Pré-candidato à presidência da Câmara, Hugo Motta prega contra "agenda de radicalização"

Política
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Pré-candidato à presidência da Câmara, o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), defendeu que a agenda dos parlamentares não seja de "radicalização".

A declaração ocorreu após ter deixado a 24ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, realizado em um hotel, em São Paulo, nesta segunda-feira, 21. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também estava no evento.

"A nossa candidatura é uma candidatura a favor da Casa. É uma candidatura que tem que representar o sentimento dos parlamentares. E nesse sentimento dos parlamentares, está o diálogo com os outros Poderes, com o Executivo, com o Judiciário", declarou Motta.

Motta prosseguiu: "Podemos ter uma agenda propositiva, que se preocupe com o País, que possamos discutir os verdadeiros problemas da população e, com isso, possamos sair de uma agenda de radicalização que, ao meu ver, não contribui em nada com as soluções que precisamos dar aos sérios problemas que a população brasileira enfrenta".

Na sequência, Motta disse ter "confiança" em um consenso em torno de sua candidatura.

"Temos confiança de que construiremos essa candidatura de consenso, da extrema-direita à extrema-esquerda, para que tenhamos a casa funcionando bem, os partidos respeitados, e que cada um possa defender a pauta que entende ser importante para o País", afirmou.

Em discurso na solenidade, Lira cortejou Motta e afirmou que a condução da presidência da Câmara "se deve à qualidade dos seus líderes". A jornalistas, ele disse que deve se posicionar oficialmente sobre o seu sucessor após o 2º turno das eleições municipais.

A cerimônia homenageou os 100 anos do etanol no Brasil e as personalidades "pivôs" no avanço do setor. Lira foi reverenciado por projetos como o Combustível do Futuro, Hidrogênio Verde e o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten).

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).