Boulos volta a dizer que Sabesp pode virar 'Enel da água'

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou, durante o debate da TV Globo contra o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), a privatização da Sabesp.

Questionado por Nunes se iria acabar com o Smart Sampa após o PSOL entrar com uma ação judicial contra o projeto, Boulos rebateu. "Vou ampliar o Smart Sampa. E uma correção: não foi só o PSOL [que entrou com ação], o Ministério Público também entrou porque a empresa que você contratou, como em vários outros casos, tinha histórico de corrupção. É uma constante na sua gestão. É impressionante. Depois, você corrigiu, fez as coisas direitinho e foi liberado".

"A Sabesp pode virar a Enel da água. Olha o que aconteceu nos cemitérios, na Enel e o que pode acontecer com a Sabesp", afirmou Boulos.

Nunes, então, apontou para a questão da segurança e perguntou a Boulos o porquê de ele ser a favor da descriminalização da maconha. O candidato do PSOL desconversa, dizendo que ele quer diferenciar o traficante e o usuário.

"O que sempre defendi foi a diferenciação de usuário e traficante, a descriminalização do usuário. O que quer dizer isso? Traficante de droga é caso de polícia. Usuário tem que ser tratado e recuperado. É isso que defendo", disparou Boulos.

Nunes criticou as mudanças de posicionamento de Boulos, que, segundo ele, foram feitas na época de eleição. "Quem tem duas caras nesse debate é você. Teve durante a campanha toda. Você é que defende uma coisa, uma hora outra", rebateu Boulos.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).