente em território libanês contra qualquer ameaça, em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 28.

"Quem ainda não entendeu a nova situação no Líbano teve hoje mais um exemplo de nossa determinação", disse o líder israelense. O premiê afirmou que "a equação mudou" e que Israel não tolerará mais ataques, mesmo que esporádicos, contra seus assentamentos. "O que aconteceu antes de 7 de outubro não se repetirá", garantiu.

Israel lançou nesta sexta-feira um ataque à capital do Líbano, Beirute, pela primeira vez desde que o cessar-fogo entre Israel e Hezbollah foi acordado em novembro. Repórteres da Associated Press no local ouviram um estrondo alto e testemunharam fumaça subindo da região que o exército israelense havia prometido atacar.

Netanyahu destacou que o objetivo é assegurar o retorno seguro dos moradores do norte de Israel, que precisaram deixar a região devido aos ataques do grupo libanês Hezbollah. "Continuaremos a impor com força a cessação das hostilidades e garantiremos que todos os nossos cidadãos no norte voltem para suas casas em segurança", concluiu.

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Pesquisa Datafolha divulgada no sábado, 2, mostra que 71% dos eleitores veem como certa a candidatura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à reeleição, enquanto 54% consideram que ele deveria desistir do pleito e 44% apoiam a ideia de reeleição. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece como preferido em substituição a Lula com 26% das citações ante 18% do início de junho, enquanto as menções ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caíram de 37% em junho para os atuais 29%.

Em abril, 62% afirmavam que Lula seria candidato, porcentual que subiu para 66% em junho e 71% na rodada atual.

Já o número de eleitores que não veem Lula disputando a reeleição caiu de 34% em abril para 28% em junho e para 23% na rodada atual da pesquisa. Em junho, 57% afirmavam que Lula não deveria disputar a reeleição, número que caiu para os atuais 54%.

Em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, 67% dos eleitores afirmam que ele deveria desistir da candidatura - porcentual estável desde abril, enquanto 30% acreditam que ele deve manter o nome no pleito ante 29% em junho.

Os nomes mais citados como preferidos para substituir o nome de Bolsonaro no pleito são a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 23% das menções, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21% das citações.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de julho, com 2.004 eleitores em 130 municípios.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo, 3, que "não se esqueceu" do que aconteceu com ele durante a Operação Lava Jato, que culminou na sua prisão por 580 dias na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. No entanto, afirmou que não vai governar com "ódio" ou com mágoas.

"Eu não esqueci o que aconteceu comigo na Lava Jato, mas eu não posso voltar para governar com o coração magoado, com ódio, tentando me vingar de ninguém. Não, eu fui eleito para governar para esse povo", disse Lula, durante discurso no 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília.

O mandatário disse que, depois do governo do ex-presidente Getúlio Vargas, o PT conduziu as maiores políticas de inclusão social da história do Brasil.

Veto ao aumento de número de deputados

Sobre o projeto que aumentava o número de deputados federais, ele afirmou ter vetado porque não é disso que o País precisa agora.

Saúde para as eleições de 2026

Lula acrescentou que, para ser candidato em 2026, precisa estar com 100% de saúde. Ele disse que jamais decidiria ser candidato para que acontecesse o mesmo que ocorreu com o ex-presidente norte-americano Joe Biden, que insistiu em disputar as eleições e acabou sendo substituído pela sua vice, Kamala Harris.

O petista disse que será candidato "para ganhar" e quer que os adversários saibam disso.

Críticas a Eduardo Bolsonaro e oposição

Lula ainda afirmou que a oposição está "traindo o povo brasileiro", referindo-se ao filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro, que foi aos Estados Unidos para defender que o país tarifasse produtos do Brasil.

O presidente da República disse também que quer "resgatar" a bandeira nacional e a camiseta da seleção, que são usados como símbolos pelos bolsonaristas.

Cadeiras no Congresso

Mais cedo, no início do discurso, Lula defendeu que nas próximas eleições o PT busque uma quantidade maior de cadeiras no Congresso Nacional. E falou sobre a importância de ter uma maioria sólida no Legislativo. "Se depender só de nós ou de quem nos apoia, não aprovamos nada no Congresso. Quando mando uma MP Medida Provisória, mando sabendo o número de votos que tenho", afirmou.

Em seu discurso, Lula afirmou que nas últimas eleições o PT elegeu apenas 70 dos 513 deputados. "É muita diferença. Se o PT fosse tão bom quanto achamos que somos, teríamos eleito ao menos 140 em 2022."

Apesar disso, o presidente ainda afirmou que mesmo em meio à composição adversa do Congresso conseguiu aprovar a reforma tributária.

Presenças

No início de sua fala, Lula fez menção à presença de Delúbio Soares e José Dirceu, que foram alvo de processos na Justiça associados ao escândalo do Mensalão e às investigações da Lava Jato, mas conseguiram absolvições pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Ninguém esqueceu a teoria do domínio do fato, a gente só não fala disso", disse o presidente da República, em referência à tese jurídica encampada para justificar a condenação dos petistas naquela ação.

Lula também afirmou que o PT é sempre o primeiro ou segundo colocado nas eleições desde que o País retomou o direito de votar para presidente, mas que é preciso reparar erros que foram cometidos "para não repeti-los".

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu neste domingo, 3, que nas próximas eleições o Partido dos Trabalhadores (PT) busque uma quantidade maior de cadeiras no Congresso Nacional, e falou sobre a importância de ter uma maioria sólida no Legislativo. "Se depender só de nós ou de quem nos apoia, não aprovamos nada no Congresso. Quando mando uma MP Medida Provisória, mando sabendo o número de votos que tenho", afirmou Lula durante o 17º Encontro Nacional do PT.

Em seu discurso, Lula afirmou que nas últimas eleições o PT elegeu apenas 70 dos 513 deputados. "É muita diferença. Se o PT fosse tão bom quanto achamos que somos, teríamos eleito ao menos 140 em 2022."

Apesar disso, o presidente ainda afirmou que mesmo em meio à composição adversa do Congresso conseguiu aprovar a reforma tributária.

Presenças

No início de sua fala, Lula fez menção à presença de Delúbio Soares e José Dirceu, que foram alvo de processos na Justiça associados ao escândalo do Mensalão e às investigações da Lava Jato, mas conseguiram absolvições pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Ninguém esqueceu a teoria do domínio do fato, a gente só não fala disso", disse o presidente da República, em referência à tese jurídica encampada para justificar a condenação dos petistas naquela ação.

Lula também afirmou que o PT é sempre o primeiro ou segundo colocado nas eleições desde que o País retomou o direito de votar para presidente, mas que é preciso reparar erros que foram cometidos "para não repeti-los".