Governadores democratas prometem apoio a Biden em meio a dúvidas sobre permanência nas eleições

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Governadores democratas dos Estados Unidos apoiarão Joe Biden na luta para manter sua candidatura à Casa Branca, afirmaram nesta quarta-feira, 3, dois deles, Wes Moore, de Maryland, e Tim Walz, de Minnesota, após uma reunião com o presidente.

Biden, de 81 anos, se reuniu por mais de uma hora na Casa Branca, tanto presencialmente quanto virtualmente, com mais de 20 governadores de seu partido. Os governadores disseram aos repórteres que a conversa foi "franca" e que expressaram preocupações sobre o desempenho de Biden no debate da semana passada. No entanto, eles não se juntaram a outros democratas que pedem para que ele saia da corrida.

Biden está "apto" para cumprir suas funções, afirmou Tim Walz, enquanto a governadora do Estado de Nova York, Kathy Hochul, assegurou que Biden "estava na corrida para vencer". "O presidente é nosso candidato. O presidente é nosso líder partidário", disse Wes Moore. Ele acrescentou que, na reunião, Biden "deixou muito claro que está nesta disputa para vencer".

Após o fraco desempenho no debate presidencial contra Donald Trump na quinta-feira passada, dia 27, Biden tem estado sob intensa pressão para abrir mão de sua candidatura. Dois legisladores democratas pediram que Biden saísse da corrida, enquanto um aliado importante sugeriu publicamente como o partido poderia escolher outra pessoa. E assessores seniores disseram acreditar que ele pode ter apenas alguns dias para mostrar que está à altura do desafio antes que a ansiedade no partido transborde.

"Deixe-me dizer isso o mais claramente possível: estou concorrendo... ninguém está me empurrando para fora", disse Biden em uma ligação com membros de sua campanha de reeleição. "Eu não estou saindo. Estou nesta corrida até o fim e vamos vencer."

O democrata admitiu que teve um mau desempenho no debate e adotou um discurso franco em uma entrevista à rádio Civic Media de Wisconsin. "Eu estraguei tudo. Cometi um erro. Foram 90 minutos no palco. Veja o que fiz em três anos e meio", disse.

O debate levou vários democratas, inclusive grandes personalidades como Nancy Pelosi, a questionar publicamente a acuidade mental de Biden, inclusive pedindo abertamente que desista da corrida à Casa Branca. Na primeira pesquisa divulgada pelo The New York Times após o duelo, o ex-presidente Donald Trump ampliou a vantagem sobre Joe Biden para seis pontos porcentuais. (Com agências internacionais).

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.