CIA afirma que programa nuclear do Irã foi severamente prejudicado pelos ataques dos EUA

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês) afirmou nesta quarta-feira, por meio de um conjunto de informações confiáveis, que o programa nuclear do Irã foi gravemente danificado pelos recentes ataques direcionados dos EUA.

"Isso inclui novas informações de uma fonte/método historicamente confiável e preciso de que várias instalações nucleares importantes iranianas foram destruídas e teriam de ser reconstruídas ao longo dos anos", pontuou a agência.

A CIA também disse que, quando possível, fornecerá atualizações e informações ao público americano, dada a importância nacional do assunto e em "todas as tentativas de oferecer transparência".

Em outra categoria

Jair Bolsonaro visitou a capital mineira, Belo Horizonte, nesta quinta-feira, 26. A viagem acontece apesar de contra indicação médica e da crise de soluço prolongada que aflige o ex-presidente. Desde 21 de junho, Bolsonaro reclama de soluçar, ele recebeu um possível diagnóstico de pneumonia viral.

Durante entrevista concedida a Rádio Auriverde na última quarta-feira, 25, o presidente lamentou: "estou soluçando aqui, o pessoal deve estar percebendo".

Em Belo Horizonte, Bolsonaro se encontra com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), com o deputado estadual mineiro Bruno Engler (PL), com o senador Cleitinho (Republicanos-MG) e outros aliados. O ex-presidente deve participar de três eventos na cidade e ainda integrar um ato evangélico na Avenida Paulista em 29 de junho, apesar da recomendação médica de descanso.

Problemas médicos prejudicam compromissos de Bolsonaro

Depois de passar mal, Bolsonaro cancelou sua agenda em Goiânia (GO) e retornou para Brasília no dia 20 de junho. Na data, o presidente tinha participado de um churrasco em um frigorífico local.

Na véspera, o político tinha recebido uma homenagem na Câmara de Aparecida de Goiânia e enfrentou desconfortos estomacais durante a ocasião. "Eu vomito 10 vezes por dia, talvez. Talvez a décima primeira daqui a pouco aí", afirmou.

O filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro, afirmou que os enjoos, arrotos, soluços e problemas estomacais de seu pai são consequências diretas da facada de 2018.

"Para controlar dores agudas, foi necessária a administração de medicamentos opioides - alguns com efeitos comparáveis aos da heroína médica, como o fentanil ou similares, geralmente restritos a ambientes hospitalares de alta complexidade", disse Carlos, justificando a saída de seu pai de Goiânia.

Desde o atentado, Bolsonaro já passou por seis cirurgias, a últimas delas em abril, uma laparotomia exploradora, que tratou obstrução intestinal.

O Movimento Brasil Livre (MBL) afirmou nesta quinta-feira, 26, que conseguiu as assinaturas necessárias para a criação do Partido Missão. O anúncio foi feito em uma transmissão ao vivo pelo YouTube, de mais de quatro horas, em que os integrantes acompanharam a validação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo dados da Justiça eleitoral, o grupo possui 547.505 apoiamentos validados até o momento.

Com base nas eleições de 2022, o número mínimo de assinaturas para a criação de um novo partido é atualmente de 547.042.

Conforme a lei brasileira, o apoio precisa vir de eleitores não filiados a nenhuma sigla que corresponda a pelo menos 0,5% dos votos da última eleição geral para a Câmara dos Deputados. As assinaturas precisam estar distribuídas em pelo menos nove Estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado que tenha votado.

Desde 2023 o grupo se mobiliza para recolher as assinaturas. Em agosto do ano passado, um dos fundadores do MBL, Renan Santos, afirmou que o grupo conseguiu 550 mil assinaturas, e que elas estavam em processo de validação pelo TSE.

O grupo tinha até novembro deste ano para encerrar o processo, caso contrário as assinaturas perderiam a validade e a tentativa de criação da nova legenda precisaria ser reiniciada. A partir de agora, o grupo poderá seguir com o processo de registro do partido, formulando estatuto e direção nacional, que devem ser aprovados pela Justiça eleitoral.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante visita a São Paulo. Lula reclamou da ausência do chefe do Executivo paulista em um evento na Favela do Moinho.

As declarações foram dadas durante lançamento de uma ação habitacional voltada para as quase 900 famílias que vivem no local, na região central de São Paulo. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o governo federal e a gestão estadual. Apesar disso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não esteve presente no evento. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, ele tinha outra agenda, a entrega de 120 apartamentos em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

"O governador foi convidado para vir aqui. Se ele não veio aqui, parece que ele tem um compromisso em São Bernardo, mas ele foi convidado. Todo lugar que eu vou eu convido o governador. Só quero que vocês saibam: agora vocês estão sob os cuidados do governo federal e nós vamos respeitar vocês".

No mesmo evento, ele também criticou a atuação do governo de São Paulo no episódio da tentativa de retirada das famílias do local.

"Há muito tempo eu sei como o povo pobre é tratado nesse país. Vocês viram aqui que foi assinada uma portaria pela ministra Esther (Dweck). Essa portaria não é fazendo ainda a cessão do terreno para o governo do Estado. Pois se a gente fizer a cessão e eles tiverem que ocupar isso aqui amanhã eles vão utilizar outra vez a polícia, e vão tentar enxotar vocês sem vocês conseguirem o que vocês quiserem", criticou.

Ministro minimiza derrota no Congresso

O governo sofreu nesta quarta-feira, 25, uma dura derrota no Congresso com a derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e agora avalia entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar disso, Lula não se manifestou sobre o assunto.

Mais cedo, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, minimizou o fato. "Eu não vejo derrota do governo, eu vejo uma derrota do país, da justiça tributária. Eu acho que foi um erro esse processo porque o IOF, como está colocado, iria atingir 0,8% da população para fazer Justiça Tributária. É quem tem mais pagar um pouco mais. O nosso país só paga imposto quem é assalariado".

Além de Macêdo, participaram do evento os ministros Esther Dweck (Gestão e Inovação), Fernando Haddad (Fazenda), Márcio França (Empreendedorismo) e Jader Filho (Cidades).