Kamala Harris promete combater a inflação e corte de impostos para a classe média dos EUA

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A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata na corrida presidencial norte-americana, Kamala Harris, prometeu que, se eleita, combaterá a inflação, a especulação de preços corporativa, além de conceder um "corte de impostos para a classe média" nos Estados Unidos.

Em discurso feito em Atlanta, ela também comentou os planos de reduzir os custos de saúde e moradia e aumentar os créditos fiscais para pequenas empresas.

Na ocasião, Harris também pediu para que os eleitores votem antecipadamente: "Esta é uma luta pela promessa da América. Se Jimmy Carter pode votar antecipadamente, você também pode."

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Em debate da Record e do Estadão entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo realizando neste sábado, 19, Guilherme Boulos (PSOL) refez uma pergunta que havia feito no debate da Band ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB): se o emedebista abriria o seu sigilo bancário para os eleitores.

Em resposta, Nunes disse que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que já foi encabeçado por Boulos, era "quem" deveria abrir sigilo bancário e relembrou mais uma vez o caso em que Boulos foi relator na Comissão de Ética na Câmara dos Deputados, envolvendo suspeita de esquema de "rachadinhas" supostamente praticado pelo deputado federal André Janones (Avante-MG).

O prefeito também ressaltou que nunca teve indiciamento na Justiça.

Boulos rebateu, afirmando que, se o prefeito é "íntegro e correto", ele deveria abrir o sigilo bancário, dizendo que se o prefeito não o faz, é porque tem "algo a esconder".

O candidato do PSOL também disse que a Prefeitura está na mão de esquemas e máfia das creches.

Durante debate da Record e do Estadão entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o apagão na capital paulista continuou sendo abordado. O prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) rebateu as críticas de Guilherme Boulos (PSOL) sobre apagão, criticando a gestão do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), enquanto este era prefeito de São Paulo.

O petista apoia o psolista na eleição deste ano. "Haddad só fez 1 de 10 promessas de plano de metas quando prefeito de SP", disparou o emedebista.

Em resposta, Boulos ironizou o atual prefeito. "Ricardo, que coisa incrível. Seu marqueteiro treinou você para mentir assim descaradamente? Ele não treinou você para responder", disse.

Em seguida, detalhou o programa de governo "Poupatempo da Saúde" e questionou Nunes sobre a postura do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) sobre vacinas, defendida pelo prefeito em debates anteriores.

Durante debate da Record e do Estadão entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), perguntou ao seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), se ele é a favor do fim da Polícia Militar, do aborto e da descriminalização das drogas. "Vou fazer uma pergunta muito objetiva, e gostaria que você pudesse falar 'sim' ou 'não': você já foi a favor da liberação de drogas? Sim ou não? Você já foi a favor do fim da Polícia Militar? Sim ou não? Você já foi a favor da legalização do aborto? Sim ou não?", questionou Nunes.

No começo da resposta, Boulos voltou a repetir que defende o modelo da polícia que dá certo na Europa. "Em relação à polícia, eu já disse claramente qual é a minha posição: defendo um modelo que dá certo na Europa, que trata o crime com rigor, mas trata igual quem mora na periferia e quem mora no centro, trata igual o rico ou pobre, diferente do que você e seu vice defendem."

Ele também retrucou sobre as drogas, dizendo que Nunes tem "dificuldade" em separar quem é traficante e quem é dependente. "Em relação a drogas, existe uma diferença muito clara entre eu e você: você, às vezes, tem dificuldade em separar quem é traficante e quem é dependente. O traficante é caso de polícia, é criminoso. O dependente químico precisa ser preso ou tratado e resgatado? Acho que precisa ser tratado e resgatado. Nunes defende que seja preso."

Sobre aborto, Boulos disse que defende a vida, mas que há mecanismos na lei que permitem a interrupção da gravidez. "O prefeito tem que cumprir a lei. Defendo a vida da criança, da mãe e da menina. A lei diz, de forma muito clara, que uma mulher pode interromper a gravidez em caso de estupro, risco de vida ou que o feto não vá sobreviver."

O candidato também acusou o prefeito de ter gente "muito suspeita" por perto. "Você tem gente muito suspeita do seu lado. Você tem, por exemplo, Eduardo Olivatto, que é cunhado de Marcola, do PCC, liberando dinheiro de obra da prefeitura".