Índia: ministra é internada ao fazer greve de fome contra crise hídrica em Nova Délhi

Internacional
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Atishi Marlena Singh, ministra do governo de Delhi, onde fica Nova Délhi, na Índia, foi internada na manhã desta terça-feira, 25, em meio a uma greve de fome para chamar atenção sobre a crise hídrica na capital do país. A região tem enfrentado uma grave escassez de água, que teve seu consumo aumentado devido a uma onda de calor prolongada. As informações são da BBC.

Após cinco dias de greve, Atishi teve uma queda em seus níveis de açúcar, que caíram para 36 miligramas por decilitro. A faixa normal da glicemia é de 70 a 100 mg/dL. O porta-voz do Partido Aam Aadmi (AAP), Saurabh Bharadwaj, publicou uma foto no X, antigo Twitter, mostrando o grau de glicose da ministra.

A BBC destaca que a região de Nova Délhi enfrenta o que está sendo considerado um dos verões mais quentes da região, com temperaturas de mais de 40ºC por semanas e um aumento na demanda por eletricidade e água. Caminhões-pipa têm sido usados para o abastecimento de água aos moradores.

Troca de Acusações

Em 1996, a corte da Índia decretou que o estado de Haryana fornecesse uma parte de sua água à capital devido às crescentes demandas da região.

Atishi solicitou, na semana passada, ao governo de Haryana que liberasse água adicional a Nova Délhi por "razões humanitárias". A ministra acusou o governo de Haryana de restringir o abastecimento diário em 100 milhões de galões, privando 2,8 milhões de pessoas de suas necessidades.

As autoridades do estado vizinho, por sua vez, devolveram as acusações para os governantes da capital, colocando a conta da crise na má gestão.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.