Elon Musk processa anunciantes por suposto 'boicote em massa' à rede social X

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O X, plataforma de rede social de Elon Musk, processou um grupo de anunciantes nesta terça-feira, 6, afirmando que um "boicote maciço" privou a empresa de bilhões de dólares em receita e violou as leis antitruste.

A empresa, anteriormente conhecida como Twitter, entrou com a ação nesta terça-feira em um tribunal federal no Texas contra a Federação Mundial de Anunciantes e as empresas associadas Unilever, Mars, CVS Health e Orsted.

A companhia acusou a iniciativa do grupo de publicidade, chamado Aliança Global para Mídia Responsável, de ajudar a coordenar uma pausa na publicidade depois que Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões no final de 2022 e reformulou sua equipe e políticas.

Musk postou sobre o processo no X na terça-feira, dizendo "agora é guerra" depois de dois anos sendo gentil e "não recebendo nada além de palavras vazias".

A CEO do X, Linda Yaccarino, disse em um anúncio em vídeo que o processo se originou em parte de evidências descobertas pelo Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, que, segundo ela, mostrou que um "grupo de empresas organizou um boicote ilegal sistemático" contra o X.

O comitê liderado pelos republicanos teve uma audiência no mês passado para analisar se as leis atuais são "suficientes para impedir o conluio anticompetitivo na publicidade online".

As alegações da ação judicial se concentram nos primeiros dias da aquisição do Twitter por Musk e não em uma disputa mais recente com anunciantes que ocorreu um ano depois.

Em novembro de 2023, cerca de um ano após Musk ter comprado a empresa, vários anunciantes começaram a fugir do X devido a preocupações com a exibição de seus anúncios ao lado de conteúdo pró-nazista e discurso de ódio no site em geral, com Musk inflamando as tensões com suas próprias postagens endossando uma teoria da conspiração antissemita.

Mais tarde, Musk disse que os anunciantes que estavam fugindo estavam fazendo "chantagem" e, usando um palavrão, basicamente disse a eles para irem embora.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.

Ainda internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para publicar uma foto do abdômen aberto, com um grande corte que deixou seu intestino à mostra, quando foi submetido a cirurgia dias atrás.

"Como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências", descreveu Bolsonaro, no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11 do mesmo mês, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Perto das 21h20 de sábado, 3, a imagem visceral tinha 207,7 mil visualizações e cerca de 4 mil curtidas. A foto, bastante forte, despertou reações negativas de uma boa parte dos seguidores de Bolsonaro no X.

"Pô, Sr. Ex-Presidente, que indelicadeza essa publicação aparecer no meu feed. Precisava? Acho que não", criticou o internauta @LZerØ. "Pow Bolsonaro, essa foto é muito forte. Votei e voto em você mas apaga isso pow kkkk", escreveu @Iagosalva55. "Eu nunca pensei em ver as tripas do Bolsonaro em um sábado a noite", afirmou @Levi_A17.

Houve também apoiadores do foto. "Mostra sim! Temos assistido coisas muito mas muito mais chocantes que essas imagens, que é a perseguição dentro do leito de hospital! Pessoas que querem usar um momento delicado desses, contra o Senhor!", disse @TruthScopeBr.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar até amanhã para ter certeza do andamento da recuperação.

O boletim divulgado neste sábado, 3, pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, informou que Bolsonaro está em acompanhamento pós-operatório e que segue estável clinicamente, sem dor ou febre, e com pressão arterial controlada. O ex-presidente passou da nutrição parenteral (endovenosa) para a dieta pastosa.