Biden reitera que civis palestinos devem ser protegidos em Rafah

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou nesta segunda-feira, 12, que Washington defende que os civis palestinos precisam ser protegidos em uma possível operação israelense na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

"Muitas pessoas foram deslocadas múltiplas vezes desde o inicio da guerra no norte de Gaza", afirmou Biden. "E agora, milhares de palestinos estão em Rafah, expostos e vulneráveis. Eles precisam ser protegidos", ressaltou o presidente americano.

Biden também afirmou que os EUA negociam um acordo para a libertação de reféns israelenses que estão em Gaza, acompanhado por um cessar-fogo de "pelo menos seis semanas" entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

"Os Estados Unidos estão trabalhando em um acordo de reféns entre Israel e o Hamas, que traria um período imediato e sustentado de calma em Gaza por pelo menos seis semanas", disse Biden.

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro após terroristas do Hamas invadirem o território israelense, matando 1.200 pessoas, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, tropas israelenses iniciaram uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 28 mil civis palestinos já morreram desde o inicio da guerra.

Já o rei Abdullah II da Jordânia, que se reuniu com Biden em Washington nesta segunda-feira, pediu um cessar-fogo na Faixa de Gaza e afirmou que uma ofensiva militar israelense em Rafah provocaria uma "catástrofe humanitária". A cidade de Rafah recebeu milhares de palestinos que foram deslocados do norte do centro da Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma operação militar em Rafah no domingo, 11, que resultou no resgate de dois reféns israelenses. O resgate também contou com diversos bombardeios aéreos na cidade, que mataram pelo menos 67 pessoas, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

A reunião entre Biden e o rei da Jordânia foi a primeira entre os dois desde que três soldados americanos morreram em um ataque de uma mílicia pró-Irã contra uma base americana na Jordânia.

Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, os dois líderes discutiram os esforços para o fim da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, a assistência humanitária enviada para o enclave palestino e a viabilidade da criação de um Estado palestino com a garantia de segurança para Israel.

A Casa Branca enfrenta críticas crescentes da comunidade árabe americana sobre o apoio contínuo da administração a Israel em virtude do número crescente de vítimas civis palestinas em Gaza.

A administração Biden está envolvida em um possível acordo de trégua entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O diretor da CIA, William Burns, deve viajar ao Cairo na terça-feira, 13, para continuar as conversas com representantes de Egito e Catar, dois países que tem atuado como intermediários no dialogo com o Hamas.

Na semana passada, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, criticou a proposta do Hamas para o fim da guerra e afirmou que o objetivo das tropas israelenses continua sendo o fim da organização terrorista.

Biden e Netanyahu tem discordado nas últimas semanas sobre os próximos passos em relação a guerra. Os EUA querem mais comprometimento do primeiro-ministro israelense com a criação de um Estado palestino. Na semana passada, o presidente americano classificou a resposta militar israelense em Gaza como "exagerada". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

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Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

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Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.