EUA: governador do Havaí diz que Biden pode decidir em breve se continuará como candidato

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O governador do Havaí, Josh Green, disse que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode decidir nos próximos dias se continuará na corrida eleitoral. Green participou de uma reunião recente com Biden e outros governadores democratas, além de conhecer a família do atual presidente há anos. Sua expectativa é de que, caso Biden desista da candidatura, deva designar a vice-presidente Kamala Harris para substituí-lo na chapa.

"Acho que o presidente permanece nesta corrida, a menos que sinta que não é possível vencê-la ou que sinta que precisa ouvir outras vozes em seu círculo íntimo de que não deveria concorrer", disse Green. "Se o presidente sentisse que não estava à altura, renunciaria. Provavelmente saberemos nos próximos dias como o presidente se sente sobre tudo isso."

Biden insistiu repetidamente que permanecerá na corrida contra o seu provável adversário republicano, o ex-presidente Donald Trump. No entanto, discussões sobre sua saúde e condições de ocupar o cargo aumentaram após seu desempenho no último debate com Trump. Enquanto alguns dos seus colegas democratas encorajaram Biden a abandonar a campanha, o presidente apontou o apoio de outras autoridades eleitas do partido, especialmente governadores.

Green, que era médico na Ilha Grande do Havaí antes de ser eleito governador, disse que todo mundo tem pais ou avós que passam por momentos que não são tão bons ou que fazem pausas na capacidade de se expressar com clareza. Mas, acrescentou, eles não são descartados por causa de sua experiência, sabedoria e papel na família. "É por isso que estou ao lado do presidente até que ele me diga o contrário", afirmou.

O governador do Havaí também destacou que Trump é apenas três anos mais novo do que Biden, e que o temperamento é uma questão mais importante do que a idade, alegando ainda que o cargo do presidente dos EUA inclui funções como o controle de armamento nuclear. "Não quero alguém que tuíta no meio da noite e se enfurece com outros países", considerou.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.