Mais de 160 baleias-piloto são encontradas encalhadas em praia da Austrália

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Mais de 160 baleias-piloto foram encontradas encalhadas em uma praia da costa oeste da Austrália nesta quinta-feira, 25, por razões ainda não esclarecidas pelos cientistas. Esforços de resgate foram acionados no local, e 29 animais, que não conseguirem retornar ao mar, morreram na areia.

Navios e um avião de observação estavam monitorando as baleias que foram resgatadas, caso elas retornassem à costa, disse Pia Courtis, oficial regional de vida selvagem do Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental. "Até agora tudo bem, eles não conseguiram voltar à costa, mas continuaremos monitorando-as", disse Courtis aos repórteres.

O pesquisador local de baleias Ian Wiese juntou-se a centenas de voluntários que ajudaram a resgatar as baleias em Toby's Inlet, perto da cidade turística de Dunsborough.

"Quando cheguei, acho que havia 160 na água e havia algumas centenas de pessoas que estavam com as baleias, tentando confortá-las", disse. "Depois de mais ou menos uma hora, de repente, aquelas que estavam na água e que ainda estavam vivas saíram e foram para o mar", disse Wiese.

"Elas podem muito bem decidir voltar para a costa, em algum lugar, em outra praia próxima - isso acontece com frequência, mas temos esperança de que não o façam", acrescentou.

Em julho, quase 100 baleias-piloto de barbatanas longas morreram ou foram sacrificadas após uma tentativa de resgate de dois dias num encalhe em massa na praia de Cheynes, também na Austrália. Com base em encalhes anteriores, incluindo o evento de Cheynes Beach em 2023, a eutanásia das baleias encalhadas é geralmente o resultado mais humano, afirmou o departamento num comunicado. "Sempre esperamos o melhor resultado", disse a nota.

Wiese disse que o episódio desta quinta-feira foi o terceiro encalhe em massa no qual ele já atuou e que o resultado foi de longe o melhor. "Tem sido uma história muito boa hoje porque normalmente com este tipo de encalhe, acabamos com 100 baleias encalhadas e cinco ou seis sendo salvas", disse.

As baleias mortas foram retiradas da água para que suas carcaças não atraíssem tubarões. A cientista marinha Holly Raudino disse que amostras de tecido foram retiradas das baleias mortas para excluir possíveis causas do encalhe, em particular doenças infecciosas.

Os cientistas não sabem o que faz com que as baleias encalhem, embora pareça que os seus sistemas de localização podem ser confundidos por praias arenosas com declives suaves.

As teorias incluem que eles estão evitando predadores como as baleias assassinas ou seguindo um líder doente até a costa. O ruído submarino produzido pelo homem também pode interferir na sua navegação.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

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Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.