Candidatos de seis das 15 capitais com 2º turno empatam tecnicamente, apontam pesquisas

Política
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As pesquisas eleitorais para as capitais Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Palmas (TO) e Porto Velho (RO) apontam empate técnico entre os candidatos a prefeitura que disputam o segundo turno neste domingo, 27.

Os levantamentos foram feitos pelos institutos Datafolha, Quaest e AtlasIntel, divulgados na véspera do pleito, no sábado, 26. São, ao todo, 51 cidades onde acontece o segundo turno das eleições municipais pelo Brasil, sendo 15 capitais.

Nas pesquisas, são considerados os votos válidos, cálculo que exclui os indecisos e os votos brancos e nulos. As margens de erro podem variar de acordo com os institutos.

Campo Grande (MS)

Na capital do Mato Grosso do Sul, a pesquisa Quaest aponta empate técnico entre as candidatas Rose Modesto (União Brasil), que lidera com 51% dos votos válidos, e Adriane Lopes (PP), que tenta reeleição, com 49%. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais.

Cuiabá (MT)

Ainda na região centro-oeste do Brasil, as duas pesquisas em Cuiabá apontam empate técnico entre os candidatos. Na pesquisa Quaest, o deputado federal Abílio Brunini (PL) e o deputado federal Lúdio Cabral (PT) aparecem com 50% dos votos válidos, cada. Já na Atlas, Cabral tem 50,1% dos votos válidos e Brunini aparece com 49,9%. Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, os dois estão empatados tecnicamente.

Fortaleza (CE)

Na capital do Ceará, as três pesquisas divulgadas apontaram empate técnico. Pela Quaest, tanto o deputado federal André Fernandes (PL) quanto o deputado estadual Evandro Leitão (PT) aparecem com 50% dos votos válidos, cada. Na pesquisa Atlas, Fernandes teve 50,5% e Leitão 49,5% e, pelo Datafolha Fernandes apareceu com 51% e Leitão, 49%. Nas duas pesquisas, os candidatos estão empatados tecnicamente.

Manaus (AM)

No norte do Brasil, a disputa em Manaus, de acordo com a pesquisa Atlas, tem empate técnico com o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) tendo 50,1% dos votos válidos, e o atual prefeito da cidade, David Almeida (Avante), com 49,9%. No levantamento feito pela Quaest, Almeida tem 51%, enquanto Alberto Neto registra 49%.

Palmas (TO)

Na capital do Tocantins, a pesquisa Quaest mostra Janad Valcari (PL) com 51% dos votos válidos, empatada tecnicamente com Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que tem 49%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Porto Velho (RO)

No extremo norte do Brasil, em Porto Velho, capital de Roraima, o ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos) teve 52,7% dos votos válidos e a também ex-parlamentar Mariana Carvalho (União) teve 47,3%, de acordo com o levantamento feito pela pesquisa AtlasIntel. Os candidatos também estão empatados tecnicamente no levantamento feito pela Quaest, Moraes com 51% e Carvalho com 49% dos votos válidos.

O Estadão terá apuração dos votos do segundo turno das eleições 2024, em tempo real, a partir das 17h deste domingo, 27.

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O Ministério das relações Exteriores (MRE) se prepara para receber nesta quarta-feira, 26, às 11h30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião de sherpas do Brics iniciada nesta terça, 25, no Palácio do Itamaraty. Os sherpas são os negociadores-chefes de cada um dos 11 membros do bloco.

A presença do chefe do Executivo, porém, ainda não foi confirmada, o que deve ocorrer apenas no fim do dia, quando a agenda do mandatário é divulgada pelo Palácio do Planalto. Há a expectativa de que Lula faça um discurso, caso o petista participe do evento de quarta.

Chefes de Estado e de governo não costumam participar das reuniões de sherpas. Geralmente, estão presentes apenas na cúpula de líderes, que este ano está marcada para os dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro. Como o Brasil está com a presidência rotativa do grupo e o encontro ocorre em Brasília, avaliou-se que poderia ser um gesto de cortesia do anfitrião.

Na manhã desta terça, estão reunidos os 11 sherpas do Brics no Itamaraty. Havia a previsão de que, como convidado, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fizesse um discurso de abertura aos convidados. O texto deve ser divulgado à imprensa. O sherpa brasileiro é o embaixador Mauricio Lyrio, que teve a mesma função durante as reuniões do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que também ocorreu no Brasil no ano passado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 24, que as tarifas sobre importações do México e do Canadá "irão adiante" quando um adiamento de 30 dias expirar na semana que vem. A notícia, que veio nos últimos 40 minutos de negociação na segunda-feira, arrastou o S&P 500 para baixo.

Esse é o primeiro dos quatro prazos tarifários iminentes de Trump nas próximas seis semanas. Trump voltou a dizer que os EUA "foram aproveitados" por parceiros comerciais, mas que pretende "ganhar muito território".

Se confirmadas, as tarifas devem entrar em vigor a partir do dia 4 de março, quando expira o prolongamento do prazo anunciado pelo presidente americano. As tarifas incluem taxas de 25% sobre todas as importações mexicanas e canadenses, com uma exceção apenas da tarifa de 10% das importações de energia do Canadá. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira, 24, uma nova rodada de sanções contra dezenas de pessoas e petroleiros na China, Emirados Árabes Unidos e na Índia por supostamente ajudarem a financiar o Irã.

O Tesouro dos EUA e os departamentos de Estado dos EUA sancionaram 22 indivíduos ou empresas e 13 navios petroleiros, incluindo os chefes da National Iranian Oil Co. e da Iranian Oil Terminals Co., por seu papel na intermediação da venda e transporte de petróleo iraniano.

Entre os sancionados, ainda estão o CEO da empresa petrolífera nacional do Irã, Hamid Bovard, assim como intermediários com sede nos Emirados Árabes Unidos e Hong Kong e empresas que fretam navios da Índia e da Malásia, de acordo com o Departamento do Tesouro.

Segundo o Departamento de Estado americano, essa "rede" permitiu que o petróleo iraniano fosse transportado ilegalmente para "compradores na Ásia". "Possibilitou o envio de dezenas de milhões de barris de petróleo no valor de centenas de milhões de dólares", disse o governo americano.

No início de fevereiro, Washington já havia anunciado sanções financeiras contra uma "rede internacional" acusada de fornecer petróleo iraniano à China para financiar as atividades militares de Teerã.

As sanções envolvem o congelamento de ativos que as empresas sancionadas detêm direta ou indiretamente nos Estados Unidos e a proibição de empresas sediadas nos EUA ou cidadãos americanos de negociar com as empresas sancionadas, correndo o risco de também serem sancionados.

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, disse em uma declaração que "enquanto o Irã dedicar suas receitas de energia ao financiamento de ataques contra nossos aliados, apoiando o terrorismo ao redor do mundo ou buscando outras ações desestabilizadoras, usaremos todas as ferramentas à nossa disposição para responsabilizar o regime".

Elas também dificultam a negociação das empresas sancionadas, limitando sua capacidade de usar o dólar em suas transações, devido ao risco de ficarem sob a jurisdição americana.

Um relatório da Administração de Informação de Energia dos EUA de outubro de 2024 estima que o Irã arrecadou US$ 253 bilhões em receitas de petróleo durante as presidências de Joe Biden e Trump, entre 2018 e 2024. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)