Ministro de Israel pede a militares novo plano para conter ameaças futuras do Irã, após trégua

Internacional
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O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que a instruiu as Forças Defesa do país (IDF) a criou "plano de execução" para conter ameaças futuras do Irã, dias após os dois países terem firmado um cessar-fogo no conflito de 12 dias. Em publicação no X, ele disse que o plano incluía manter a superioridade aérea israelense, impedir o avanço nuclear e a produção de mísseis, e responder Teerã por "apoiar atividades terroristas contra o Estado de Israel".

"Trabalharemos regularmente para frustrar ameaças desse tipo. Sugiro que o chefe de Teerã entenda e tome cuidado: depois de 7 de outubro, a imunidade acabou", ameaçou o ministro de Israel.

Na postagem, Katz diz que Israel frustrou a infraestrutura nuclear iraniana e agradeceu aos aliados americanos "pela assistência". "Destruímos os sistemas de produção de mísseis e danificamos severamente os lançadores. Eliminamos a elite de segurança e os principais cientistas no avanço do programa nuclear", acrescentou.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou na última terça, 25, a prisão preventiva dos três condenados pela tentativa de explosão de um caminhão-tanque na região do Aeroporto de Brasília.

A detenção de George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos Rodrigues foi convertida de semiaberta para fechada, enquanto Wellington Macedo de Souza deve continuar na prisão. A ordem se deu por meio de uma petição sigilosa, segundo o jornal Metrópoles. No documento, Moraes argumenta que os crimes são graves e a risco de nova ocorrência.

A tentativa de atentado que os três condenados conduziram se deu em 24 de dezembro de 2022. Os militantes bolsonaristas tentaram explodir o veículo que carregava 60 mil litros de querosene de aviação na região do aeroporto da capital brasileira.

Durante o ensaio de atentado, George Washington foi o responsável por a bomba enquanto Alan Diego dos Santos acoplou o explosivo ao caminhão-tanque. O veículo deveria adentrar o aeroporto e lá ser detonado. A bomba não explodiu por causa de um erro técnico.

Em 15 de fevereiro, o Poder Judiciário do Distrito Federal permitiu que George Washington de Oliveira Sousa cumprisse sua pena em regime semiaberto. Na ocasião, o juiz Bruno Aielo Macacari considerou que o réu cumpriu os requisitos para a mudança de regime por não ter cometido falhas disciplinares no período em que esteve preso. A decisão foi agora revertida por Moraes.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) afirmou nesta sexta-feira, 27, que manterá o emprego dos dois maquiadores contratados como assessores parlamentares em seu gabinete. A declaração foi dada em entrevista à CNN.

De acordo com a parlamentar, os profissionais "são maquiadores, mas não só. O Ronaldo é formado em Arquitetura e Urbanismo e foi importante em uma série de discussões que fizemos sobre a cidade (de São Paulo), sobre plano diretor e questões envolvendo a Cracolância. A Indy tem uma articulação gigantesca com a juventude e acompanha a Comissão de Direitos Humanos, o que pode ser comprovado com as imagens da Câmara dos Deputados".

"De maneira esporádica, fora do horário de trabalho, fora do combinado de trabalho, por serem pessoas de minha confiança, já realizaram sim maquiagens em mim", ela afirma. A deputada ainda justifica que informação é pública e "não há nada a ser escondido".

Ronaldo Cesar Camargo Hass e Índy Cunha Montiel da Rocha, que possuem rendimentos respectivos de R$ 9.678,22 e R$ 2.126,59, trabalham para Erika Hilton desde maio de 2024. A parlamentar explica que dentre as funções dos profissionais estão atividades como acompanhar comissões e cuidar de sua comunicação. Nas redes sociais, os assessores compartilham fotos maquiando a deputada e outros clientes.

Ronaldo Hass, inclusive, viajou à Paris junto da parlamentar e a acompanhou em um show da cantora Beyoncé. A viagem foi da deputada ocorreu a convite do Parlamento Europeu.

Deputada afirma perseguição da extrema-direita

Os deputados Luciano Zucco (PL-RS), e Paulo Bilynskyj (PL-SP) encaminharam na última quarta-feira, 25, uma representação contra Erika Hilton para a Procuradoria-Geral da República (PGR) devido a contratação dos maquiadores.

A deputada enxerga o ato como uma campanha de difamação: "denúncia infundada, caluniosa e mentirosa e que eles terão que prestar esclarecimento. De onde tiraram isso?". Na visão dela, o caso é a resposta de uma Direita acuada pela articulação que Erika conduz à favor do fim da jornada 6x1.

Erika Hilton se indispôs com o próprio eleitorado

Após uma tentativa de aproximação com rapper Oruam, Erika Hilton e enfrenta atritos com a sua própria base eleitoral. Em vídeo publicado no seu perfil no X (antigo Twitter), a deputada reconhece que errou ao tentar iniciar na militância política o cantor que em suas apresentações pede pela liberdade de seu pai, Marcinho da VP, líder da facção Comando Vermelho.

"Foi uma tentativa de diálogo, uma tentativa na qual reconheço que não usei as melhores palavras. Nem conhecia o histórico completo dele naquele momento", declarou ela por meio da publicação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sinalizou nesta quinta-feira, 26, que pode apoiar o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), na sucessão pelo governo do Estado em 2026.

Durante um evento do PL em Minas, Bolsonaro entregou a medalha dos "três is" ao vice. O objeto é reservado como homenagem aos aliados mais próximos do ex-presidente. A sigla significa "imbrochável, imorrível e incomível".

Após o evento de entrega da insígnia, Bolsonaro disse que Simões "tem as credenciais" para disputar o Palácio da Liberdade no ano que vem. No entanto, afirmou que o encontro com o vice foi "um primeiro contato" e que um eventual apoio ao aliado do governador Romeu Zema (Novo) seria selado somente após mais negociações com a Executiva mineira do PL.

Com a sinalização a Simões, Bolsonaro pode consolidar mais uma aliança para as eleições aos governos estaduais em 2026. Em 11 de junho, Bolsonaro selou o apoio ao nome do deputado federal Zucco como pré-candidato do PL ao governo gaúcho. As negociações envolveram o presidente estadual da sigla, o deputado federal Giovani Cherini, e Valdemar Costa Neto, dirigente nacional da legenda.

Em maio, o ex-presidente avalizou o nome de Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa do Rio, para a disputa do governo em 2026. O nome de Bacellar é encampado pelo governador Cláudio Castro (PL). Com as tratativas, Bolsonaro tenta emplacar um aliado como vice na chapa de Bacellar.