No Japão, sede do partido governante é atacada com bombas incendiárias e suspeito é preso

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A sede do Partido Liberal Democrata, atual governante no Japão, foi atacada por várias bombas incendiárias, neste sábado, 19, na capital do país. O homem, identificado pela polícia como Atsunobu Usuda, também bateu o carro na residência do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, e foi preso. Não houve relato de feridos.

O motivo do ataque não foi identificado de imediato.

Relatos da mídia japonesa dizem que Usuda realizou postagens nas redes sociais que mostravam insatisfação com o dinheiro usado para concorrer a cargos políticos, o que sugere que ele teria ambições políticas.

O Partido Liberal Democrata está cada vez mais impopular no Japão por conta de um escândalo financeiro envolvendo financiamento duvidoso e suspeita de evasão fiscal. Fonte: Associated Press

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Começou no período da noite deste sábado, 19, o debate promovido pelo Estadão e pela TV Record entre os candidatos que disputam o segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. O atual prefeito que tenta a reeleição, Ricardo Nunes (MDB), obteve 29,48% dos votos válidos no dia 6 de outubro, e o deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL), recebeu 29,07%.

O programa terá duas horas de duração e será dividido em três blocos com rodadas de perguntas diretas entre os candidatos. Nos dois primeiros blocos, ocorrerão duas rodadas de confronto direto.

Os jornalistas dos dois veículos também farão quatro perguntas, escolhendo quem responderá. O último bloco será dedicado às considerações finais, com 2 minutos para cada candidato.

Entre as regras, há a proibição de gestos desrespeitosos, exibição de objetos, documentos ou outros itens que auxiliem na argumentação dos candidatos, além da proibição do uso de palavras grosseiras, vulgares ou obscenas contra o adversário. Os candidatos também não poderão deixar seus lugares durante o debate. A cada infração, o candidato perderá 30 segundos de suas considerações finais, podendo ser expulso em caso de reincidência.

A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na última quinta-feira, 17, mostrou que o emedebista perdeu quatro pontos porcentuais, mas continua à frente com 51% das intenções de votos. Enquanto isso, o psolista permanece com 33%. A margem de erro do levantamento é de três pontos.

Boulos é apadrinhado pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), e recebeu o apoio dos candidatos derrotados Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB).

Nunes é endossado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e recebeu apoio de Marina Helena (Novo). O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) não apoiou ninguém.

A pesquisa Quaest sobre a disputa pela prefeitura de Manaus, contratada pela Rede Amazônica e divulgada neste sábado, 19, aponta David Almeida (Avante) com 43% das intenções de voto para o segundo turno, enquanto Capitão Alberto Neto (PL) marca 41%.

Outros 12% correspondem a voto branco, nulo ou são de respondentes que dizem que não vão votar. Indecisos são 4%.

Os candidatos estão empatados tecnicamente, já que a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

O intervalo de confiança é de 95%.

A pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral com o número AM05240/2024, foi realizada entre os dias 16 e 18 de outubro e entrevistou 900 pessoas.

Os entrevistados também foram perguntados sobre quem votaram no primeiro turno. Entre quem votou em Amom Mandel (Cidadania), 42% agora vai com Neto, e 34% com Almeida.

Entre quem votou em Roberto Cidade (União Brasil), 52% agora deve votar em Neto, e 29% em Almeida.

Já os eleitores de Marcelo Ramos (PT) devem ficar divididos da seguinte forma: 62% devem votar em Almeida, e 6% em Neto.

O levantamento mostra que 77% dos entrevistados estão totalmente decididos a votar, enquanto 23% dizem que podem mudar de voto.

Entre os eleitores de Almeida, a taxa é de 78%, levemente inferior à de Neto, de 82%.

Em debate da Record e do Estadão entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo realizando neste sábado, 19, Guilherme Boulos (PSOL) apresentou documento sem mostrar aos telespectadores, por conta das regras do debate, que supostamente comprova que a Prefeitura assumiu responsabilidade pela poda das árvores na cidade. "A mãe do apagão é a Enel e o pai é o Nunes", disparou.

O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) rebateu a acusação, afirmando que a concessão da Enel é responsabilidade do governo federal.

Além disso, Nunes afirmou que o documento, sobre o qual o deputado falou, informa que a responsável pela poda das árvores que estão encostadas ao sistema elétrico é da Enel, e que a prefeitura tem a responsabilidade apenas de recolher essas podas.

"Eu e o governador Tarcísio não queremos mais a Enel em São Paulo", comentou o emedebista, citando o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em resposta, Boulos disse que Nunes mentiu e citou Medida Provisória do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com recursos para microempresas afetadas pelo apagão na capital paulista.