Líderes mundiais se reúnem na Suíça para discutir Paz na Ucrânia; Rússia não comparece

Internacional
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Líderes mundiais se reuniram em um resort suíço neste sábado, 15, para discutir a paz na Ucrânia. No entanto, a Rússia não compareceu ao encontro, o que frustrou as expectativas de um avanço real para a paz.

Apesar da ausência da Rússia na cúpula, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky previu no início que as conversas levariam à "história sendo feita". "Conseguimos trazer de volta ao mundo a ideia de que esforços conjuntos podem parar a guerra e estabelecer uma paz justa", disse ele em uma coletiva de imprensa ao lado da presidente suíça Viola Amherd.

Zelensky ainda disse que a cúpula poderia lançar as bases para um eventual fim do conflito. "Na primeira cúpula de paz, devemos determinar como alcançar uma paz justa, para que no segundo, possamos já estabelecer um fim real para a guerra", afirmou.

Embora a Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, não tenha comparecido ao encontro, o presidente do país, Vladimir Putin, deu na sexta-feira o raro passo de expor seus termos para o fim da guerra. Mas suas propostas não incluíam novas exigências, e Kiev as considerou "manipuladoras" e "absurdas".

A conferência contou com a presença de presidentes ou primeiros-ministros de países como Reino Unido, Equador e Quênia, da vice-presidente dos EUA Kamala Harris e de vários ministros das Relações Exteriores, incluindo da Turquia e da Arábia Saudita. Enquanto isso, alguns países em desenvolvimento importantes, como Índia, África do Sul e Brasil, que estavam apenas observando o evento, enviaram oficiais de nível inferior.

A China, que apoia a Rússia, juntou-se a dezenas de países que não participaram do evento. Pequim afirmou que qualquer processo de paz exigiria a participação da Rússia e da Ucrânia e apresentou suas próprias ideias para a paz.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.