Em reunião com Erdogan, ministro do Irã pede posições claras de países muçulmanos sobre Gaza

Internacional
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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, esteve nesta quarta-feira, 1º, na Turquia, onde se reuniu com autoridades do país, incluindo o presidente Recep Tayyip Erdogan, ocasião na qual disse ter conversado sobre detalhes dos desenvolvimentos recentes em Gaza. Em sua conta na rede social "X", o ministro disse que, dadas as recentes posições do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, "pedindo a cessação dos crimes sionistas e alívio imediato", é necessário que os líderes dos países muçulmanos e árabes "tomem posições claras contra o genocídio em Gaza".

Segundo comunicado do ministério das Relações Exteriores do Irã, o ministro sublinhou que os "grupos de resistência na região tomam decisões de forma independente e que, se a guerra contra o povo indefeso de Gaza não for interrompida imediatamente, a corre o risco de se expandir por toda a região a qualquer momento, e a responsabilidade pelas suas consequências recai diretamente sobre o Governo dos EUA e o regime sionista".

"Amirabdollahian acrescentou que os movimentos de resistência palestinos nos disseram que não enfrentam escassez de munições e outro equipamento militar e que estão prontos para uma longa batalha e são capazes de confrontar poderosamente o regime sionista", afirmou o comunicado, indicando que o Hamas teria condições de seguir enfrentando Israel. De acordo com a publicação, o ministro destacou a necessidade de realizar urgentemente uma reunião dos chefes de Estado dos países islâmicos e árabes.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.