Grupos humanitários buscam formas de continuar ajudando civis em guerra de Israel

Internacional
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Em meio a intensificação do bloqueio da Faixa de Gaza, grupos humanitários buscam formas de continuar ajudando civis que estão no meio do conflito entre Israel e o Hamas. A contraofensiva aérea israelense à Gaza impediu a entrada de alimentos, combustível e outros suprimentos no território. A ONU e entidades de direitos humanos manifestaram preocupação e solicitaram que as restrições sejam evitadas na região onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas.

De acordo com um militar egípcio que falou em anonimato, a Cruz Vermelha do Egito está enviando mais de duas toneladas de suprimentos médicos e organizando a entrega de alimentos para Gaza. Uma passagem entre os dois países está sendo utilizada pela ONU e outras entidades de apoio humanitário para enviar ajuda.

Os suprimentos médicos de sete hospitais de Gaza já foram esgotados, segundo a OMS, que tem se organizado para conseguir mais recursos. Desde os ataques aéreos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da cidade palestina, os Médicos Sem Fronteiras informaram que forneceram tratamentos a mais de 50 feridos. O grupo depende de suprimentos para continuar com os atendimentos. "Se não houver mais combustível, não haverá mais instalações médicas porque não podemos operá-las sem energia", disse Emmanuel Massart, coordenador adjunto da organização em Bruxelas.

Nesta quarta-feira, o grupo militar libanês Hezbollah disparou mísseis contra uma posição militar israelense em Aramsha, no norte do país. O grupo afirmou num comunicado que o ataque provocou um "grande número" de feridos, mas não especificou a quantidade.

Com a intensificação dos combates, a União Europeia disse, na segunda-feira, que vai suspender "imediatamente" o apoio que eles dão para as autoridades palestinas. A Alemanha e a Áustria anunciaram que vão suspender o desenvolvimento de outros fundos de apoio nas áreas palestinas.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.