Museu da Imigração inicia obras para nova exposição de longa duração

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Durante este período, o equipamento continuará funcionando com uma grade de programação cultural e educativa intensificada

Após 10 anos, o Museu da Imigração (MI) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo – dará início, em dezembro de 2024, às obras para requalificar o espaço dedicado à exposição de longa duração, no primeiro pavimento. Durante as obras, o MI permanecerá aberto ao público com uma programação intensificada, voltada às temáticas das migrações. A nova mostra, intitulada Migrar – uma história compartilhada sobre nós, será inaugurada no primeiro semestre de 2025, apresentando novos conteúdos, peças do acervo, obras de arte, instalações interativas e recursos tecnológicos.

 

Entre os destaques do período está a mostra temporária Mova-se! Clima e deslocamentos, a maior já realizada pelo Museu, que explora os impactos do aquecimento global e dos desastres ambientais nos processos migratórios. A exposição utiliza instalações, objetos, depoimentos e tecnologias para uma experiência imersiva e reflexiva.

 

Em dezembro, o Museu da Imigração oferecerá atividades especiais que permitem ao público conhecer os bastidores da preparação para a nova exposição. No dia 3, terça-feira, será realizado um bate-papo, ao vivo no YouTube do MI, com os artistas Adriane Kariú, Paulo Chavonga e Daniel Jablonski, que discutirão o papel da arte na mostra Migrar – uma história compartilhada sobre nós. A conversa abordará como suas produções artísticas exploram, de forma inovadora, os temas de migração e deslocamentos humanos.

 

Já em 4 e 12 de dezembro, a equipe de conservação do Museu ministrará uma visita especial pela exposição, já em fase de desmontagem, voltada a estudantes de Arquitetura, Museologia e História da Arte, mediante inscrição. A atividade oferecerá uma experiência prática e teórica sobre os procedimentos de desmontagem e acondicionamento do acervo, alinhados às normas nacionais e internacionais de preservação.

 

A programação completa está disponível no site do Museu da Imigração.


Nova exposição

A concepção da nova exposição começou em 2022 e envolveu pesquisas aprofundadas e projetos participativos, como o "8 anos depois de Migrar: experiências, memórias e identidades". Rodas de escuta foram realizadas com comunidades migrantes, especialistas, autoridades e parceiros, proporcionando reflexões que fundamentaram o projeto. A nova mostra ampliará o olhar sobre migrações, destacando tanto os movimentos contemporâneos quanto as diásporas brasileiras e as migrações internas. Também abordará os múltiplos fatores que levam as pessoas a migrar, como questões políticas, ambientais, econômicas e afetivas.


Museu da Imigração

Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP

Tel.: (11) 2692-1866

Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h

Acessibilidade no local – Bicicletário na calçada da instituição | Metrô Bresser-Mooca

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Ministro Celso Sabino e autoridades recepcionam voo internacional que simboliza a marca de 6,8 milhões de visitantes até agosto em todo o país

O Governo Federal promoveu na última quarta-feira, 17.09, uma ação no Aeroporto Internacional de Belém para celebrar o recorde histórico do recebimento de 6,8 milhões de turistas estrangeiros. O número representa entradas de janeiro à agosto em todo o país. O evento contará com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino, parlamentares, representantes do trade turístico e gestores estaduais e municipais.

Na ação, a capital paraense fará uma recepção especial a um voo internacional da TAP, vindo de Portugal, simbolizando o aumento da entrada desses visitantes no país, em um ano que consolida o turismo como motor do desenvolvimento econômico nacional, reforçando também o papel da capital paraense como porta de entrada da Amazônia e destino estratégico na preparação para a COP30, que será realizada em novembro próximo.

Na oportunidade será feita também, pelo Ministério do Turismo, a apresentação do Calendário Turístico Oficial do Brasil. Ao final da ação, o ministro Celso Sabino atenderá a imprensa no local para informações complementares.

Muitas vezes, não cobre o valor mínimo exigido para entrar nos principais destinos. Além disso, costuma focar apenas em emergências médicas, desconsiderando outros problemas como extravio de bagagem ou cancelamentos de passagem

O final do ano bate à porta e, a esta altura, muita gente começa a se programar. Se o objetivo é fazer uma viagem internacional, no checklist não pode faltar a contratação de um seguro. Ele é obrigatório em dezenas de países, inclusive nos destinos mais procurados. Em muitos, há até um valor mínimo estipulado.

Nesse ponto, há uma dúvida comum: para quê contratar seguro viagem se cartões de crédito costumam incluir esse benefício? Especialistas em turismo internacional alertam, porém, que nem sempre o seguro oferecido pela bandeira do cartão é suficiente. Muitas vezes, sequer abrange o valor mínimo para ingressar em alguns países. Resultado: risco de ser barrado na imigração.

Mesmo que o valor mínimo esteja de acordo, costuma haver um outro problema: a maioria dos seguros dos cartões de crédito oferece cobertura limitada, explica o especialista Hugo Reichenbach, diretor de operações da Real Seguro Viagem. “Geralmente, só despesas médicas e hospitalares, muito básicas. Até problemas comuns, como extravio de bagagem e cancelamentos ficam de fora”, alerta.

Outro perrengue: o seguro do cartão de crédito se dá pelo sistema de reembolso. Ou seja, primeiro o viajante arca com aquela despesa do problema enfrentado, para depois ser ressarcido. “Imagina a situação: estar em outro país, enfrentando uma emergência, e precisar desembolsar, no ato, uma quantia considerável. Isso gera um outro transtorno: além da situação emergencial, ter que se preocupar com dinheiro para pagar aquilo”, sublinha o especialista.

O caso pode se agravar se o seguro do cartão não for ativado. Isso não é difícil de acontecer, já que muita gente pensa que o seguro é automático. Reichenbach adverte: “Para ter o benefício, é preciso que a passagem seja comprada com o cartão de crédito. Só que às vezes a compra é feita por outros meios, seja porque custa mais que o limite, ou porque, por outros meios, o preço foi mais vantajoso”.

Segundo o diretor da Real Seguro Viagem, em média o valor do seguro dos cartões de crédito é de US$ 15 mil. Na Europa, no entanto, o mínimo exigido é de 30 mil euros. Em quase 30 países do continente, signatários do Tratado de Schengen (sobre a circulação de pessoas no continente), para entrar é preciso comprovar ter seguro viagem.

O mesmo ocorre em outras partes do planeta. Na América Latina, Cuba, Venezuela e Equador exigem seguro. É item obrigatório também no Oriente Médio (Afeganistão, Emirados Árabes, Irã, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria e Turquia). Austrália e Irlanda exigem seguro para intercambistas.

Por tudo isso, a recomendação é pela contratação de um seguro viagem especializado. “É um investimento em uma proteção indispensável. O seguro deve ser feito seja para viagem a passeio, a trabalho e mesmo para visita familiar; seja para viagens internacionais como para dentro do Brasil. É uma prevenção contra gastos inesperados. Além disso, dá tranquilidade, evitando desgaste emocional extra: o da preocupação com dinheiro, diante de uma emergência”, define o especialista.

Ademais, o seguro especializado pode ser contratado conforme o perfil do viajante. Assim, a cobertura contempla riscos inerentes às características de cada pessoa e sua viagem. Por exemplo, se está viajando com crianças, com pets; se é viagem turística convencional ou mais radical. “Com as seguradoras especializadas, tudo isso pode ser personalizado”, assinala o diretor da Real Seguro Viagem.

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