Kate Middleton diz que está em tratamento contra câncer

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Kate Middleton revelou nesta sexta-feira, 22, que está nos estágios iniciais de um tratamento contra um câncer. Em uma declaração em vídeo, Kate diz que foi um "grande choque" depois de "alguns meses absurdamente difíceis". Não foram revelados mais detalhes.

Na mensagem, a princesa disse estar bem e "cada dia mais forte". O Palácio de Kensington diz estar confiante de que a princesa se recuperará totalmente.

No começo do ano, Kate passou por uma cirurgia abdominal e desde então não fez aparições públicas, gerando especulações. Na mensagem, ela diz que na época, em janeiro, lhe foi falado que sua condição não era cancerosa, mas mais tarde foi descoberta a presença do câncer.

"A cirurgia foi um sucesso, mas após durante exames pós-operatórios foi revelada a presença de câncer", disse. Desde então, ela está em tratamento preventivo com quimioterapia por recomendação médica, completa.

"William e eu temos feito tudo o que podemos para processar e administrar isso de forma privada, para o bem de nossa jovem família. Levamos tempo para explicar tudo a George, Charlotte e Louis de uma forma que fosse apropriada para eles e para tranquilizá-los de que vou ficar bem", afirmou, pedindo por privacidade, espaço e tempo.

A princesa não era vista em público desde o Natal. As especulações começaram depois que ela deu entrada no hospital praticamente ao mesmo tempo que o rei Charles III, que mais tarde revelou estar tratando um câncer. Kate, porém, saiu do hospital sem avisos públicos e não foi mais vista. A ausência do príncipe William de um funeral da família aumentou os rumores.

A princesa agradeceu o apoio do marido e dos fãs da família real. "Ter William ao meu lado também é uma grande fonte de conforto e segurança. Assim como o amor, o apoio e a gentileza demonstrados por tantos de vocês. Isso significa muito para nós dois."

Após o anúncio, já não se espera que a princesa e o príncipe de Gales apareçam com a Família Real no domingo de Páscoa, e não haverá nenhum retorno antecipado às funções oficiais da princesa, segundo a BBC.

"Para todos que enfrentam esta doença, seja qual for a forma, por favor, não percam a fé ou a esperança", afirmou Kate em seu vídeo.

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O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo, 16, contar com o apoio da bancada do PSD na Câmara dos Deputados para aprovar projeto de anistia aos presos e condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro.

Bolsonaro disse que o alinhamento se deu depois de uma conversa com o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, atual secretário de Governo e Relações Institucionais do Governo de São Paulo. "Eu, inclusive, há poucos dias, tinha um velho problema e resolvi com o Kassab, em São Paulo. Ele está ao nosso lado, com a sua bancada, para aprovar a anistia em Brasília", afirmou Bolsonaro. Procurado diretamente e por assessoria de imprensa, Kassab não se manifestou até o momento.

A bancada do PSD na Câmara dos Deputados conta com 44 integrantes. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou neste domingo que vai pedir no colégio de líderes urgência na votação da proposta da anistia. O pedido, segundo ele, será feito pelos 92 deputados do PL e também por parlamentares de outros partidos, o que chamou de "surpresa".

Os bolsonaristas presos pelo 8 de Janeiro foram condenados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) estimou em 400 mil o número de participantes do ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na capital fluminense.

Em postagem na rede social X, a PMRJ diz que acompanhou a manifestação, e que o 19º Batalhão de Polícia Militar (19BPM) acompanhou o evento em conjunto com o Comando de Operações Especiais (COE) e o 1º Comando de Policiamento de Área (1CPA). A postagem informa, ainda, que não houve o registro de ocorrências.

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu as declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, em ato bolsonarista neste domingo, 16, insinuou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teme enfrentar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas em 2026.

Pelo X, Gleisi afirmou que Lula disputou seis eleições ao Planalto e, quando não venceu, respeitou o resultado, não tramou golpes nem atacou as instituições. "Não é Lula que tem medo de perder, governador Tarcísio. É Bolsonaro que tem medo da prisão", escreveu a ministra.

Em ato bolsonarista na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Tarcísio questionou o motivo de a Justiça brasileira tornar o ex-presidente inelegível. "Qual razão para afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder eleição, porque sabem que vão perder?".

A manifestação deste domingo teve como pauta principal a defesa da anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo levantamento do Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) da Universidade de São Paulo (USP), o ato reuniu 18,3 mil pessoas, menos de 2% do público de um milhão de pessoas que era aguardado para o ato.

Em discurso a apoiadores, Bolsonaro afirmou que, mesmo "preso ou morto", vai continuar sendo um "problema" para o Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente declarou já ter votos suficientes para emplacar a anistia, que também pode beneficiá-lo.

"Eu estava nos Estados Unidos [no dia do vandalismo em Brasília]. Se eu estivesse aqui, estaria preso até hoje ou quem sabe morto por eles. Eu vou ser um problema para eles, preso ou morto. Mas eu deixo acesa a chama da esperança, da libertação do nosso povo", disse Bolsonaro, denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) como "líder" do plano golpista para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.