Cármen sobre acusação de Tarcísio a Boulos: 1 caso em 51 municípios mostra que Justiça funciona

Política
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A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que a Justiça Eleitoral no Brasil funciona "muito bem" e que apenas dá cumprimento à lei. "Quem pratica qualquer ilícito no dia da eleição, antes ou depois da eleição, responde juridicamente, terá dada resposta juridicamente", afirmou durante coletiva de imprensa no Tribunal, após o encerramento do segundo turno das eleições municipais.

Ela havia sido questionada sobre uma eventual demora da justiça eleitoral no caso envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de que a inteligência do governo havia interceptado mensagens do Primeiro Comando da Capital (PCC) orientando voto em Guilherme Boulos (Psol), que perdeu a disputa para Ricardo Nunes (MDB) na capital.

"Nós estamos dando o resultado de uma eleição de 33 milhões de eleitores nas urnas, 2 horas e 15 minutos depois do início do fechamento das urnas. Acho que realmente um caso significa apenas um atestado do êxito da justiça eleitoral. Um caso de 51 municípios com mais de 30 milhões de eleitores, convenhamos que é uma justiça que funciona muito bem", afirmou.

Após a declaração de Tarcísio, sem provas, indicando o apoio do crime organizado a Boulos, a campanha do pessolista ajuizou uma ação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para pedir a inelegibilidade do governador e do prefeito reeleito. Também protocolou uma notícia-crime no TSE por "divulgação de fatos falsos durante campanha eleitoral".

Cármen Lúcia reiterou que os próprios jornalistas presentes na coletiva informaram que a questão já havia sido judicializada e que, por isso, não comentaria o caso. "A justiça eleitoral tem prazos curtíssimos e será dada a resposta. Fosse um país onde ficam meses ou semanas para dar a notícia, eu acho que até seria razoável essa ilação de que fica a impressão (de que a justiça eleitoral não agiu). Essa é a impressão, realmente, que eu acho que não tem nenhum embasamento", disse.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.