Zelensky destaca novo apoio da UE de 'um bilhão de euros' para produção de armas no país

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta sexta-feira, 9, uma nova medida de apoio de "um bilhão de euros" para a produção de armas no país, parte de um pacote maior de "4 bilhões de euros em novas decisões de apoio da Europa, a partir de hoje".

Segundo ele, esse gesto reforça a solidariedade internacional com o povo ucraniano. Em seu discurso durante uma reunião com ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Zelensky também expressou sua gratidão pelo apoio contínuo da UE à defesa ucraniana.

Zelensky reiterou a importância de responsabilizar Moscou pela agressão, destacando a necessidade de um tribunal para punir os crimes de agressão. "A Rússia deve ser responsabilizada por sua agressão assim como os nazistas foram", afirmou. "Temos um grande trabalho pela frente, tanto político quanto jurídico. Mas já escolhemos o caminho. A Rússia será responsabilizada por esta guerra", acrescentou Zelensky.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá recorrer de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que desobrigou Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", e o empresário Maurício Camisotti de comparecerem para depoimento no colegiado.

O presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que a presença dos dois é "fundamental". "É fundamental que eles compareçam para que possamos esclarecer, com mais rapidez, tudo o que aconteceu. Respeito a decisão do ministro, mas considero injustificável permitir que não venham depor", afirmou.

Tanto o "Careca do INSS" (na segunda-feira, 15) como Camisotti (na quinta-feira, 18) estavam previstos para depor nesta semana.

Investigação da Polícia Federal aponta o "Careca do INSS" como um dos principais operadores do esquema fraudulento de descontos associativos em aposentadorias. Camisotti, por sua vez, é suspeito de ser sócio oculto de uma das associações envolvidas no esquema.

Os dois foram presos nesta sexta-feira, 12, em uma nova fase da Operação Sem Desconto. O escritório do advogado Nelson Willians foi alvo de buscas.

A Operação Cambota cumpre 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal. A operação foi autorizada pelo ministro Andre Mendonça.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a proposta de mudança do nome da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) é uma "orientação" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que o governo faz uma análise jurídica sobre a operação.

As declarações ocorreram após uma visita de Lula ao Hospital Universitário de Brasília (HUB) neste sábado para acompanhar um dia de mutirão de atendimentos médicos à população realizado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde. Na ocasião, Lula defendeu a mudança do nome da EBSERH para uma palavra "mais digerível" e "popular".

"É uma orientação dele", afirmou Padilha, ao se referir ao presidente da República. Segundo o ministro, o objetivo é "mostrar a força" da EBSERH, que ele descreveu como a maior rede pública de hospitais do sul global.

Padilha também afirmou que o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente da EBSERH, Arthur Chioro, estão "analisando juridicamente" como fazer a alteração, uma vez que esse nome já constava na Medida Provisória de 2010 que instituía a empresa e foi consolidado em lei.

Durante o evento, Lula chegou a sugerir, em tom de brincadeira, que o nome da EBSERH passe a ser "Minhocão". No entanto, ao Broadcast Político, Chioro disse que ainda não há a previsão de um novo nome.

Nascida em 2011 como uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, a EBSERH tem como finalidade a gerência de 45 hospitais universitários federais.

Neste sábado, a empresa promove a "EBSERH em Ação - Agora Tem Especialistas", com a realização de 29 mil procedimentos no Brasil, entre eles 22.700 exames, 4.500 consultas e 1.900 cirurgias eletivas, em especialidades como oncologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher.

Pesquisa Datafolha divulgada há pouco revela que 50% dos brasileiros defendem a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e crimes correlatos, enquanto 43% são contra a medida.

O levantamento ouviu 2.005 eleitores na segunda (8) e na terça-feira (9), em meio ao julgamento de Bolsonaro, em 113 cidades do País. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

Em abril, primeira ocasião da pergunta aos participantes, 52% eram a favor da prisão do ex-presidente e 42%, contra. Já em julho, houve um empate técnico: 48% a 46%, respectivamente. A distância voltou a ser retomada na pesquisa atual.

Sobre a crença na execução da pena, em abril, 52% responderam que Bolsonaro escaparia de ser preso, contra 41%, o que ficou estável na pesquisa de julho (51% a 40%). Já na semana passada, em meio ao julgamento, 50% acreditavam que o ex-presidente iria para a cadeia, ante 40%.