Suprema Corte da Venezuela confirma inabilitação da líder da oposição María Corina Machado

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Em mais um revês para a oposição venezuelana, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou nesta sexta-feira, 26, a proibição da presidenciável María Corina Machado para ocupar cargos públicos por 15 anos. A medida barra a líder opositora da eleição e reduz as chances de mudança no Palácio de Miraflores ao deixar o caminho livre para mais um mandato do ditador Nicolás Maduro, no poder há 12 anos.

A confirmação veio nesta sexta-feira, 26, após uma série de decisões da Corte sobre outros políticos venezuelanos. Henrique Capriles, uma das principais vozes da oposição, também teve confirmada sua proibição de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos. Leocenis García e Richard Mardo, por sua vez, tiveram suas inabilitações canceladas.

As decisões do TSJ que barram María Corina Machado e outros políticos do pleito eleitoral são consideradas injustas por políticos e ativistas venezuelanos. Eles acreditam o regime utiliza estas sentenças como ferramenta para punir e retirar da cena política as principais figuras da oposição, deixando o caminho livre para a consolidação de Nicolás Maduro no poder.

Segundo a decisão da Corte, María Corina Machado, de 56 anos, foi inabilitada por ser "participante do esquema de corrupção orquestrado pelo usurpador Juan Antonio Guaidó M., que levou ao bloqueio criminoso da República Bolivariana da Venezuela, bem como ao saque flagrante de empresas e riquezas do povo venezuelano no exterior, com a cumplicidade de governos corruptos".

O TSJ se refere ao período de 2019 até 2023 em que Guaidó foi reconhecido pela oposição e por mais de 60 países como presidente interino da Venezuela com o fim de isolar a ditadura de Maduro.

Em 2014, María Corina Machado já havia sido impedida de ocupar cargos públicos por uma ano após ter denunciado violações aos direitos humanos cometidos pelo regime venezuelano diante da Organização dos Estados Americanos (OEA). À época, protestos contra Nicolás Maduro foram retaliados violentamente pelo regime, deixando dezenas de mortos e feridos. Já no ano passado, ela voltou a ser inabilidade dessa vez por 15 anos, por ter defendido medidas econômicas restritivas contra Maduro e seus aliados.

"Era uma sentença anunciada", disse ao Estadão a cientista política venezuelana Eglée González-Lobato, que acredita que os argumentos do TSJ para inabilitar a candidata são "escandalosos" e que não justificam a retirada da líder opositora do processo eleitoral. "Para ela [María Corina Machado], isto significa a impossibilidade, neste momento, de ser a candidata, apesar de que tem uma legitimidade de lhe foi outorgada através de mais de 90% dos votos nas primárias da oposição. Isto impede seu caminho à presidência".

"O que ocorreu aqui foi um julgamento político, mais do que um julgamento jurídico", afirmou a especialista.

Para Eglée González-Lobato, esta decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) força uma rearticulação das forças opositoras. María Corina Machado é líder do movimento político Vente Venezuela e conta com o apoio dos partidos da plataforma unitária que se opõe a Nicolás Maduro. Sem ela, os opositores devem mudar a estratégia para enfrentar o ditador, considerando a decisão da Corte como violação do Tratado de Barbados, assinado entre regime e oposição. No acordo, o governo se comprometia em garantir eleições livres e justas em troca pelo relaxamento de sanções impostas pelos Estados Unidos.

"Não estamos diante a aspiração de transitar de um governo democrático a outro democrático, mas de transitar de um governo autoritário à democracia", disse a cientista política. "Para o governo de Nicolás Maduro, competir em uma eleição é ter a possibilidade de perder uma eleição", completou ela.

Além disso, a decisão judicial contra a candidata ocorre após meses de intimidação contra sua campanha e seus aliados, que resultou na prisão de vários dos colaboradores por supostas conspirações de ataques contra o regime - acusações utilizadas por Maduro para alegar que seus opositores estão violando o Tratado de Barbados.

Hoje, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, indiciou três líderes regionais da campanha de María Corina Machado pela suposta ligação a uma conspiração contra o governo. Guillermo López, Luis Camacaro e Juan Freites, já detidos, foram acusados de fazer parte de um grupo de pelo menos 11 pessoas que supostamente tentaram roubar um depósito de armas militares em 2023, para depois atacar Freddy Bernal, o governador chavista no estado de Táchira.

O cientista político venezuelano Jesús Castellanos Vásquez disse ao Estadão que a crise atual de governo, bem como a decisão demorada sobre a inabilitação da candidata e as falhas no referendo sobre o Essequibo ocorrido em dezembro, mostram que o regime de Maduro está enfraquecido, fato que o que torna mais defensivo e agressivo contra seus opositores. Contudo, segundo o especialista, a oposição não planeja abandonar a via eleitoral.

"Maria Corina está inabilitada, mas ela tem dito que a rota eleitoral será mantida e que ninguém vai tirar (a oposição) desse caminho. Considerando este discurso, acredito que serão continuadas as tentativas de construção da nova oferta eleitoral da oposição, com todos os riscos, e também a procura de condições eleitorais", afirmou Castellanos.

Os adversários de Maduro qualificam as inabilitações como inconstitucionais, pois são sanções administrativas impostas pela Controladoria-Geral, órgão autorizado pelo regime a tomar medidas contra funcionários sob investigação. Porém, a Constituição venezuelana indica que o impedimento de aspirar à presidência do país deve vir somente de uma decisão judicial "definitivamente final".

Segundo a ONG Acecco a la Justica, os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro inabilitaram mais de 1.400 cidadãos para ocuparem cargos públicos desde o ano 2002, ampliando o controle sobre seus opositores.

No final do ano passado, a Noruega, país facilitador nas negociações entre Nicolás Maduro e a oposição, divulgou um procedimento acordado pelas partes para a revisão das inelegibilidades para cargos públicos.

Segundo o mecanismo, "cada pessoa inelegível" poderia apresentar um recurso entre 1 e 15 de dezembro contra a medida perante o TSJ, que "se pronunciará sobre a admissão da ação e a proteção cautelar solicitada". Este é o caso da ação movida por María Corina Machado, que foi rejeitada hoje.

O governo dos EUA emitiu no final do ano passado licenças que autorizaram, de forma temporária, algumas transações entre o empresas americanas e a empresa estatal de petróleo da Venezuela, PDVSA, o que aliviou levemente a crise interna do país. Mas, em Barbados, durante a assinatura dos acordos, o governo americano advertiu que estas medidas seriam revertidas no caso de que "os compromissos estipulados não forem cumpridos". Dentre esses compromissos, estavam a revogação das inelegibilidades e a libertação dos presos políticos.

Em dezembro, o governo americano libertou o aliado de Maduro, Alex Saab, como parte de uma troca por cidadãos americanos detidos no país sul-americano. Ao menos 30 indivíduos considerados presos políticos venezuelanos foram libertados pelo regime.

Nesta quinta-feira, 25, em meio da crise política nacional, Maduro afirmou que os acordos assinados com a oposição estão "mortalmente feridos".

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Em uma reviravolta de última hora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou nesta sexta-feira, 28, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para comandar a Secretaria de Relações Institucionais. É o ministério mais estratégico do núcleo de governo, que faz a articulação entre o Palácio do Planalto e o Congresso, negociando até mesmo emendas parlamentares, pivô da atual crise política. Gleisi vai substituir Alexandre Padilha, que foi transferido para o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade.

No mês passado, Lula conversou com Gleisi em duas ocasiões sobre sua ida para o Ministério. Como mostrou o Estadão, o convite inicial havia sido para ela assumir a Secretaria-Geral da Presidência, que cuida dos movimentos sociais, hoje ocupada por Márcio Macêdo. Nos últimos dias, porém, Gleisi deixou claro que gostaria de auxiliar o presidente na articulação política do governo.

Após semanas de idas e vindas, Lula bateu o martelo e ontem chamou a deputada para comandar a Secretaria de Relações Institucionais. Uma das principais missões de Gleisi será construir alianças com partidos para o presidente disputar a reeleição, em 2026.

A entrada de Gleisi no Planalto cria mais um polo de poder neste terceiro mandato de Lula, uma vez que ela sempre se destacou por fazer um contraponto à política econômica adotada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentando puxar o governo para a esquerda. Em resolução política de dezembro de 2023, o PT chegou a definir o pacote de corte de gastos proposto por Haddad como "austericídio fiscal".

Após ser confirmada como ministra, porém, Gleisi telefonou para Haddad e disse que quer conversar com ele depois do carnaval. Considerada na Esplanada dos Ministérios como uma pedra no sapato do chefe da equipe econômica, a deputada também ligou ontem para líderes de siglas no Congresso.

Na prática, a escolha da presidente do PT para a cadeira antes ocupada por Padilha surpreendeu até mesmo a cúpula do partido. Por ter um estilo combativo, de enfrentamento, Gleisi comprou muitas brigas no Congresso, não apenas com o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas também com o Centrão. Criticou, por exemplo, o que chamou de "forças conservadoras e fisiológicas" desse grupo de partidos que, na sua avaliação, foi beneficiado nas últimas eleições pela "absurda norma do orçamento impositivo num regime presidencialista".

Dívida

Apesar de desaconselhado a nomear Gleisi por alguns interlocutores com quem conversou recentemente, Lula disse que tinha uma dívida de gratidão com a deputada. Observou ainda que Gleisi, sempre vista como muito radical, era uma "grande articuladora política" e já tinha dado provas disso quando foi ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff, de 2011 a 2014.

À frente do PT na época em que Lula estava preso, Gleisi também organizou a vigília "Lula Livre", que permaneceu 580 dias diante do prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Na coordenação da campanha de 2022, foi ela quem também negociou com os partidos, da esquerda ao centro, o apoio ao então candidato petista.

Nos bastidores, porém, aliados do governo, principalmente do Centrão, temem que a ida de Gleisi para a chamada "cozinha do Planalto", onde são tomadas as principais decisões sobre os rumos do governo, piore ainda mais as relações com o Congresso num momento em que a popularidade de Lula tem despencado.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), trabalhava para que o deputado Isnaldo Bulhões (AL), líder do MDB, assumisse a pasta. Nas fileiras do Centrão, outro nome citado era o do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (Republicanos).

O Estadão apurou que, antes de Gleisi, Lula sondou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), para o lugar de Padilha. Wagner, porém, não aceitou a tarefa. O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, chegou a ser considerado favorito para o posto. Sob reserva, interlocutores do presidente disseram que o nome dele foi descartado porque apareceu em áudios de deputados, obtidos pela PF, envolvendo negociações de emendas. Não há, porém, qualquer investigação sobre Guimarães.

A posse de Gleisi está marcada para 10 de março. Logo após o carnaval haverá reunião da Executiva Nacional do PT para definir quem ficará no lugar da deputada na presidência do partido. O mandato dela termina em 6 de julho, quando haverá eleições internas, com voto dos filiados, para a escolha da nova cúpula petista. Até lá o comando do PT ficará com um interino. O senador Humberto Costa (PE), um dos vice-presidentes do PT, é o mais cotado para assumir o mandato-tampão. Mesmo depois da decisão da Executiva, porém, o nome do indicado terá de passar pelo crivo do Diretório Nacional do partido em, no máximo, 60 dias.

Nas redes sociais, Lula elogiou Gleisi e disse que ela "vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados".

Pouco depois, a nova ministra fez uma postagem nas redes dizendo esperar corresponder à confiança de Lula em uma "construção conjunta" com partidos aliados, Congresso e demais instituições. "O exercício da política é o caminho para avançarmos no desenvolvimento do País e melhorar a vida do nosso povo", escreveu ela. "É com este sentido que seguirei dialogando democraticamente com partidos, governantes e lideranças políticas."

Apesar de integrar a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), vista como centro político do PT, Gleisi sempre teve um perfil mais à esquerda. A CNB é a mesma tendência de Lula, Haddad e Padilha.

Preterida

No comando do PT há quase oito anos, a deputada esperava integrar o governo Lula em janeiro de 2023. Já naquela ocasião o desenho do primeiro escalão previa Gleisi na Secretaria-Geral da Presidência. Mas, na última hora, Lula pediu a ela que permanecesse mais tempo na presidência do PT por avaliar que a sigla estava muito dividida e não havia encontrado, naquele momento, outro nome habilitado para conduzir o partido. Agora, o presidente quer emplacar o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva no comando do PT.

Com Gleisi na equipe, o Ministério de Lula terá dez mulheres e 28 homens. A entrada da presidente do PT na segunda metade do governo era esperada. O que surpreendeu o mundo político foi a mudança da pasta escolhida para ela.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) apresentou um projeto de lei para endurecer as regras sobre a decretação de sigilos em gastos de chefes de Estado e seus familiares. A proposta, protocolada nesta sexta-feira, 28, surge menos de um mês após a parlamentar sugerir outra mudança na legislação, que inclui cônjuges de chefes do Poder Executivo entre as autoridades sujeitas à Lei de Acesso à Informação (LAI).

As investidas da deputada têm como alvo os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. O novo projeto estabelece que dados relacionados à intimidade, vida privada, honra e imagem poderão ficar sob sigilo por até 10 anos, prazo que poderá ser prorrogado uma única vez pelo mesmo período, desde que haja justificativa e seja aprovado pela Câmara dos Deputados.

No entanto, caso seja aprovada, a nova regra impede a aplicação de sigilo sobre gastos públicos de autoridades, atos administrativos de servidores (exceto quando a divulgação comprometer investigações ou a segurança nacional), viagens oficiais e processos disciplinares de agentes públicos.

Os gastos de Janja com viagens têm recebido críticas da oposição. O Estadão mostrou que o governo desembolsou R$ 203,6 mil para custear a estadia da comitiva de Janja em Paris. A primeira-dama, que não exerce cargo oficial no governo federal, mas como representante do Brasil em eventos como as Olimpíadas de Paris e a Cúpula do G-20.

Na última semana, Janja esteve em Roma, na Itália, para participar do evento pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (Fida), como colaboradora do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). As passagens aéreas de ida e de volta da primeira-dama, que voou de classe executiva de Brasília à capital italiana, custaram ao contribuinte R$ 34,1 mil.

A proposta de Rosângela Moro também determina que a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e o Congresso poderão revisar ou revogar decretações de sigilo a qualquer momento.

Além disso, o projeto estabelece penalidades para a imposição indevida de sigilo, incluindo sanções administrativas, nulidade do ato, que libera a informação de forma imediata, e multa de até 100 salários mínimos em caso de dolo ou má-fé.

No X (antigo Twitter), Rosângela afirmou que Janja não possui o direito de gastar dinheiro público. "Minha batalha aqui é pela transparência no uso dos recursos públicos. Essa senhora não tem cargo. Não tem direito de gastar nosso dinheiro, muito menos manter sigilo. Meu projeto vem exatamente para colocar ordem. Eu não vou parar até acabar com isso", escreveu.

No início do mês, após críticas acerca do sigilo de seus compromissos, a primeira-dama anunciou que passaria a divulgar compromissos previstos. O anúncio foi feito via stories em seu Instagram. De acordo com a assessoria de Janja, ela pretende seguir divulgando a agenda diariamente pelas redes sociais. A ONG Transparência Internacional criticou o governo Lula por negar pedidos de informações públicas sobre a primeira-dama, sua equipe e seus gastos.

A vereadora Lenir Assis (PT), da Câmara Municipal de Londrina, no Paraná, deverá assumir a vaga da atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na Câmara dos Deputados. A deputada federal foi indicada pelo presidente Lula para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo, cargo que exige que Gleisi se afaste da Casa.

"É uma honra para mim, como primeira suplente, assumir a vaga de deputada federal deixada por você. Londrina e região ganhará uma representante do PT junto ao Governo Lula, com o compromisso de trazer as diversas políticas públicas do nosso presidente para os que mais precisam, articular projetos e buscar recursos", escreveu Lenir em uma publicação parabenizando Gleisi pela nomeação.

Lenir foi a segunda suplente da Federação PT/PCdoB/PV no Paraná nas eleições de 2022, quando recebeu 17.103 votos. A primeira suplência era de Elton Welter (PT), que assumiu o mandato após o deputado Enio Verri (PT) renunciar ao cargo para comandar a Itaipu Binacional.

Natural de Londrina, Lenir é formada em Ciências Sociais e possui mestrado e doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Sua trajetória política começou em pastorais sociais e movimentos sindicais e de mulheres. Vereadora desde 2009, Lenir foi reeleita para a Câmara Municipal de Londrina em 2012, 2021 e 2024.

Fiel às gestões petistas e peça-chave nas decisões internas do partido, Gleisi assume um papel estratégico no relacionamento entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. A presidente nacional do PT afirmou em publicação no X (antigo Twitter) que buscará uma construção conjunta com os partidos aliados do governo Lula durante a sua condução da Secretaria de Relações Institucionais.

"Seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas, como fiz nas posições que ocupei", disse Gleisi.

Apesar da lealdade ao governo, Gleisi não evita embates dentro da própria base aliada. Como presidente do PT, tem feito críticas a ministros da atual gestão, com destaque para as divergências públicas com Fernando Haddad, da Fazenda.