Ataque israelense contra centro de Beirute deixa 22 mortos e mais de 100 feridos

Internacional
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Ataques aéreos israelenses atingiram o centro de Beirute na noite desta quinta-feira, 10, matando pelo menos 22 pessoas e ferindo 117, informou o Ministério da Saúde do Líbano. Esta é a terceira vez que Israel ataca centro da capital libanesa desde a invasão do sul do país para combater o Hezbollah.

O ataque aéreo no centro de Beirute - o mais mortal no Líbano em mais de um ano de guerra - aparentemente teve como alvo dois prédios residenciais em bairros separados do oeste de Beirute ao mesmo tempo, derrubando um prédio de vários andares e destruindo os andares inferiores de outro.

No bairro de Ras al-Nabaa, o ataque aéreo parece ter atingido a metade inferior de um prédio de apartamentos de oito andares, desencadeando uma série de explosões. Um segundo ataque na área oeste do Burj Abi Haidar derrubou um prédio inteiro, que foi engolido pelas chamas.

O Exército israelense disse que estava investigando os ataques relatados na capital libanesa. Os ataques aéreos israelenses têm sido muito mais comuns nos subúrbios do sul de Beirute, onde o Hezbollah baseia muitas de suas operações.

A Al-Manar TV do Hezbollah relatou que uma tentativa de matar Wafiq Safa, um alto oficial de segurança do grupo, havia falhado. A emissora não especificou se Safa estava dentro de qualquer um dos edifícios atingidos no ataque.

O ataque ocorreu no mesmo dia em que forças israelenses atiraram em soldados da paz das Nações Unidas no sul do Líbano e feriram dois deles. O ataque atraiu ampla condenação e levou o Ministério da Defesa italiano a convocar o embaixador de Israel em protesto.

Em paralelo, o Crescente Vermelho palestino anunciou que 28 pessoas morreram e 54 ficaram feridas em um bombardeio israelense contra uma escola que abrigava famílias deslocadas na Faixa de Gaza, onde Israel voltou a intensificar seus bombardeios e operações terrestres.

O Exército israelense informou ter realizado um ataque "de precisão" contra terroristas que operavam "em um edifício que antes era" uma escola. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.

Ainda internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para publicar uma foto do abdômen aberto, com um grande corte que deixou seu intestino à mostra, quando foi submetido a cirurgia dias atrás.

"Como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências", descreveu Bolsonaro, no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11 do mesmo mês, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Perto das 21h20 de sábado, 3, a imagem visceral tinha 207,7 mil visualizações e cerca de 4 mil curtidas. A foto, bastante forte, despertou reações negativas de uma boa parte dos seguidores de Bolsonaro no X.

"Pô, Sr. Ex-Presidente, que indelicadeza essa publicação aparecer no meu feed. Precisava? Acho que não", criticou o internauta @LZerØ. "Pow Bolsonaro, essa foto é muito forte. Votei e voto em você mas apaga isso pow kkkk", escreveu @Iagosalva55. "Eu nunca pensei em ver as tripas do Bolsonaro em um sábado a noite", afirmou @Levi_A17.

Houve também apoiadores do foto. "Mostra sim! Temos assistido coisas muito mas muito mais chocantes que essas imagens, que é a perseguição dentro do leito de hospital! Pessoas que querem usar um momento delicado desses, contra o Senhor!", disse @TruthScopeBr.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar até amanhã para ter certeza do andamento da recuperação.

O boletim divulgado neste sábado, 3, pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, informou que Bolsonaro está em acompanhamento pós-operatório e que segue estável clinicamente, sem dor ou febre, e com pressão arterial controlada. O ex-presidente passou da nutrição parenteral (endovenosa) para a dieta pastosa.