Coreia do Sul diz que Coreia do Norte lançou balões suspeitos de transportar lixo

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A Coreia do Sul diz ter detectado balões suspeitos de transportar lixo lançados pela Coreia do Norte. O governo metropolitano de Seul emitiu alertas de texto nesta quarta-feira, 4, dizendo que objetos que provavelmente eram balões norte-coreanos foram avistados em regiões ao norte da cidade. Pessoas foram aconselhadas a ficarem dentro de casa e tomarem cuidado com objetos caindo do céu.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte lançou milhares de balões em direção ao Sul para jogar resíduos de papel, restos de pano e pontas de cigarro, no que descreveu como uma retaliação contra ativistas civis sul-coreanos que voam folhetos de propaganda anti-Pyongyang através da fronteira. A Coreia do Norte é extremamente sensível a qualquer crítica externa à sua liderança autoritária e ao governante de terceira geração Kim Jong Un.

A Coreia do Sul, em resposta aos balões norte-coreanos, ativou seus alto-falantes de linha de frente para transmitir mensagens de propaganda e músicas de K-pop.

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O candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), considera "muito difícil" ter um segundo turno entre ele e Pablo Marçal (PRTB). Nesta quarta-feira, 11, a nova pesquisa Quaest aponta Nunes com 24% das intenções de voto, um aumento de 5 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior. Marçal aparece com 23%, 4 pontos a mais, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) registra 21%, subindo 1 ponto.

Nunes não considera que suas intenções de voto tenham subido por causa apenas do início da campanha na rádio e TV. "É demonstração do trabalho que estamos fazendo ... Subimos cinco pontos, a gente está subindo e reduzindo minha rejeição. O outro candidato Marçal, também subiu, mas aumentou a rejeição", disse durante caminhada no comércio em Perus nesta tarde, junto do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) .

O candidato à reeleição também comentou sobre a possibilidade de um segundo turno contra Marçal. "Acho difícil. Acho muito difícil. Se vier qualquer um dos dois Marçal ou Boulos, eu venço. Isso que é importante. Se vier um, a gente vai vencer. Se vier outro, a gente vai vencer", afirmou.

Questionado sobre a ausência de Jair Bolsonaro (PL) na campanha, Nunes desconversou e disse que o ex-presidente já tem participado ativamente de sua candidatura.

"Olha o Tarcísio aqui, o maior representante de Bolsonaro. Na questão da participação dele, já tem bastante. Ele participou de toda nossa coligação dos 12 partidos, participou da indicação do vice, participou da nossa convenção e fez vídeos de apoio. Ele tem que cuidar, evidentemente, do Brasil inteiro porque ele é o presidente de honra do PL e é uma grande liderança nacional da direita. Ele tem que cuidar de várias cidades do Brasil", disse Nunes.

Contudo, o candidato diz acreditar que os dois estarão juntos nas próximas semanas. "No momento certo, ele vai vir. É questão de casar a agenda ... Acho que ele vem, não tem uma data, mas que vai vir, ele vai vir".

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota nesta quarta-feira, 11, afirmando que o bloqueio do X (antigo Twitter) afeta o trabalho do jornalismo no País e que espera que a decisão de suspensão da rede e multa de R$ 50 mil para quem acesse a plataforma por meio de VPN seja revista pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A entidade disse que diversos veículos e jornalistas têm relatado dificuldades no cumprimento de suas missões, já que sem acesso à plataforma "deixaram de ter acesso a visões, relatos e pensamentos diferentes". A ANJ acrescenta que uma das funções essenciais da imprensa é monitorar as redes sociais e confrontar declarações com fatos reais, para manter a população informada de maneira precisa.

"Uma das missões da imprensa é exatamente acompanhar o que se passa nas redes e fazer a devida verificação de versões e declarações, confrontando-as com fatos e dados reais.", diz a associação.

O X está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto. Moraes ordenou que os serviços da rede social fossem suspensos após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País.

A determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de perfis. O valor passa de R$ 18 milhões. No começo de setembro, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a suspensão da plataforma.

A ADF International, organização de direita, cristã e conservadora com sede na Áustria, entrou com ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contestando a suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil. O grupo alega violações à liberdade de expressão e ao devido processo legal no País. A ADF é classificada como "grupo de ódio" pela Southern Poverty Law Center, entidade reconhecida por estudar movimentos extremistas.

A ação foi protocolada em 31 de agosto, um dia depois do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenar a suspensão das atividades da rede social no Brasil.

A organização pede que a CIDH intervenha para proteger o direito à "liberdade de expressão no Brasil", classificando o estado do livre direito à manifestação do pensamento como "terrível" e que a censura prévia teria se tornado prática comum.

Os religiosos também solicitam que a corte requeira informações sobre o inquérito das fake news e das milícias digitais e que uma equipe do órgão visite o Brasil para coletar dados de supostas vítimas de censura, como veículos de imprensa, associação de jornalistas e partidos políticos.

A ADF afirma que o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiram ordens de censura que considera "ilegais, inconstitucionais e não convencionais". Para a organização, essas ações teriam provocado um "dano real" à democracia no Brasil.

É a segunda ação protocolada no órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA) que questiona uma decisão de Moraes. A primeira foi apresentada em março por um grupo de 76 congressistas brasileiros - 63 deputados federais e 13 senadores -, pedindo que a corte investigasse supostos "atos atentatórios" do Estado brasileiro nos processos criminais contra extremistas envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

O X está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto. Moraes ordenou que os serviços da rede social fossem suspensos após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País. A determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de perfis. O valor passa de R$ 18 milhões.