Trump assina proclamação que limita entrada de cidadãos de certos países nos EUA

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O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta terça-feira, 3, uma proclamação que limita totalmente a entrada de cidadãos de 12 países considerados deficientes no que diz respeito à triagem e que representam um risco muito alto para o país, informou a Casa Branca.

Entre as nações estão Afeganistão, Birmânia, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A Casa Branca justificou a proclamação como uma ação para proteger a nação "contra terroristas estrangeiros e outras ameaças à segurança nacional e à segurança pública".

A proclamação também restringe e limita parcialmente a entrada de cidadãos de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. Ela inclui exceções para residentes permanentes legais, portadores de vistos existentes, determinadas categorias de vistos e indivíduos cuja entrada atende aos interesses nacionais dos EUA.

Como uma das justificativas, a Casa Branca disse que, "historicamente, a Venezuela tem se recusado a aceitar de volta seus cidadãos removíveis".

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta terça-feira, 5, que "não é possível o mundo dar certo se a gente perder o mínimo senso de responsabilidade no respeito à soberania dos países". A declaração foi feita na abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty. Ele afirmou não querer "gastar tempo" comentando o tarifaço dos EUA, nem a prisão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o presidente, o Conselhão "representa a cara da mais verdadeira economia no planeta Terra".

O órgão é composto por representantes da sociedade civil e assessora o presidente na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo.

Lula disse que o Brasil "perdeu muito" quando o Conselhão deixou de funcionar no governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2023.

"É por isso que, quando retornamos ao governo, resolvemos criar o conselho para fazer exatamente o que vocês fazem: se reunir, dar palpite, fazer sugestão, elaborar projeto de lei, projeto de decreto", afirmou o presidente da República.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que "não é possível o mundo dar certo se a gente perder o mínimo senso de responsabilidade no respeito à soberania dos países". A declaração foi feita na abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty. O presidente disse não querer "gastar tempo" comentando o tarifaço dos EUA, nem a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o presidente, o Conselhão "representa a cara da mais verdadeira economia no planeta Terra". O órgão é composto por representantes da sociedade civil e assessora o presidente na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo.

Lula disse que o Brasil "perdeu muito" quando o Conselhão deixou de funcionar no governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2023. "É por isso que, quando retornamos ao governo, resolvemos criar o conselho para fazer exatamente o que vocês fazem: se reunir, dar palpite, fazer sugestão, elaborar projeto de lei, projeto de decreto", afirmou.

Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse nesta terça-feira, 5, que o Brasil saiu de uma tentativa de golpe para fortalecer a democracia.

Segundo Alckmin, a democracia é civilizatória e um princípio e valor que deve nortear a existência humana. "Só ela garante desenvolvimento com inclusão", disse, durante abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty.

Na segunda-feira, 4, Bolsonaro teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por descumprir medidas cautelares anteriores.

As medidas foram determinadas no último dia 17, no inquérito que apura conduta do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e investiga crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

As medidas incluíam, além do uso de tornozeleira eletrônica, que Bolsonaro não usasse as redes sociais, mesmo por meio de aparelhos e contas de terceiros.