Trump fará segunda visita de Estado ao Reino Unido em setembro

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará uma segunda visita de Estado ao Reino Unido entre 17 e 19 de setembro, quando será recebido pelo rei Charles II e pela rainha Camilla no Castelo de Windsor, informou o Palácio de Buckingham neste domingo.

Trump, que é um grande apoiador da família real, será acompanhado por sua esposa, Melania Trump, durante a agenda de três dias, confirmou o palácio.

Nenhum presidente americano foi convidado para uma segunda visita oficial à família real britânica. O republicano já havia sido recebido pela falecida Rainha Elizabeth II, em 2019.

O convite para a atual visita foi entregue em mãos pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em fevereiro, durante uma reunião na Casa Branca. Embora o rei formalmente seja o responsável pela convocação, Starmer a faz seguindo o conselho do governo eleito.

A visita é vista como parte do esforço de Starmer para manter Trump próximo e diminuir o impacto das políticas do líder americano no Reino Unido. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), decidiu entrar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após uma série de vitórias do governo Lula.

Sóstenes chega como suplente no bloco do qual seu partido faz parte, junto de União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, Podemos e a federação PSDB-Cidadania

"Entrei para contribuir e colaborar com o belo trabalho do líder Rogério Marinho (PL-RN) no Senado, para a gente voltar a ganhar os requerimentos nas próximas semanas", afirmou o deputado ao Estadão.

Reforçado na CPI do INSS, o governo Lula conseguiu reverter o cenário que deu a presidência e a relatoria da comissão para a oposição e garantir a maioria em todas as últimas votações mais controversas.

A articulação da base governista garantiu que José Ferreira da Silva - irmão de Lula conhecido como Frei Chico - não fosse convocado e impediu a prisão do presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) Milton Baptista de Souza Filho, conhecido como Milton Cavalo. O Sindnapi é o sindicato ao qual Frei Chico é ligado.

Na perspectiva da oposição bolsonarista, o trabalho do governo junto a aliados de centro configura uma "blindagem" a figuras que seriam importantes para contribuir com as investigações que apuram o esquema fraudulento de desconto não autorizado em associativas. Para eles, as sucessivas vitórias do Centrão se devem ao "fisiologismo" do grupo.

Nesta sexta-feira, após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua casa em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar por ter descumprido medidas cautelares do Supremo Tribunal Federal (STF), Sóstenes disse à imprensa que "confia muito no trabalho do Rogério Marinho para reorganizar a base novamente", e que a oposição vai voltar a apresentar um novo requerimento pra convocar o Frente Chico.

Cobrança por mais articulação

Na conversa com Sóstenes, Bolsonaro cobrou maior articulação entre presidentes de partidos de direita contra Lula, de olho nas eleições de 2026.

"Bolsonaro entende que precisa mais - e ele vai conversar com Valdemar na próxima semana (sobre isso) - que os presidentes de partido estejam se reunindo com mais frequência para que a gente possa ter ainda mais resultados positivos, para enfrentar o atual governo, visando em especial a eleição de 2026", afirmou o líder do PL na Câmara à imprensa na saída da visita ao ex-presidente.

Em setembro, o União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram o desembarque oficial do governo Lula, antecipando a articulação de uma candidatura competitiva na direita para derrotar o PT em 2026. Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), são cotados para liderar esse movimento, mas a escolha do nome ainda não foi decidida.

Sóstenes diz que Bolsonaro lhe perguntou como está a articulação pela anistia do 8 de Janeiro. O tema interessa ao ex-presidente, que pode ser beneficiado pelo texto que os bolsonaristas tentam, ainda sem sucesso, aprovar na Câmara, de modo a perdoar todos aqueles investigados por atos antidemocráticos desde 2019.

Sóstenes detalhou o seguinte panorama: o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto, aguarda o texto ser devolvido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na terça-feira, com o compromisso do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautá-lo para votação. Caso a proposta devolvida pelos articuladores preveja a redução de penas - e não a anistia "ampla, geral e irrestrita", como cobram os bolsonaristas -, a bancada do PL vai apresentar um destaque para ampliar o perdão.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a "universalização" do programa Pé-de-Meia e disse que vai discutir a questão com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Camilo Santana (Educação).

As declarações ocorreram neste sábado, 18, durante um encontro com os alunos da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), em São Bernardo do Campo (SP). Lula também estava acompanhado dos ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

"Um governo que deixa o menino ou a menina desistir da escola por falta de incentivo financeiro não é governo. É uma tranqueira. E por isso, nós aprovamos o Pé-de-Meia, que já atende quatro milhões", disse.

Ele continuou: "Eu estava falando para o Haddad. Nós temos seis milhões de alunos no ensino médio. E a gente vai ter que discutir com muito carinho, com Haddad e com o companheiro Camilo, porque, dentro da mesma sala de aula, tem um aluno que recebe o Pé-de-Meia e outro que não recebe. E às vezes a diferença de salário é de 50 centavos".

Conflito com mercado financeiro

O petista, então, disse que a proposta vai gerar conflito com o mercado financeiro. "Então, nós precisamos aprovar a universalização do Pé-de-Meia, para que todas as pessoas possam ter o direito de estudar. É difícil. A Faria Lima vai brigar com a gente", afirmou. Na ocasião, Lula disse que "aposta" na educação como forma de desenvolver o País.

Lula acrescentou: "Os banqueiros vão reclamar. Nossa, esse governo está gastando R$ 13 bilhões com o Pé-de-Meia. Poderia estar aqui na Faria Lima para a gente ganhar mais dinheiro. E nós não estamos gastando. Gastando a gente estaria se o dinheiro fosse para eles. Nós estamos investindo".

A CPOP foi criada pelo Ministério da Educação para fornecer apoio financeiro a cursos pré-vestibulares populares e comunitários, com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O evento foi realizado para o anúncio de um investimento de R$ 108 milhões do governo em um edital de apoio a até 500 cursinhos em 2026.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reserva de 50% das vagas nas universidades públicas corresponde a uma "reforma agrária". As declarações ocorreram neste sábado, 18, durante um encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os alunos da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), no Ginásio Adib Moysés Dib, em São Bernardo do Campo (SP).

Na ocasião, Haddad lembrou o programa de expansão das universidades públicas durante os primeiros governos de Lula e enalteceu a política das cotas sociais e raciais. "Se a gente só dobrasse o número de vagas, ainda ia ficar muita gente para fora. E aí nós fizemos algumas coisas que estão sendo celebradas aqui entre 2007 e 2010", afirmou.

Haddad continuou: "A primeira coisa foi reservar 50% das vagas para alunos de escola pública. Isso foi um passo, isso equivale a fazer uma reforma agrária inteira no ensino superior brasileiro. É você dividir com justiça. O aluno da escola particular não podia reclamar que ele ia ficar com menos, porque a gente já tinha dobrado o número de vagas".

Ao contar as políticas sociais daquela década, quando foi ministro da Educação, ele disse que "o povo que não conhece a história corre o risco de tomar o atalho errado". O petista reconheceu que o Brasil tem muito o que avançar, mas defendeu a valorização do que chamou de "conquistas" e mencionou, como exemplos, o Programa Universidade para Todos (Prouni) e as políticas voltadas para universidades públicas.

Também estavam presentes os ministros Camilo Santana (Educação), Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

A CPOP foi criada pelo Ministério da Educação para fornecer apoio financeiro a cursos pré-vestibulares populares e comunitários, com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O evento foi realizado para o anúncio de um investimento de R$ 108 milhões do governo em um edital de apoio a até 500 cursinhos em 2026.