Líderes de Taiwan empurram ilha para perigosa situação de guerra, afirma porta-voz chinês

Internacional
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O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, alertou nesta sexta-feira, 24, sobre a postura de Taiwan, dizendo que o novo governo da ilha empurra para uma "perigosa situação de guerra". Em coletiva de imprensa, o representante afirmou que "quando os líderes da região de Taiwan tomaram posse, desafiaram seriamente o princípio de Uma Só China, venderam descaradamente a teoria dos dois Estados e tentaram procurar a independência através da força e confiar em países estrangeiros.

"Taiwan pertence à China e a forma de resolver a questão de Taiwan é uma questão que compete aos próprios mais de 1,4 bilhões de chineses. O Exército de Libertação do Povo Chinês defende a soberania nacional e a integridade territorial com ações práticas. Assim que a independência de Taiwan for provocada, as nossas contra-medidas serão levadas avante até que a reunificação completa da pátria seja alcançada", afirmou ainda.

O porta-voz comentou ainda a postura de Washington para a região. "Nos últimos tempos, os Estados Unidos confundiram, esvaziaram e distorceram o princípio de Uma Só China, vendendo armas e ajuda militar a Taiwan e enviando sinais errados graves às forças separatistas da independência de Taiwan. Isto só irá exacerbar as tensões no Estreito de Taiwan e mina seriamente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan", afirmou.

Sobre contatos recentes de autoridades militares das duas potências, ele respondeu: "espera-se que os Estados Unidos e a China se encontrem a meio caminho, considerem a paz como o mais importante, a estabilidade como a prioridade e a confiança como a base para os intercâmbios entre os dois militares. Com base na igualdade e no respeito, podemos construir um sistema de cooperação sem conflito, sem confronto, aberto e pragmático e acumular gradualmente".

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado, 15, que articula com senadores para barrar a indicação feita por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Superior Tribunal Militar (STM). No sábado passado, dia 8, Lula indicou a advogada Verônica Abdalla Sterman para ser ministra do STM, tribunal responsável por julgar crimes militares. Antes de assumir o cargo, porém, ela precisa passar por sabatina e aprovação no Senado.

"Eu tenho conversado com senadores. O voto é secreto. É hora de dar um chega para lá. Não queremos esse tipo de gente dentro do Superior Tribunal Militar", afirmou Bolsonaro em entrevista à rádio 93 FM Exclusiva, do Rio de Janeiro.

Caso seja admitida para o cargo, Verônica Abdalla Sterman assumirá uma cadeira destinada à advocacia, que será aberta em abril com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, atual vice-presidente da Corte.

Ao justificar sua articulação, Bolsonaro afirmou que Verônica é "da mesma linha" da presidente do STM, Maria Elizabeth Rocha. Na quarta-feira, 12, ao tomar posse como presidente do STM, a magistrada disse que vê crimes militares na conduta do ex-presidente, que é capitão reformado e foi denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

"A (mulher) que está lá (no STM) no momento, ela assumiu a presidência e no mesmo dia falou que eu tinha que perder a patente de capitão e tirar os meus proventos", criticou Bolsonaro. "Eu não sou réu, não estou sendo acusado de crime militar nenhum. E essa mulher que está sendo indicada para lá agora é da mesma linha dessa presidente", disse.

O presidente reeleito da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), André do Prado (PL), afirmou neste sábado, 15, que discussões sobre uma eventual candidatura dele a governador ou vice-governador só acontecerão em 2026. "Neste momento, nosso foco é a reeleição do governador Tarcísio, que deve ser candidato à reeleição. As demais vagas serão debatidas no momento oportuno", disse.

Conforme já adiantou o Broadcast Político, a prioridade do governo de São Paulo em parceria com a Alesp será a aprovação da privatização das travessias hídricas do Estado, ou seja, as balsas. A concessão patrocinada permitirá investimentos de R$ 1 bilhão ao longo do contrato de 20 anos.

Com leilão previsto para o segundo trimestre de 2025, a iniciativa faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado (PPI-SP). A concessão englobará a operação, manutenção e gestão de 14 linhas aquaviárias, distribuídas em diferentes regiões.

"O governo quer privatizar essas travessias para melhorar a eficiência do serviço", afirmou o presidente. "Esse projeto será analisado pelas comissões e, após aprovação, seguirá para o Colégio de Líderes e, finalmente, para votação em plenário."

Em relação ao fato de Tarcísio ter se tornado o governador que mais vetou projetos da Alesp desde o governador José Serra (PSDB), Prado afirmou que isso só ocorreu por a Casa ter aprovado "muitos projetos".

"Tivemos um número expressivo de projetos aprovados nos últimos dois anos", disse o presidente da assembleia legislativa estadual. "Foram 206 projetos de iniciativa do Legislativo, dos quais mais de 90 foram sancionados - ou seja, quase 50%", assinalou.

O deputado estadual Maurici (PT) foi eleito primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) neste sábado, 15. Houve apenas a candidatura dele ao cargo e sua vitória foi fruto de um acordo entre os parlamentares, que fez o PT apoiar a reeleição do presidente da casa, André do Prado (PL).

"Estar aqui não significa concordar com uma política de privatização. Não significa concordar com uma política de desmonte do Estado", disse Maurici em discurso de vitória.

O segundo-secretário, Rogério Nogueira (PSDB), deu lugar ao ex-ministro da Agricultura de Itamar Franco (1993) e ex-presidente da Alesp entre 2009 e 2013, Barros Munhoz (PSDB). Ele também foi o único candidato ao cargo.