Titanic: empresa fará expedição aos destroços do navio um ano após tragédia do submarino Titan

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Uma expedição ao Titanic vai acontecer neste mês de julho, um ano após a tragédia do submarino Titan, que implodiu a caminho do naufrágio histórico. A Expedição Titanic 2024 vai tentar inspecionar a área e os destroços do navio que bateu em um iceberg e afundou em abril de 1912.

Organizada pela RMS Titanic Inc., que possui os direitos de salvamento da embarcação, a próxima expedição será uma missão não tripulada. Essa será a primeira visita da empresa ao naufrágio desde 2010.

Em 2023, o governo dos Estados Unidos tentou impedir a expedição, citando uma lei federal e um acordo com o Reino Unido para tratar o Titanic como um memorial para vítimas do naufrágio.

20 dias de viagem

As visitas ao naufrágio têm sido uma fonte de controvérsia desde que sua descoberto em setembro de 1985, com muitos sobreviventes e familiares das vítimas pedindo que a área seja deixada em paz devido ao seu status como local de sepultamento.

A empresa, no entanto, obteve uma permissão para explorar o navio ao apresentar um planejamento que "busca minimizar a perturbação ao restante do naufrágio do Titanic, incluindo o casco da embarcação e os restos daquelas 1,5 mil vidas perdidas no naufrágio".

De acordo com informações do jornal britânico The Independent, a RMS Titanic Inc. disse que a viagem deste mês será realizada por veículos operados remotamente (ROVs) e seus preparativos estão conforme o planejado.

A empresa revelou que planeja manter os veículos na água por 20 dias completos para obter o máximo de informações possível sobre o local do naufrágio. "As imagens capturadas revelarão novos insights importantes sobre a condição do local, áreas e artefatos em risco, e contribuirão para os esforços contínuos de conservação e iniciativas educacionais já em andamento", afirmou a empresa, em comunicado.

Tragédia do submarino Titan

A nova expedição vai acontecer a pouco mais de um ano depois do desastre do submarino Titan, que tirou a vida de cinco homens.

O submarino fez seu último mergulho em 18 de junho de 2023, uma manhã de domingo, e perdeu contato com seu navio de apoio cerca de duas horas depois. A equipe de buscas enviou navios, aviões e outros equipamentos para a área, cerca de 700 quilômetros ao sul de St. John's, no Canadá.

A implosão matou do cofundador da OceanGate, proprietária do Titan, Stockton Rush, dois membros de uma família paquistanesa, Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood; o aventureiro britânico Hamish Harding; e o especialista em Titanic Paul-Henri Nargeolet.

Em outra categoria

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.

Ainda internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para publicar uma foto do abdômen aberto, com um grande corte que deixou seu intestino à mostra, quando foi submetido a cirurgia dias atrás.

"Como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências", descreveu Bolsonaro, no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11 do mesmo mês, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Perto das 21h20 de sábado, 3, a imagem visceral tinha 207,7 mil visualizações e cerca de 4 mil curtidas. A foto, bastante forte, despertou reações negativas de uma boa parte dos seguidores de Bolsonaro no X.

"Pô, Sr. Ex-Presidente, que indelicadeza essa publicação aparecer no meu feed. Precisava? Acho que não", criticou o internauta @LZerØ. "Pow Bolsonaro, essa foto é muito forte. Votei e voto em você mas apaga isso pow kkkk", escreveu @Iagosalva55. "Eu nunca pensei em ver as tripas do Bolsonaro em um sábado a noite", afirmou @Levi_A17.

Houve também apoiadores do foto. "Mostra sim! Temos assistido coisas muito mas muito mais chocantes que essas imagens, que é a perseguição dentro do leito de hospital! Pessoas que querem usar um momento delicado desses, contra o Senhor!", disse @TruthScopeBr.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar até amanhã para ter certeza do andamento da recuperação.

O boletim divulgado neste sábado, 3, pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, informou que Bolsonaro está em acompanhamento pós-operatório e que segue estável clinicamente, sem dor ou febre, e com pressão arterial controlada. O ex-presidente passou da nutrição parenteral (endovenosa) para a dieta pastosa.