Especialista em Biologia Funcional e Molecular, apresenta tecnologia que promete revolucionar o atendimento clínico de precisão

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O Teste de Telômeros já é comercializado no Brasil e permite que profissionais de saúde, principalmente voltados para clínicas e exames, determinem a idade biológica de um paciente para orientá-los contra doenças e o próprio envelhecimento celular

Nutricionista e doutor em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Wiliam Régis foi convidado para apresentar, em um workshop que reuniu um grupo seleto de 40 profissionais da saúde, na última quarta-feira (13), em Fortaleza (CE), a primeira tecnologia brasileira no campo do Envelhecimento Celular que descobre a idade das células dos pacientes e, segundo o biólogo, promete revolucionar o atendimento clínico de precisão e definir o futuro da medicina de alto nível.

A estrela do show foi o Teste de Telômeros, criado pela italiana DF Medica, líder mundial em testes de precisão, e comercializado há pouco mais de 1 ano no Brasil, exclusivamente pela LabGenética. Trata-se de uma sonda que avalia a idade celular e, consequentemente, a idade biológica dos pacientes. O avanço desta ferramenta é promissor na medicina preditiva e permite que os profissionais de saúde, principalmente voltados para clínicas e exames, determinem a idade biológica de um paciente para orientá-los com estratégias preventivas contra várias doenças e, em alguns casos, intervenções para combater o envelhecimento celular de forma rápida e eficaz.

“Os telômeros são como os relógios biológicos de nossas células, e sua análise nos incentiva a entender o envelhecimento em um nível molecular. Consideremos, por exemplo, um paciente que, apesar de ter 30 anos, tenha uma idade biológica de 60 anos. Isso significa que seus telômeros são curtos, portanto, o teste indica para o profissional que ele adapte suas estratégias para esse paciente, já que, como suas células não se renovam mais com rapidez, ele tem uma propensão maior a ter algum problema de saúde. É por isso que tantos adultos com a idade cronológica de 50 anos, por exemplo, apresentam doenças ou problemas de idosos de 70 anos”, afirma o doutor.

Wiliam Régis compõe a DF Medica Brasil como diretor científico e também atua no Departamento de Genética da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBEMO). Além disso, o pesquisador oferece cursos de Genômica Clínica Integrativa para capacitar profissionais da saúde, de diferentes áreas, a desvendarem a raiz das patologias e elevarem a assertividade de diagnósticos ou tratamentos. Sua apresentação no workshop de Fortaleza foi um testemunho do seu compromisso com o bem-estar dos pacientes e os avanços na área da saúde, que ficam cada vez mais evidentes:

“Estamos vivendo uma revolução na medicina, onde a abordagem única para todos está sendo substituída por cuidados personalizados. A idade biológica é uma das chaves para isso. À medida que avançamos, veremos uma transição gradual para tratamentos que não apenas levam em consideração a idade cronológica, mas também a idade biológica do paciente e as suas predisposições genéticas, o que abrirá portas para intervenções ainda mais eficazes e preventivas.”

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